sexta-feira, 2 de agosto de 2024

O poder da rendição


Textos de referência: Mateus 15:21-28 e Marcos 7:24-30


Como cristãos ouvimos muito falar sobre a adoração, e quando nos vem essa palavra à mente logo lembramos de músicas, ou de palavras como “Aleluia”, ou então de mãos levantadas. Todos esses elementos podem ser expressões de adoração a Deus, mas também podem ser apenas gestos se não forem feitos de coração.

A verdadeira adoração a Deus está na nossa rendição a Ele. Adoramos a Deus quando nos rendemos, quando reconhecemos a nossa condição de fracos, pobres de espírito, pecadores e nos submetemos à sua graça para nos ajudar, nos salvar e nos perdoar. Quando reconhecemos que não temos o controle de uma situação difícil, mas que temos um Deus que possui esse controle.

Muitas vezes pensamos porque não temos alcançado ainda o favor do Senhor em alguma área que há tanto tempo temos clamado, orado, jejuado, e talvez o nosso milagre ainda não tenha chegado porque ainda não fizemos uma pequena coisa: nos rendido verdadeiramente a Deus.

O texto de hoje nos fala sobre uma mulher grega, das regiões de Tiro e Sidom, portanto, estrangeira, mas que mesmo distante dos territórios de Israel ouviu falar e creu no poder de Jesus. O problema daquela mulher era sua filha: estava terrivelmente endemoninhada. Não se sabe quanto tempo aquela mulher passava por aquela aflição, mas era tempo suficiente para que ela estivesse desesperada, a ponto de ao saber que Jesus estava em seu território, sair gritando atrás dele, clamando por sua ajuda.

Mas, o milagre aconteceu quando aquela mulher se prostrou a Jesus e O adorou. Ela se rendeu a Ele, se submeteu ao Seu poder, e mesmo Jesus parecendo ser ríspido com ela, a mulher mostrou a Ele que cria que o poder d'Ele era suficiente para agir independentemente de sua territorialidade e que sabia que a misericórdia de Jesus alcançava a todos, independente de seu passado ou de seus erros.

O demônio saiu de sua filha, mas não precisou Jesus mandar uma palavra de repreensão como o fez em outras vezes. O próprio Jesus disse que pelas palavras daquela mulher ela já poderia ir, pois o demônio já havia se retirado. Não pela palavra, mas pela atitude por trás daquela fala. Pela atitude de rendição, de reconhecimento do poder de Deus.

A mulher provavelmente não disse a Jesus “Aleluia” quando o adorou, ela se rendeu com a sua atitude, com a sua fé de que havia poder em Jesus, com a sua atitude de se prostrar mesmo Ele não tendo respondido inicialmente seu clamor. Ela se entregou de coração a Jesus, e o milagre na vida dela foi inevitável!


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