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sexta-feira, 19 de novembro de 2021

As etapas na vida de Abraão até o cumprimento da promessa

 E concebeu Sara, e deu a Abraão um filho na sua velhice, ao tempo determinado, que Deus lhe tinha falado. Gênesis 21:2


Abraão tinha setenta e cinco anos quando recebeu de Deus a promessa de que herdaria uma terra. Mas ele não herdaria sozinho, a sua descendência também. Acontece que Sara, dez anos mais jovem do que Abraão, era estéril, e por toda a vida eles desejaram um filho, que não veio.

Mas apesar de não ter nenhuma circunstância favorável ao cumprimento da promessa, Abraão creu, e isso agradou a Deus. Mas quando Abraão tinha oitenta e seis anos, Sara lhe propõe que ele se deitasse com a sua serva para que esta engravidasse dele. Abraão consentiu e isso lhe gerou diversas consequências.

Treze anos se passaram e nesse período não há referências bíblicas de nenhum diálogo entre  Deus e Abraão. Apenas aos noventa e nove anos, Deus aparece a Abraão, ordena-lhe que fosse perfeito em seus caminhos, muda o nome de Abraão e Sara (Abrão e Sarai eram seus nomes) e novamente renova a promessa feita anteriormente. Mas dessa vez, Deus estabelece o prazo de um ano.

Após um ano, conforme a Palavra do Senhor que não falha, Abraão e Sara, com cem anos e noventa, respectivamente, recebem o tão sonhado filho.

A vida de Abraão até o cumprimento da promessa foi definida em etapas. Apesar de sua fé inicial, durante esse período de vinte e cinco anos, Abraão esmoreceu algumas vezes e até mesmo falhou, mas quando aos noventa e nove anos Deus apareceu a ele, Abraão se mostrou disposto a obedecer. 

Quando Deus fala algo conosco, até que essa palavra se cumpra, muitas vezes precisamos cumprir diversas etapas. Cada etapa até a nossa vitória completa possibilita o nosso crescimento espiritual. E isso nos prepara para que estejamos maduros na fé para recebermos as bênçãos.

A maturidade que Abraão adquiriu permitiu que ele não retrocedesse na fé quando Deus lhe pediu Isaque em sacrifício. A disponibilidade de Abraão em obedecer mostrou o seu nível de intimidade e confiança no Senhor. E é essa maturidade que Deus também espera de nós. Que não venhamos a desanimar quando tivermos que enfrentar as etapas rumo às nossas bênçãos, pois cada etapa desse processo nos fará crescer e irá nos preparar da melhor maneira para recebermos o melhor de Deus para nós.

sexta-feira, 15 de outubro de 2021

Apenas crescer não basta, é preciso manter-de pé

 A terra virgem dos pobres dá mantimento em abundância, mas a falta de justiça o dissipa. Provérbios 13:23


O livro de Provérbios é vasto em conceder conselhos acerca de diversos assuntos e um deles é acerca de finanças. Se nos empenharmos em estudar finanças baseando-nos no livro de Provérbios, teremos muito sucesso.

O versículo acima nos fala acerca de uma terra que é virgem e por isso é bastante proveitosa para o plantio. Uma terra é virgem quando ainda não foi utilizada para o plantio e por isso possui boas condições agrárias.

Entretanto, apesar das condições favoráveis, toda a fartura produzida nessa terra é dissipada por falta de justiça. A justiça no âmbito do reino de Deus é a capacidade das pessoas em fazerem o que é justo, isto é, em praticar a palavra de Deus que é a própria justiça. Isso significa que a falta de justiça indica a ausência de retidão na vida.

Agora podemos nos aprofundar no verdadeiro sentido desse provérbio. O que o sábio quis dizer nesse versículo é que muitas vezes possuímos as condições favoráveis para crescer e até aproveitamos, mas as nossas atitudes erradas derrubam aquilo que construímos.

A Bíblia diz em Provérbios 24:3 que com sabedoria construímos a casa, mas é com inteligência que ela se mantém de pé. Apenas crescer não basta, é preciso manter esse crescimento de forma contínua. Não dá para desperdiçar aquilo que conquistamos. As nossas atitudes de sabedoria revelarão se aquilo que construímos irá se manter e essa sabedoria só adquirimos através de uma vida de obediência à palavra de Deus.


sexta-feira, 24 de setembro de 2021

Aprendendo a prosperar através da vida do rei Uzias

Texto de referência: II Crônicas 26:1-15


O rei Uzias foi um dos reis que Judá teve após a separação das tribos. Nesse período, havia uma instabilidade muito grande, pois enquanto alguns reis buscavam ao Senhor, outros O deixavam. O rei Uzias está incluído entre aqueles que serviram a Deus e no período do seu reinado, Israel experimentou um tempo de grande prosperidade.

A principal chave para a prosperidade nos tempos do rei Uzias foi o fato dele ter buscado ao Senhor. A Bíblia é clara ao dizer que enquanto Uzias buscou ao Senhor, Deus o fez prosperar. Em Deus estão as riquezas e honras do mundo inteiro. Deus nos criou para sermos prósperos. O problema é que estamos invertendo a ordem das coisas: primeiro queremos progredir na vida, para depois buscarmos o Senhor. E assim nos esquecemos de que o certo é, na verdade, o contrário: para progredir na vida, temos que buscar ao Senhor. Quem busca em primeiro lugar o Seu reino e a Sua justiça, tem em si todas as coisas acrescentadas (Mateus 6:33).

Mas buscar ao Senhor não implica em não fazermos mais nada em favor da nossa prosperidade. À medida que O buscamos, Deus vai nos concedendo sabedoria para tomarmos as decisões certas que nos trarão o progresso. Com a vida de Uzias, aprendemos algumas outras atitudes que esse homem tomou que levaram o seu reino a prosperar.

Uzias trabalhou para derrotar os seus adversários. Ele buscou enfraquecer aquilo que era contra ele. Aquilo que temos de ponto fraco tem que ser derrubado para que os pontos fortes possam sobressair. Para não ser atrapalhado  em seus planos, Uzias buscou eliminar os seus adversários.

Uzias também fortaleceu o seu exército. Se por um lado ele deveria enfraquecer os seus adversários, por outro lado, ele deveria fortalecer aquilo que era a favor dele. E assim aprendemos outra lição com o rei Uzias, fortalecer ainda mais os nossos pontos fortes. Aquilo que está em nosso favor deve ser alimentado, pois isso nos ajudará a crescer.

Por fim, Uzias buscou diversificar o seu crescimento, apostando em várias áreas. Ele não apenas equipou o seu exército, mas também fomentou a agricultura de Judá e investiu na tecnologia para aumentar o seu poderio bélico. Isso fez com que a fama de Uzias corresse até muito longe, fazendo com que até os seus adversários lhe dessem presentes.

Infelizmente, o rei Uzias no final da sua vida acabou desperdiçando toda a prosperidade que conquistou, por ter deixado o orgulho tomar conta de si, mas os tempos de prosperidade que ele vivenciou nos ensinam muito. A Bíblia é uma fonte que não pára de jorrar, o ensino que ela nos traz pode ser aplicado a todas as áreas da nossa vida. Que possamos aprender cada dia mais com a Palavra do Senhor e aplicar os seus ensinamentos para o nosso crescimento.