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sexta-feira, 22 de outubro de 2021

Não deixe de dar frutos, mesmo que você esteja no exílio

 Texto de referência: Jeremias 29:4-10


O exílio de Israel aconteceu no ano 586 a.C. durante o reinado do rei Joaquim, quando o povo de Judá foi levado para a Babilônia. Essa retirada do povo não ocorreu de forma única, mas foi acontecendo aos poucos, até que a quase totalidade dos judeus foi exilada.

Durante o período de exílio, muitos falsos profetas surgiram, enganando o povo, dizendo-lhes que o Senhor os tiraria rapidamente daquela situação. Mas a verdade dita pelo Senhor era de que aquele exílio duraria por muitos anos, mais precisamente por setenta anos.

Essa revelação era tão dura que não parecia ter vindo do Senhor, mas vinha. A perversidade e idolatria daquele povo eram muito grandes e eles precisavam ser tratados por Deus. Ele então alertou o povo através do profeta Jeremias que ali no exílio aquele povo deveria se esforçar para viverem a vida, afinal, o período exílico seria longo.

Diante disso, eles deveriam construir casas, plantar terras, casar, ter filhos e buscar viver em paz no lugar para onde eles foram mandados. O Senhor ainda reforça que Ele só queria o bem de todos eles, e que se eles cressem, no final daria tudo certo.

O que o Senhor queria dizer àquele povo era que a vida deles não podia parar pelo fato deles estarem exilados. Era preciso continuar a viver. Muitas pessoas têm vivido no exílio, mesmo estando em seu ambiente geográfico cotidiano. O exílio indica lugar de desconforto, fora da nossa situação normal.

Assim como o povo de Judá, o Senhor nos chama a viver, mesmo estando fora da nossa zona de conforto. É preciso frutificar para o reino d'Ele, é preciso fazer o bem, precisamos glorificar o nome de Jesus não importa onde e em qual situação estamos. A pandemia de Covid-19 não foi capaz de parar aqueles que estavam dispostos a viver, pelo contrário, muitos alcançaram lugares ainda mais altos e utilizaram do período pandêmico para crescer.

Deus está conosco em qualquer lugar que estivermos. A Sua presença nos capacita a fazer qualquer coisa, ainda que o ambiente nos seja desfavorável. O exílio não pode ser desculpa para pararmos. Prosseguir é a palavra de hoje.


quarta-feira, 17 de março de 2021

A Babilônia é terra do ensino, e o Egito a terra da rebeldia

 Texto-base: Jeremias 42:11-16


Por causa dos seus pecados recorrentes de desobediência, idolatria e irreverência, o povo de Judá é levado ao exílio da Babilônia. Ali, é profetizado que eles permaneceriam naquela terra por setenta anos. Apesar de estarem exilados, fora da sua terra, o Senhor lhes promete ser propício, fazendo com que obtivessem misericórdia do rei babilônico.

Todavia, mesmo debaixo de promessas, o povo não dá crédito aos profetas e prefere rebelar-se, indo ao Egito para tentar fugir do exílio. Mas o Senhor lhes adverte que se fossem ao Egito, a espada da Babilônia da qual queriam fugir, iria lhes alcançar ali. Eles não seriam abençoados no Egito, pois estavam em desobediência às ordens do Senhor. E foi o que aconteceu. O Egito acabou sendo dominado pela Babilônia, e aqueles que achavam que estariam seguros ali, acabaram mortos.

O povo não entendia que, mesmo estando na Babilônia seriam abençoados, pois aquele era o lugar que Deus tinha no momento para eles.

Em um sentido espiritual, Babilônia não significa apenas a terra do castigo, mas também a terra do ensino, onde somos moldados por Deus. Muitas vezes, precisamos estar fora do lar, longe do conforto, para aprender a estar mais perto de Deus.

Mesmo assim, muitos não entendem o processo de ensino do Senhor e se rebelam. O Egito é a terra da rebeldia. Precisamos entender que o processo de cura pode ser doloroso, mas é necessário. Rebelar-se contra o discipulado de Deus através do sofrimento, é tentar chegar a um destino utilizando falsos atalhos. Ao final, você não chegará ao destino e ainda correrá o risco de se acidentar no meio do percurso.

Não adianta tentarmos pular etapas, pois isso nos é prejudicial. É preferível passar pela Babilônia e ao final viver na presença de Deus do que ir para o Egito e morrer ali, como aconteceu com os judeus.

O processo de ensino de Deus em nossas vidas muitas vezes usa situações de desconforto com o intuito de nos fazer alcançar lugares maiores.