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quinta-feira, 17 de março de 2022

O fariseu e o publicano

 Texto de referência: Lucas 18:9-14


Viver confiando em nossos próprios atos de justiça é um dos diversos erros graves que a Bíblia condena. Em sua passagem pela terra, Jesus criticou muito os fariseus, e um dos erros deles apontados por Jesus foi justamente esse, de acharem que eram justos demais pelas obras que praticavam.

Para ilustrar esse fato, Jesus apresentou a parábola de um fariseu e um publicano, onde ambos foram ao templo para orar.

A primeira oração revelada foi a do fariseu. Nas palavras de Jesus, ele orava de si para si mesmo, dizendo a Deus que lhe dava graças por dar o dízimo, jejuar, e não ser como os demais homens pecadores, ladrões, injustos, etc., Inclusive, o fariseu agradeceu por não ser como o publicano.

O publicano, todavia, não ousava nem mesmo levantar os olhos, e envergonhado, reconhecia os seus pecados e pedia perdão ao Senhor. Jesus concluiu dizendo que o publicano voltou justificado para sua casa, enquanto que o fariseu não obteve esse favor.

Apesar de ser uma parábola, percebemos o quanto essa situação ocorre na vida real, inclusive começando por nós mesmos. Somos muito inclinados a achar que as nossas boas obras nos justificam perante Deus, mas o fato é que nada do que fizermos será suficiente para sermos justos perante Deus, pois a nossa natureza é pecadora e, ainda que nos esforcemos para não pecar, isso é impossível, pois o pecado faz parte desse mundo em que vivemos.

Mas então como desfrutaremos das promessas para os justos se os nossos atos não nos tornam justificados? A verdade é que somos justos e podemos desfrutar de todas as promessas de Deus para nós, mas isso só é possível porque o sacrifício de Jesus na cruz por nós nos justificou.

Nos tornamos justos não pelos nossos atos, mas porque alguém sem nenhum pecado se tornou um sacrifício vivo pelos nossos pecados. Por isso o fariseu não saiu do templo justificado, mas o publicano sim, porque este último reconheceu que era pecador, que não merecia o perdão, mas que se ele recebesse a misericórdia de Deus poderia ser perdoado.

Um coração soberbo Deus não ouve, mas um coração quebrantado e contrito acha graça e perdão diante d'Ele.

domingo, 21 de fevereiro de 2021

A fé morta

Texto-base: Tiago 2:14-26


Vivemos em uma sociedade de pouca fé. As pessoas, entristecidas pela maldade humana, não têm mais fé, não crêem em nada, e assim esvaziam mais e mais as suas almas. Mas ainda existem alguns que dizem ter fé. Se perguntarmos às pessoas se elas crêem em Deus, muitas dirão que sim. Mas o livro de Tiago nos diz que não basta apenas crer, é preciso provar que cremos.

Ele fala acerca de uma fé que não tem obras, e diz que essa fé é morta. A fé não se expressa apenas por palavras, mas por atitudes. Dizer que crê em Deus é fácil, até demônios crêem. Apesar de ser forte essa expressão, é a verdade, pois não basta apenas crer. Quem é de Deus mostra a sua fé pelas suas atitudes, não apenas por palavras.

Por exemplo, dizer que tem fé, mas não ajudar um irmão necessitado não nos traz proveito. A verdadeira fé nos faz agir em prol do outro, nos impulsiona a fazer o bem todas as vezes que tivermos oportunidade.

Abraão também teve sua fé provada. Ao oferecer Isaque como sacrifício a Deus, ele provou crer que Deus era Soberano e que ele estava debaixo da Sua divina autoridade. Quando tomou essa atitude, ele mostrou a Deus que tinha fé, e por isso foi chamado Seu amigo.

Por fim, assim como um corpo sem espírito não se aproveita, uma fé sem obras também não. O nosso lugar enquanto cristãos não é com aqueles que dizem ter fé apenas por dizer, precisamos mostrar ao mundo a nossa fé, e isso não será feito apenas com palavras, precisamos demonstrar atitudes de verdadeiros cristãos, compromissados com o Evangelho da justiça e da verdade.

segunda-feira, 2 de novembro de 2020

Fé e obras

Texto base: Tiago 2: 17-18

"Assim também a fé, se não tiver as obras, é morta em si mesma. Mas dirá alguém: Tu tens a fé, e eu tenho as obras; mostra-me a tua fé sem as tuas obras, e eu te mostrarei a minha fé pelas minhas obras."

A fé sem obras é morta, mas as obras sem fé também não salvam. Se alguém diz que crê em Deus, é preciso que ele prove isso com obras, não somente com palavras. Se nós professamos a nossa fé em Deus, ora ou outra Ele irá  nos cobrar essa fé que dizemos ter, como ele cobrou de Abraão quando ele saiu de sua terra sem saber para onde ia, confiando que Deus iria lhe dar a terra que estava prometendo. Também provou a fé de Abraão quando este se dispôs a sacrificar o seu filho Isaque, crendo que Deus poderia até mesmo ressuscitá-lo dos mortos (Hebreus 11). 

E uma das coisas que mais provam a nossa fé é o nosso procedimento em nossa vida cotidiana. A maneira como nos comportamos e agimos prova se realmente cremos em Deus ou se estamos dizendo isso somente da boca para fora.

Entretanto, se a fé sem obras é morta, as obras sem fé também não salvam ninguém. Existem pessoas que são de comportamento excelente perante a sociedade, pessoas éticas, corretas, e que fazem caridade aos mais necessitados, mas não creem em Deus. Fazem o que é certo, mas não creem que há um Ser Supremo que olha as nossas atitudes e é galardoador dos que buscam a Ele.

As suas boas obras, por maiores que sejam, não poderão salvá-lo, pois o único que pode salvá-lo é Jesus. Como diz em Atos 4:13 “E em nenhum outro há salvação, porque também debaixo do céu nenhum outro nome há, dado entre os homens, pelo qual devamos ser salvos”.

Assim, se não cremos em Jesus, também não podemos ser salvos. Todavia, crer em Jesus não se limita a apenas acreditar em sua existência. A Bíblia nos diz que não basta só crer que ele existe, pois isso até os demônios creem (Tg 2:19). Crer em Jesus é muito mais que isso, é obedecê-lo, como diz em João 14: 12 “Na verdade, na verdade vos digo que aquele que crê em mim também fará as obras que eu faço.” Se nós cremos em Jesus devemos viver de acordo com seus ensinamentos, isso é verdadeiramente ter fé.