segunda-feira, 14 de dezembro de 2020

Os frutos gerados a partir das tribulações

Texto-base: Romanos 5:2-5


O mundo jaz no maligno (1 João 5:19b), mas por meio do sacrifício de Jesus fomos justificados pela fé, e a partir de então temos a esperança da ressurreição, o que nos alegra. Mas o apóstolo Paulo diz que não apenas devemos nos gloriar no porvir, mas podemos nos alegrar no presente, mesmo que estejamos enfrentando tribulações. Quando ele diz que nos gloriamos nas próprias tribulações, não significa que devemos agradecer pelos problemas que enfrentamos, mas nos alegrar pelos frutos que essas tribulações geram em nós. Ele cita três frutos gerados a partir das tribulações, elencados a seguir.

O primeiro fruto é a perseverança. Perseverar é continuar, é permanecer firme. As promessas de Deus, ditas em meio às dificuldades, nos forçam a permanecer crendo que Deus virá ao nosso encontro. Aprendemos a perseverar quando temos motivos ao nosso redor que nos impulsionam a desistir, mas não o fazemos. E essa atitude não se dá por teimosia, mas por fé Naquele que cuida de nós e nos fez promessas.

A perseverança produz experiência. À medida que enfrentamos as dificuldades vamos amadurecendo. Erros cometidos anteriormente já não o são, e a cada vez que perseveramos e não desistimos, ficamos mais amadurecidos na fé.

O terceiro fruto é a esperança, produzida através da experiência. Amadurecemos quando não tememos mais diante de qualquer problema. A esperança gera em nós uma certeza de que tempestades não duram para sempre e que Deus vem ao encontro daqueles que confiam Nele.

Paulo conclui dizendo que a esperança não traz confusão, pois temos em nosso coração o amor de Deus, derramado através do Espírito Santo. A certeza que Deus nos ama dissipa todo o medo e toda confusão.

Temos muitos motivos para nos alegrarmos, mesmo vivenciando as mais duras provações. Com Deus ao nosso lado, elas não são motivos para nossa destruição, mas instrumentos que nos levam a crescer. 


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