quarta-feira, 1 de fevereiro de 2023

Isaque, a prefiguração de Cristo

Texto de referência: Gênesis 22:1-14


Quando lemos sobre Abraão e Isaque, quando Deus pediu a Abraão o seu filho em sacrifício, é muito comum exaltarmos a fé de Abraão em não negar seu filho a Deus. Mas muitas vezes nos esquecemos da fé de Isaque em se doar como sacrifício.

Isaque nasceu ouvindo a sua história. Sabia que ele era filho da promessa e que a partir dele seria criada uma descendência de povos. Assim como Abraão, Isaque também cria nessa promessa. Mas de repente, eles sobem a uma caminhada de três dias a um monte, e durante a caminhada, surge o questionamento de onde estaria o animal a ser sacrificado.

Abraão em algum momento revelou a Isaque que o sacrifício na verdade era ele. Abraão já era idoso, Isaque bastante jovem, certamente Isaque poderia ter resistido a morrer ali, ter fugido, algo assim. Mas ele não o fez, pelo contrário, ele que carregou em suas próprias costas a lenha do sacrifício, aceitou ser amarrado e ser sacrificado.

Não precisou. Um cordeirinho já estava atrás deles, para ser colocado no lugar de Isaque. Na verdade, o verdadeiro Cordeiro já estava preparado para o único sacrifício humano aceitável a Deus, e aquela cena era apenas a prefiguração do que aconteceria milhares de anos depois. O homem perfeito, sem pecados, como um cordeiro, levaria sobre si a própria cruz na qual seria pregado. E dessa vez o sacrifício se consumou. Não tiraram a sua vida, Ele próprio se entregou.

Isaque prefigurava a Cristo (Gálatas 4:24-25). Isaque não foi sujeitado por Abraão, ele mesmo aceitou ser sacrificado como forma de obediência a Deus, sabendo no fundo que Deus ainda assim cumpriria as suas promessas feitas. Isaque nos é exemplo de obediência e fé, mas também de sujeição aos planos de Deus, bem maiores que os nossos.

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