Texto de referência: Gênesis 50:15-21
José, filho de Jacó, foi um homem que sofreu duros golpes na vida. Aos dezessete anos, por inveja dos seus irmãos, foi vendido ao Egito como escravo pelos próprios irmãos. Ali no Egito, trabalhou por alguns anos como funcionário de Potifar, um oficial do rei, até ser acusado injustamente de assédio a mulher deste e ficar preso por mais alguns anos.
Todo esse período durou treze anos, até que aos trinta anos, após decifrar um sonho do Faraó, rei do Egito, José é elevado ao mais alto escalão da corte e se torna governador do Egito, sendo a segunda maior autoridade do país. Todavia, apesar de agora viver como um homem livre, rico, reconhecido e admirado pelas pessoas, o passado de José ainda estava ali, em sua memória. Quando nasceu seu primeiro filho, Manassés, José disse que Deus o havia feito esquecer o sofrimento vivido na casa do seu pai (Gênesis 41:51). Na verdade, ele não havia sido curado, mas havia apenas esquecido.
Quando José reencontra seus irmãos, que vão até o governador do Egito sem saber que na verdade o homem era José, ali inicia o processo de cura pelo qual ele passaria. A princípio, vem à sua mente todas as maldades feitas pelos seus irmãos, mas depois, o Senhor começa a mostrar a José que na verdade tudo o que ele havia enfrentado era parte de um propósito de Deus para que seus irmãos fossem ao Egito e sobrevivessem ao grave período de fome pelo qual o mundo estava passando.
E nesse momento, José não relutou contra o que o Senhor estava lhe revelando. Ele poderia rebelar-se e preferir vingar-se dos seus irmãos a ser curado, ele tinha poder como governador para fazer isso, mas ele preferiu se deixar curar.
José abriu seu coração, perdoou os seus irmãos e os alentou acerca do propósito para o qual tudo aquilo havia acontecido. E a prova de que agora, José não havia esquecido seu sofrimento, ele havia superado o seu sofrimento, é que, quando Jacó morre e seus irmãos temem que ele faça algo contra eles, José os consola.
Somente uma pessoa curada é capaz de consolar outra.
Apesar de tudo o que José viveu, ele superou as suas dores e ao abrir seu coração ao Senhor e permitir que Ele trabalhasse nele, José experimentou a alegria de um espírito livre e curado. Que a vida de José nos seja exemplo para que também nós possamos nos abrir à cura do Senhor nas nossas vidas. As marcas do nosso passado não podem mais nos trazer dor, elas devem nos trazer propósito.
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