segunda-feira, 28 de agosto de 2023

O louvor e a Palavra de Deus: instrumentos poderosos para vencer as guerras

 Nos seus lábios estejam os altos louvores de Deus, nas suas mãos, espada de dois gumes,  para exercer vingança entre as nações e castigo sobre os povos; Salmos 149:6‭-‬7


O Salmos 149 é um lindo convite a louvar ao Senhor com cânticos, com danças e instrumentos. O salmista conclama aos santos para, através do louvor, se alegrarem em Deus.

Ele ressalta que para eles (os santos), o louvor ao Senhor deve estar em seus lábios, enquanto em suas mãos devem estar uma espada de dois gumes, a fim de que povos e autoridades pagãs fossem destruídos.

Assim, o salmo se mescla, passando de um convite ao louvor para um convite também à batalha. Uma batalha não necessariamente precisa estar longe do louvor, pelo contrário, através dele podemos vencer batalhas, como ocorreu com Josafá. Ao lermos a história, vemos que enquanto ele e o seu povo louvavam, Deus concedeu vitória diante dos adversários.

Mas é preciso também usar a espada, que é de dois gumes, conforme destaca o salmista. A Bíblia cita em outro texto uma espada de dois gumes, em referência à Palavra de Deus. Ela é instrumento de guerra, conforme aponta Paulo quando sugere uma armadura espiritual aos crentes (Efésios 6:17).

E assim se descobrem duas estratégias poderosas em Deus para vencermos as batalhas: o louvor e a Palavra de Deus. Enquanto o louvor exalta a grandeza de Deus, Aquele que peleja por nós, a Palavra nos orienta acerca de como nós devemos lutar. A vitória é dada por Deus, mas somos nós que estamos no campo de batalha, e por isso necessitamos da Palavra conosco para guerrear.

O convite neste dia é para nos apegarmos ao louvor e à Palavra, e assim vencermos todas as batalhas.

sexta-feira, 25 de agosto de 2023

A restauração que vem de dentro para fora

 Texto de referência: Ezequiel 36:24-38


Durante todo o tempo que o povo de Deus esteve no exílio Deus enviou profetas para denunciarem os pecados que eles cometeram que fizeram com que eles fossem exilados e perdessem a terra dada por Deus como herança.

Mas além das palavras de repreensão, Deus também enviou tais profetas para levarem palavras de esperança. No livro de Ezequiel estão contidas essas profecias de esperança.

Deus revela ao povo que o exílio teria fim e que as nações que os escravizaram receberiam o juízo de Deus por agirem com soberba em castigar o povo. E nesse intervalo o povo também seria restaurado e lhes seria restituída a terra. Mas essa restauração começaria primeiramente no interior daquele povo, com o Senhor limpando eles das suas iniquidades. Eles passariam a abominar o pecado, ao invés de amá-lo.

O Espírito de Deus desceria sobre eles e eles passariam a ter um coração obediente a Deus.

A partir dessa transformação, viria sobre eles abundância também financeira, nas suas plantações e a fome que assolava as nações não teria poder sobre eles. Aquela terra completamente destruída e abandonada seria comparada ao Jardim do Éden, completo e com a presença de Deus.

Percebemos que a primeira parte dessa restauração estava no interior. O pecado seria retirado e o Espírito Santo desceria. Após isso, o exterior seria modificado e as nações ao redor veriam o que Deus havia feito.

Nos dias de hoje muito se fala sobre restauração: de casamentos, de vida financeira, de restauração do emocional, mas esquecemos que antes de Deus restaurar aquilo que vemos, ele trabalha internamente. Muitas pessoas vão às igrejas para buscarem uma bênção de Deus, mas só estão ali por isso, não querem arrepender-se dos seus pecados, não querem uma vida com o Espírito Santo, só querem ver cumpridos seus anseios materialistas e humanos.

O primeiro passo para uma restauração completa está em buscarmos a Deus e arrependermos dos nossos pecados. Então, com um coração aberto à obediência da Palavra, Deus começa a fazer mais por nós e abrir portas para bênçãos terrenas. Quando esse processo se inverte, corremos o risco de abandonar a Deus quando adquirimos o que precisamos.

Deus tem prazer em nos abençoar, mas Ele se agrada muito mais em que busquemos a Ele de todo o coração, com contrição e arrependimento, buscando obedecê-Lo. Só assim teremos a plenitude do que Deus tem para nós.

quarta-feira, 9 de agosto de 2023

Como superar as tragédias da vida

Textos de referência: Romanos 8:15; 18; 28; 38-39.


Gostaríamos de acreditar que tragédias não acontecem com aqueles que servem a Deus, mas o fato é que tragédias podem acontecer com todas as pessoas, servindo a Deus ou não.

Mas há um alento para aqueles que confiam em Deus - as tragédias, por piores que sejam, não podem nos derrotar. Na verdade, a intenção do diabo ao agir através de uma tragédia é derrubar os servos de Deus, mas com Deus ao nosso lado, podemos superar os momentos difíceis e sempre extrair um propósito deles.

O livro de Romanos no capítulo 8 nos traz palavras de esperança que nos confortam. Primeiro o Senhor nos diz que os sofrimentos que passamos agora não se comparam à glória que há de ser revelada futuramente em nós. Apesar de todas as dores que possamos enfrentar nesta terra, sabemos que existe um lugar glorioso que nos aguarda, que é a eternidade com Deus.

O segundo aspecto diz respeito a saber que não precisamos temer nada, porque somos filhos de Deus. Não estamos largados nesta terra, somos filhos do criador de tudo, aquele que tem todas as coisas sob o seu controle. Nenhuma tragédia é maior do que Aquele que cuida de nós.

Além disso, todas as coisas têm o poder de cooperar para o nosso bem, isto é, ainda que enfrentemos as piores dificuldades, sabemos que Deus é poderoso para transformar elas em lições a serem aprendidas por nós.

Por fim, nada pode nos separar do amor de Deus. Durante as tragédias temos a tendência de pensar que Deus se esqueceu de nós e que não nos ama mais. Mas essa passagem vem nos lembrar que o amor de Deus por nós não encontra barreiras. Nada, nem mesmo o pior fato pode impedir que Deus nos ame.

Se compreendermos que existe uma glória maior que nosso sofrimento, que não precisamos temer, que mesmo os piores acontecimentos podem cooperar para o nosso bem e que nada pode nos separar do amor de Deus, podemos enfrentar todas as tribulações da vida com muito mais alento e esperança.

segunda-feira, 7 de agosto de 2023

Quem foi João Batista?

João Batista era filho de Isabel e Zacarias, ambas pessoas idosas, que tiveram o filho através de um milagre, pois Isabel era estéril e já havia perdido as esperanças de uma gestação.

João Batista cresceu no deserto, e isso provavelmente indica que seus pais faleceram quando ele ainda era bem jovem. A alimentação dele era um tanto excêntrica - mel e gafanhotos - e suas roupas confeccionadas a partir de peles de animais. 

Mas o que mais chamava a atenção em João era a sua ousadia em falar e denunciar o pecado. Quando batizava as pessoas no rio Jordão (e daí veio a origem do seu nome Batista), ele não temia denunciar os pecados dos fariseus, publicanos e da guarda romana. Também não temeu repreender Herodes por tomar a mulher do seu irmão, motivo que lhe custou a própria vida.

João Batista estava nas escrituras antes do seu nascimento, pois os profetas antigos prenunciaram que haveria um mensageiro que clamaria no deserto anunciando o Messias. Essa voz é referenciada nos evangelhos como sendo a pessoa de João Batista.

Além dessa profecia, falaram sobre João quando os profetas disseram que Elias voltaria (Malaquias 4:5; Mateus 11:14).

João foi um homem extraordinário. Foi o próprio Jesus que deu testemunho dele. Morreu como um mártir, por ter denunciado os pecados do rei, mas não se deixou curvar pelos falsos prazeres desta terra.


terça-feira, 1 de agosto de 2023

As bênçãos da união

Texto de referência: Salmos 133


Já dizia o ditado: "Nos pequenos frascos estão os melhores perfumes". Do menor capítulo da Bíblia podemos extrair grandes lições.

O Salmos 133 fala sobre como é bom que os irmãos vivam unidos. E faz duas comparações interessantes sobre as implicações de um viver dessa maneira.

Na primeira comparação, o autor diz que viver em união é como o escorrer do óleo sacerdotal, sobre a cabeça e sobre as vestes. O óleo indica unção, o que nos leva a crer que uma vida em união traz unção e autoridade sobre quem a pratica.

Na segunda comparação, uma vida em união é comparada ao orvalho que cai sobre o monte Hermon e que desce para os montes de Sião. O orvalho representa a vida, pois onde a chuva chega traz vida. Além disso, esse orvalho é abençoador, pois possui capacidade de regar tanto o monte Hermon quanto o monte Sião, mesmo eles estando tão distantes em termos geográficos.

Por fim, o salmista salienta que onde há união, existe bênção e vida, todas decorrentes da autoridade, unção e vida que a união pode nos proporcionar. 

Esse é o precioso ensinamento do Salmos 133, de que vale a pena viver em união, pois é ordenança do Senhor e é feliz quem o pratica.