quinta-feira, 26 de setembro de 2024

Fazendo morrer a carne para que o espírito seja vivificado

 Texto de referência: 2 Coríntios 4:10-18


A dicotomia entre corpo e espírito é algo presente em diversas partes da Bíblia. Nesta parte das Escrituras, encontramos o apóstolo Paulo abordando sobre os desafios presentes em se fazer morrer aquilo que é carnal. Segundo ele, o verdadeiro apóstolo leva em seu corpo o morrer de Jesus, esperando ver a vida d’Ele manifesta neste corpo mortificado.

Existe aqui então uma comparação entre a morte e a vida, entre corpo e espírito, entre as coisas desta vida e as da eternidade. Quando o nosso corpo morre para Jesus, a vida d’Ele se manifesta em nós. 

Esse morrer externo faz com que o nosso exterior se desvaneça, entretanto, faz com que o nosso interior se fortaleça e se renove diariamente, afinal, o foco do apóstolo não estava no que se via, o qual possui caráter temporal, mas no que não se via, pois este último era eterno.

O que percebemos aqui é que, quando fazemos morrer o nosso corpo, na verdade estamos nos enchendo de vida. Todavia, deixar a carne de lado não é fácil, afinal, somos frequentemente tentados a satisfazê-la, deixando de lado o espírito.

Deveria ser o contrário, afinal, as coisas dessa vida são temporais, enquanto as coisas eternas são o que de fato vão prevalecer. Deus espera de cada ser humano esse entendimento, de que quando abrimos mão da carne, abrimos espaço para Deus trabalhar em nosso interior. 

sexta-feira, 20 de setembro de 2024

Reconciliação e justificação


A vinda de Cristo nessa terra sem dúvida foi um presente para todos nós. Aprendemos muito com Jesus, o Deus que se encarnou para nos ensinar a viver melhor. Mas a principal missão de Jesus aqui foi a de morrer por nós na cruz do Calvário.

Essa morte nos trouxe duas dádivas, de graça, que são a reconciliação e a justificação.

A justificação é um termo judicial que vem do grego e significa "declarar justo". Isso significa que a nossa justificação indica que perante Deus fomos considerados perdoados pelos nossos pecados. Através de Jesus, Deus abonou as nossas culpas e rasgou a cédula de dívida que tínhamos com Ele. Mas isso não foi de graça, o preço foi a própria vida de Cristo. Ele carregou sobre si os nossos pecados e por isso fomos justificados.

A segunda dádiva é a reconciliação. Quando o homem pecou no jardim do Éden, isso trouxe uma separação entre Deus e o homem. Deus estava muito perto do homem, todos os dias eles se encontravam na viração do dia, mas a partir do pecado, com a expulsão do homem do Éden, o jardim de Deus, o pecado gerou separação entre Deus e o homem.

Era preciso então reconciliar. E a ponte para essa reconciliação foi Jesus. Quando Ele deu a sua vida naquela cruz em favor de todos nós, o véu que causava separação foi rasgado e fomos reconciliados com Deus.

Como filhos de Deus, podemos desfrutar de todas essas bênçãos, a justificação e a reconciliação.