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segunda-feira, 7 de agosto de 2023

Quem foi João Batista?

João Batista era filho de Isabel e Zacarias, ambas pessoas idosas, que tiveram o filho através de um milagre, pois Isabel era estéril e já havia perdido as esperanças de uma gestação.

João Batista cresceu no deserto, e isso provavelmente indica que seus pais faleceram quando ele ainda era bem jovem. A alimentação dele era um tanto excêntrica - mel e gafanhotos - e suas roupas confeccionadas a partir de peles de animais. 

Mas o que mais chamava a atenção em João era a sua ousadia em falar e denunciar o pecado. Quando batizava as pessoas no rio Jordão (e daí veio a origem do seu nome Batista), ele não temia denunciar os pecados dos fariseus, publicanos e da guarda romana. Também não temeu repreender Herodes por tomar a mulher do seu irmão, motivo que lhe custou a própria vida.

João Batista estava nas escrituras antes do seu nascimento, pois os profetas antigos prenunciaram que haveria um mensageiro que clamaria no deserto anunciando o Messias. Essa voz é referenciada nos evangelhos como sendo a pessoa de João Batista.

Além dessa profecia, falaram sobre João quando os profetas disseram que Elias voltaria (Malaquias 4:5; Mateus 11:14).

João foi um homem extraordinário. Foi o próprio Jesus que deu testemunho dele. Morreu como um mártir, por ter denunciado os pecados do rei, mas não se deixou curvar pelos falsos prazeres desta terra.


sábado, 8 de janeiro de 2022

Quando a dúvida vem: o episódio de João Batista

 Texto de referência: Lucas 7:18-28


João Batista foi um homem que viveu no deserto anunciando o reino de Deus e a vinda do Messias. Ele era primo de Jesus, apesar disso não O conhecia, provavelmente porque seus pais morreram quando ele ainda era criança. Apesar disso, quando Jesus chegou para ser batizado por João, ele não teve dúvidas de que Ele era o Messias. 

Ele confirmou isso ao dizer que Deus já o havia revelado que sobre quem descesse o Espírito Santo, ele era o que batizava com fogo. Além disso, enquanto Jesus era batizado, uma voz foi ouvida do céu, confirmando que Jesus era o Filho amado do Pai.

O ministério de Jesus crescia, enquanto o de João se findava, mas ele estava ciente disso e sabia que isso fazia parte do seu ministério aqui na Terra. Após algum tempo, João foi preso por Herodes, por denunciar os pecados do monarca. Nesse momento, João manda dois dos seus discípulos a Jesus para perguntar-lhe se Ele era realmente o Messias ou se eles deveriam esperar por outra pessoa.

Naquele momento, o que se percebe é que havia uma dúvida no coração de João, que antes estava tão certo de que Jesus era o Messias. Talvez João estivesse desolado por ter sido preso e estar em perigo iminente de morte, ou talvez ele estava com dúvidas porque Jesus não era exatamente como os judeus esperavam que Ele fosse.

De qualquer forma, naquele momento Jesus exaltou o nome de João diante das pessoas, reconhecendo que ele era um homem decidido pelo reino e desapegado das coisas terrenas. Colocou ele como mais do que um profeta e revelou que ele era o Elias que haveria de vir.

Assim como aconteceu com João, muitas vezes a dúvida entra em nosso coração. Mesmo conhecendo a Jesus, às vezes duvidamos da Sua capacidade sobre o mal. Quando a dúvida veio em João, Jesus não respondeu que Ele era o Messias, mas começou a operar diversos milagres de cura e libertação perante os seus discípulos, e ao final ele disse que feliz era aquele que não achasse em Jesus motivo de tropeço.

Quando a dúvida vem ao nosso coração, podemos olhar para trás e ver tudo o que Deus já operou por nós. Podemos abrir a Palavra e ver quantas maravilhas Ele já operou em favor das pessoas. Certamente o nosso coração será avivado novamente.

quinta-feira, 15 de abril de 2021

Os perigos do orgulho ministerial

Texto de referência: João 3:26-30


João Batista foi um homem fantástico, não apenas pela nossa visão humana, mas foi o próprio Jesus quem exaltou as suas características.

João era um homem desprendido. Vivendo no deserto, vestindo roupas de peles de animais e comendo mel silvestre e gafanhotos, ele não tinha medo de denunciar o pecado, até mesmo do próprio rei. Essa sua ousadia, inclusive, lhe custou a vida.

Com toda a sua humildade, João recebeu a honra de ser o precursor do Messias. Foi ele quem dizia acerca de Jesus: "Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo" (João 1:29). Jesus ainda não havia se manifestado publicamente, e João já entendia toda a Sua missão, tamanha a comunhão daquele homem com o Espírito de Deus.

Mas o ministério de João já estava cumprido. Agora, era a hora de Cristo se manifestar. Os discípulos de João, entretanto, não entendiam porquê as pessoas estavam indo rapidamente atrás de Jesus e deixando João de lado. Mas ele entendia perfeitamente, afinal, esse era o curso exato das coisas. João atraía as pessoas, falava de Cristo e essas iam até Ele. Ele sabia que o objetivo do seu ministério era elevar o nome de Cristo, e não o seu próprio.

Segundo João, tudo o que recebemos vem do céu, e se não damos glória a Deus, estamos negligenciando o favor de Deus em nos presentear com Seus dons.

O problema é que muitos cristãos não têm entendido isso. Muitos ministérios têm sido criados e se expandido de forma surpreendente. Quando isso ocorre, os líderes começam a exaltar o homem, ao invés de Deus. Temendo perderem os seus fiéis, muitos não denunciam mais o pecado. Se deslumbram com a glória dos aplausos e das plateias e não exaltam a glória e o poder de Deus quando acontecem os milagres.

O orgulho ministerial ocorre quando usurpamos o lugar da glória de Deus, trazendo a glória para o nosso ministério. João não se rendeu a isso. Ele sabia da sua real missão: pregar a Cristo e exaltar somente a Ele. O fim da soberba é a queda (Provérbios 16:18). Os perigos de nos deixarmos tomar pelo orgulho são iminentes. Deus jamais dividirá Sua glória com o homem.