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quinta-feira, 10 de fevereiro de 2022

Maria, a mulher que só queria estar aos pés de Jesus

 Texto de referência: Lucas 10:38-42


Existem três referências a Maria irmã de Lázaro na Bíblia. A primeira delas está em Lucas e relata uma visita que Jesus fez à sua casa. Marta também estava e Lázaro, apesar de não mencionado no episódio, provavelmente estava, pois parecia se tratar de um almoço entre várias pessoas.

Nesse dia, Marta estava cuidando das tarefas da casa, e Maria estava aos pés de Jesus, ouvindo seus ensinamentos. Isso indignou muito Marta, que veio reclamar de tal fato com Jesus. Com amor, Jesus ensinou a Marta que na verdade, quem estava certa era Maria, pois a melhor parte daquele momento festivo era a presença de Jesus ali.

Nos dias atuais, essa atitude de Maria seria completamente repudiada por nós, que a chamaríamos de preguiçosa e relapsa, mas Jesus não enxergou assim, pelo contrário, Ele a elogiou. Isso não significa que Jesus seja contra o fato de organizarmos a nossa casa, pelo contrário, é a Bíblia que manda que as mulheres sejam boas donas de casa. O que Ele quis nesse episódio nos deixar como lição é acerca das nossas prioridades.

Maria estava diante do próprio Deus, e ela entendeu isso. Nesse sentido, Maria percebeu que se ocupar com as coisas da casa e deixar de desfrutar da Sua presença não era a melhor escolha. Maria tinha sede pela presença de Deus e demonstrou isso ao deixar tudo para trás para estar aos pés de Jesus.

Em um mundo onde tantas preocupações tomam a nossa mente, onde a vida tem sido tão agitada, precisamos dessa serenidade que Maria nos passa, onde nós vamos deixar tudo por fazer, para estar aos pés de Jesus e desfrutar da Sua agradável presença.


Mais sobre esse assunto em: https://santidadenapalavra.blogspot.com/2020/12/pouco-nos-e-necessario.html?m=1



sexta-feira, 14 de janeiro de 2022

O verdadeiro propósito dos milagres: a cura da sogra de Pedro

Texto de referência: Mateus 8:14-15


Todos os milagres de Jesus nos ensinam verdades, e o principal propósito de todos eles é ativar a nossa fé em Deus. Mas existem ensinamentos particulares em cada episódio de milagre. E na cura da sogra de Pedro podemos aprender alguns ensinamentos preciosos.

Para Deus não importa o tamanho do problema, Ele resolve a todos. Jesus efetuou diversas curas em Sua passagem à Terra, desde cura de doenças impossíveis de solução humana, como cegueira e paralisia, até a cura de uma simples febre, como foi o caso da sogra de Pedro. Se precisamos de um agir de Deus, seja para coisas grandes ou pequenas, podemos crer que Ele pode e quer nos curar.

Mas o que mais me chama a atenção nesse milagre é que após a cura, a sogra de Pedro tomou duas atitudes importantes, ela se levantou e passou a servir a Jesus.

Após a cura, ela não permaneceu no estado de prostração, mas ela se levantou. Há muitas pessoas que, mesmo recebendo o milagre, não conseguem sair da frustração constante em que vivem. O milagre vem para nos levantar e nos fazer viver o melhor de Deus para nós.

Após se levantar, ela passou a servir a Jesus. Este também é um propósito de todo milagre, nos trazer para mais perto de Deus. Acontece que muitas pessoas têm seguido o caminho inverso, ao invés de se aproximarem de Deus após receber a bênção, elas se afastam de Deus.

A sogra de Pedro entendeu o propósito do milagre que ela recebeu. Será que temos entendido também o propósito dos milagres que Deus tem operado em nossas vidas?

quarta-feira, 12 de janeiro de 2022

Os três vieses da tentação

 Texto de referência: Mateus 4:1-11


A tentação é uma arma que o diabo usa para nos afastar do Senhor. Deus não tenta a ninguém, apesar disso, todos nós em diversos momentos da nossa vida enfrentamos tentações. O próprio Jesus foi tentado, e isso reforça o que acabamos de refletir, de que nós não estamos isentos da tentação.

O episódio da tentação de Jesus apresenta diversas reflexões, mas eu gostaria de atentá-los ao fato de que foram três momentos distintos de tentação, cada um com uma característica central diferente.

No primeiro momento, vemos o diabo tentando Jesus a transformar pedras em pães. Esse fato se torna ainda mais relevante ao sabermos que Jesus estava há quarenta dias sem comer e por isso estava com fome. Essa primeira tentação nos mostra um caminho usado pelo diabo para nos tentar: a tentação de resolvermos as coisas do nosso jeito. Jesus poderia fazer surgir do nada um banquete para ele, mas naquele momento ele precisava manter o seu jejum. Quando o diabo o deixou, os anjos serviram a Jesus um grande banquete. Não precisamos resolver as coisas do nosso jeito e obedecer ao diabo. A forma que Deus utiliza para resolver as coisas para nós é correta e eficaz.

No segundo momento, o diabo tentou Jesus a pular da parte mais alta do Templo, e até alegou que Deus o protegeria se Ele assim fizesse. Todavia, esta tentação queria levar Jesus ao sensacionalismo, caminho que nunca foi seguido por Ele. Pelo contrário, Jesus sempre enfatizou que não era Seu propósito chamar a atenção ao operar os seus milagres, mas levar o Evangelho da Salvação. Como cristãos, somos também tentados a seguir caminhos de sensacionalismo, buscando projetar a nossa imagem pessoal, em detrimento da glória de Deus.

No último momento, o diabo tentou Jesus a se prostrar perante ele e adorá-lo, em troca de glórias e riquezas. Esse é o último viés que o diabo tentou Jesus e que frequentemente procura nos tentar, a busca frenética e descontrolada por glória e riquezas.

Jesus não caiu em nenhuma destas tentações, pois o Seu espírito estava fortalecido e o Seu foco estava no propósito confiado a Ele pelo Pai. O Senhor nos prometeu que já nos deu o escape para vencer todas as tentações às quais formos submetidos (1 Coríntios 10:13). Não precisamos temer a nenhuma delas, pois como Jesus venceu, nós também podemos vencer.

sábado, 8 de janeiro de 2022

Quando a dúvida vem: o episódio de João Batista

 Texto de referência: Lucas 7:18-28


João Batista foi um homem que viveu no deserto anunciando o reino de Deus e a vinda do Messias. Ele era primo de Jesus, apesar disso não O conhecia, provavelmente porque seus pais morreram quando ele ainda era criança. Apesar disso, quando Jesus chegou para ser batizado por João, ele não teve dúvidas de que Ele era o Messias. 

Ele confirmou isso ao dizer que Deus já o havia revelado que sobre quem descesse o Espírito Santo, ele era o que batizava com fogo. Além disso, enquanto Jesus era batizado, uma voz foi ouvida do céu, confirmando que Jesus era o Filho amado do Pai.

O ministério de Jesus crescia, enquanto o de João se findava, mas ele estava ciente disso e sabia que isso fazia parte do seu ministério aqui na Terra. Após algum tempo, João foi preso por Herodes, por denunciar os pecados do monarca. Nesse momento, João manda dois dos seus discípulos a Jesus para perguntar-lhe se Ele era realmente o Messias ou se eles deveriam esperar por outra pessoa.

Naquele momento, o que se percebe é que havia uma dúvida no coração de João, que antes estava tão certo de que Jesus era o Messias. Talvez João estivesse desolado por ter sido preso e estar em perigo iminente de morte, ou talvez ele estava com dúvidas porque Jesus não era exatamente como os judeus esperavam que Ele fosse.

De qualquer forma, naquele momento Jesus exaltou o nome de João diante das pessoas, reconhecendo que ele era um homem decidido pelo reino e desapegado das coisas terrenas. Colocou ele como mais do que um profeta e revelou que ele era o Elias que haveria de vir.

Assim como aconteceu com João, muitas vezes a dúvida entra em nosso coração. Mesmo conhecendo a Jesus, às vezes duvidamos da Sua capacidade sobre o mal. Quando a dúvida veio em João, Jesus não respondeu que Ele era o Messias, mas começou a operar diversos milagres de cura e libertação perante os seus discípulos, e ao final ele disse que feliz era aquele que não achasse em Jesus motivo de tropeço.

Quando a dúvida vem ao nosso coração, podemos olhar para trás e ver tudo o que Deus já operou por nós. Podemos abrir a Palavra e ver quantas maravilhas Ele já operou em favor das pessoas. Certamente o nosso coração será avivado novamente.

domingo, 7 de fevereiro de 2021

Os perigos da religiosidade

 Texto-base: Gálatas 5:1-5


O pecado é um grande obstáculo que nos impede de chegarmos a Deus, todavia, existe também outro obstáculo tão nocivo quanto o pecado: a religiosidade. Pelo fato dela ser mascarada de performance para Deus, ela tem o poder de nos enganar, nos fazendo acreditar que servimos a Deus de verdade, quando na verdade , servimos apenas os preceitos religiosos.

Os judeus viveram isso. A lei de Moisés estava tão latente na maneira como eles serviam a Deus, que eles não adoravam mais a Deus, mas viviam presos em rituais severos do judaísmo, e acreditavam que tais rituais os fariam serem próximos de Deus.

Mas então chega Jesus. Um homem que praticava a lei sem se sujeitar a ela. Acolhia as prostitutas, tocava em leprosos, sentava-se com os cobradores de impostos. O seu propósito não era abandonar a lei, mas nos mostrar que não devemos viver como escravos dela.

Quando os cristãos da Galácia, os chamados Gálatas, queriam circuncidar-se para receberem a salvação, o apóstolo Paulo os lembrou de que se eles cumprissem esse ritual, Cristo para eles não teria função. Se eles passassem a viver para a lei, o propósito da graça estaria anulado.

Hoje, os preceitos religiosos que nos aprisionam não são as regras do judaísmo, mas rituais criados no decorrer da história do cristianismo. Mas, como saber se o que estou praticando é religiosidade? Tudo o que nos faz acreditar que é a técnica que nos aproximará de Deus, é preceito religioso. O oposto da lei é a graça. Então, quando fazemos crendo que será aceito não pelo mérito do que fazemos, mas pelo amor que tem por nós quem recebe o que fazemos, estamos no âmbito da graça.

Paulo estava preocupado com os Gálatas pelo retrocesso que aquela comunidade estava vivendo, pois após terem recebido e experimentado da graça, estavam se submetendo novamente aos preceitos da lei.

A religiosidade é tão perigosa porque ela tem a capacidade de cegar aqueles que a praticam. Como ela vem com a aparência de obras para Deus, o religioso não enxerga as coisas como realmente são, pelo contrário, acredita que as suas obras o justificam. 

Que possamos clamar a Deus a sua misericórdia para nos livrar da religiosidade, pois tão prejudicial quanto o pecado, ela nos afasta de Deus e anula o maior presente que recebemos de Deus: a salvação pela graça.