terça-feira, 8 de junho de 2021

Os passos para a caminhada da nossa libertação

 Texto de referência: Salmos 40:1-3


O Salmos 40, de autoria de Davi, é um hino de libertação. No início do texto, o salmista relata que esperou pacientemente no Senhor e que o Senhor o ouviu, quando ele clamou por socorro. Ele então relata sobre a situação na qual se encontrava, antes de receber o livramento: em um poço de perdição e em um ambiente de sujeira. Após a sua libertação, o Senhor o coloca sobre uma Rocha e lhe firma os passos. Por fim, o salmista foi revestido de atitudes de louvor e as pessoas ao seu redor que viram tudo o que aconteceu com ele, passaram a temer e confiar no Senhor.

Os três primeiros versículos deste salmo nos apresenta de uma maneira bastante sintetizada o caminho da libertação pelo qual muitas vezes percorremos.

O contexto do problema do salmista não é relatado, mas sem dúvida, a comparação da sua aflição a um poço de perdição e tremedal de lama revela que era algo bastante sério e incômodo. Para se ver livre do seu problema, o salmista toma algumas decisões.

A primeira atitude do salmista foi a de esperar com confiança no Senhor. A atitude de espera é uma demonstração de fé da nossa parte, pois revela que cremos que no momento certo Deus irá agir.

Ao esperar em Deus e também clamar por socorro, ele foi ouvido e liberto da sua situação dramática. A partir de então, ele experimenta um novo tempo, onde os seus pés são colocados sobre uma Rocha e os seus passos são firmados. Em geral, o processo de libertação não é restrito apenas ao livramento daquilo que nos aprisiona, mas sempre vem acompanhado de ensinamentos e situações permitidas pelo Senhor para nos fortalecer, a fim de que não sejamos aprisionados novamente. Ter os pés sobre a Rocha indica a confiança de que há alguém que nos guarda, e ter os passos firmes significa que não andaremos mais tropeçando.

Após esse processo, o louvor flui dos nossos lábios de uma maneira espontânea. A libertação tem o poder de despertar em nós atitudes e palavras de gratidão. Se fomos realmente libertos, haverá o reconhecimento da grandeza do Senhor, o nosso Libertador.

E por fim, a nossa libertação deve gerar o fruto do testemunho a fim de que outras pessoas vejam aquilo que o Senhor fez por nós, e sejam tocadas a servir ao Senhor e confiar n'Ele também nas suas adversidades. Isso significa que aquilo que vivemos não pode ficar só para nós, mas deve ser levado a outros que estão passando por problemas semelhantes aos nossos. Quando somos libertos e outras vidas não são edificadas a partir do nosso testemunho, o processo não gerou os devidos frutos.

O Salmos 40 é um hino de encorajamento. Mesmo enfrentando uma situação desesperadora, o salmista colocou sua confiança em Deus, que lhe deu o livramento. A partir de então, a sua vida foi mudada e frutos foram gerados na vida de outras pessoas. Diante das nossas mais terríveis aflições, também podemos agir como o salmista, esperando em Deus e experimentando o trabalhar d'Ele por nós.

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