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quarta-feira, 4 de maio de 2022

O evangelho da transformação

Texto de referência: Isaías 61:1-3


O trecho bíblico de Isaías 61:1-3 é uma palavra que podemos denominar de esperança. O profeta começa dizendo que o Espírito do Senhor está sobre o Ungido de Deus para pregar as boas novas. Essa é a essência do evangelho, dar boas notícias.

E esse evangelho das boas novas, pregado pela unção do Espírito, traz transformação. Esses três versículos trazem diversas situações contrastantes, as quais são superadas por aqueles que têm o evangelho. 

Primeiramente, as boas novas do evangelho trazem cura àquele que está ferido. Ferido na alma, mas também no corpo.

Traz também liberdade ao que está cativo e abre as cadeias àquele que está preso. Perceba que temos aqui dois tipos de cerceamento da liberdade. Em um tipo, a pessoa está escrava de alguém e na outra ela está dentro de uma prisão. O evangelho tem poder para nos trazer liberdade acerca de ambas as situações, tanto para nos tirar de qualquer opressão do inimigo, quanto para nos livrar de cadeias que nos aprisionam.

Por fim, o evangelho nos traz beleza em lugar de cinzas, alegria em lugar de pranto, louvor em lugar de opressão, tudo isso para que sejamos reconhecidos como povo de Deus e o nome d'Ele seja glorificado em nós.

Isaías não fala acerca de si mesmo, mas prenuncia a vinda de Jesus. Esse Ungido sobre quem repousa o Espírito para trazer tudo isso a nós é o Senhor Jesus, é ele mesmo quem diz isso (Lucas 4:18-21). Ele veio para que o Evangelho das boas novas fosse vivido. Através de Jesus temos essa transformação que o Evangelho pode nos trazer.

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2021

O poder do Evangelho não reside em sabedoria humana

 Texto-base: 1 Coríntios 2


O apóstolo Paulo foi um grande pregador da Palavra. Antes de sua conversão ele era um fariseu, instruído pelo mestre Gamaliel. Dessa forma, provavelmente Paulo era muito eloquente e sabia utilizar bem as palavras. 

O apóstolo Pedro também foi um grande pregador. Apenas dois dos seus discursos relatados na Bíblia foram suficientes para converter cinco mil pessoas. Todavia, Pedro era um homem de pouquíssima instrução escolar e sem habilidades intelectuais (Atos 4:13). 

Como explicar a intrepidez para pregar desses dois homens tão diferentes em termos de instrução? O apóstolo Paulo explica isso em 1 Coríntios 2. Ele relata aos cristãos que quando estava entre eles, não falava com uma linguagem culta ou intelectualizada, mas decidiu agir como se não soubesse de nada, para que eles fossem ensinados pelo Evangelho da cruz, não por ele. Ainda, o Evangelho por ele pregado não consistia em palavras, mas no poder do Espírito.

Quando Pedro foi preso após fazer um dos seus discursos, os religiosos perguntaram com qual poder ou em nome de quem eles faziam isso. Então Pedro, cheio do Espírito Santo, lhes respondeu que ele fazia isso em nome de Jesus. O propósito da pregação era Jesus, e o poder para pregarem lhes era dado pelo Espírito.

Paulo nos fala que existem mistérios das revelações de Deus, e eles apenas nos são revelados pelo Espírito, o qual penetra até mesmo as profundezas de Deus.

Tudo isso nos faz enxergar que não há revelação da Palavra se não for pelo Espírito. Mas não apenas para quem prega. Paulo termina esse capítulo dizendo que as coisas espirituais apenas se discernem espiritualmente. Se para falar temos que ter o Espírito, para entender também.

Muitos pregadores estão tentando convencer as pessoas utilizando as suas palavras, muito lindas por sinal, mas que não surtem efeito porque não são reveladas pelo Espírito, mas pela sua sabedoria humana.

Ao pregarmos, temos que nos esvaziar dos nossos conhecimentos seculares, deixando que prevaleça o saber de Deus em nós. E temos que entender que se não houver o poder do Espírito as nossas palavras serão meras palavras.