sexta-feira, 5 de fevereiro de 2021

Hamã: a soberba precede a ruína

 Texto-base: Ester 3

O livro de Ester narra uma linda história em que se tem três personagens centrais: Ester, uma órfã judia que se tornou rainha, Mordecai, o judeu temente a Deus que criou Ester, lutou para salvar o seu povo e se tornou grande no reino da Pérsia e Hamã, um homem malvado e ambicioso, que por se colocar como adversário do povo de Deus, foi sucumbido.

Não se sabe como ele chegou ao alto escalão da realeza, mas Hamã se tornou o segundo homem do reino, detendo apenas menos poder do que o rei. Ambicioso e arrogante, Hamã gostava de ser reverenciado pelas pessoas, que se prostravam quando ele passava. Entretanto, havia o judeu Mordecai, que não se prostrava quando ele passava, o que lhe deixou em estado de grande fúria. Para se vingar de Mordecai, Hamã elabora um plano diabólico, onde planeja exterminar todos os judeus das 127 províncias que haviam no reino persa.

A maldade de Hamã era tão intensa, que apesar de apenas Mordecai não lhe ser submisso, ele quis destruir todos os judeus. Na verdade, esse era um propósito satânico para destruir o povo de Deus. Entretanto, sabemos que qualquer tentativa de destruir o povo de Deus é frustrada desde a sua concepção, pois ninguém poderá destruir o povo escolhido do Senhor.

O rei, incitado por mentiras contadas por Hamã, decreta a morte dos judeus. Um decreto horrendo, que onde chegava causava espanto e desespero, pois aquele povo seria morto sem nenhum motivo aparentemente grave e de forma cruel, pois não teria o direito à defesa.

Sem estar plenamente satisfeito, Hamã tenta antecipar a morte de Mordecai, construindo uma forca para matá-lo. Na noite em que ia pedir a morte de Mordecai, o rei se lembra do livramento de morte que recebeu por intermédio de Mordecai e toma uma atitude para honrá-lo. 

Após isso, Hamã fica impedido de pedir ao rei a morte de Mordecai, e assim começa a sua queda. Quando a rainha Ester o chama para um banquete, ele se envaidece. Mas ele não sabia que na verdade o banquete da rainha tinha o propósito de desmascarar o seu plano diante do rei. Hamã é condenado à morte, e morre enforcado na própria forca que construiu para Mordecai. No dia da batalha dos judeus contra os seus adversários, os dez filhos de Hamã são mortos. 

E assim, termina a história de Hamã, um homem que tinha todas as armas para ser bem sucedido, mas que deixou a maldade e a arrogância dominarem seu coração. Ainda, tentou destruir o povo indestrutível pelo homem, o povo de Deus. Atentar contra o povo de Deus é insurgir contra o próprio Deus. Quem assim age, busca o juízo para si próprio.

Hamã é o exemplo de que o mal que plantamos para o outro nós mesmos colhemos. A vitória será sempre do povo de Deus. Não adianta tentar contra a obra do Senhor, pois Deus sempre vence. O povo de Deus pode chorar, como choraram os judeus, mas Deus sempre dará o escape. Quanto aos inimigos, serão derrotados para sempre.

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