Texto de referência: Juízes 8:22-27
Gideão foi um dos juízes de Israel. O período dos juízes foi um período muito sombrio da história de Israel, onde o povo se afastou dos caminhos do Senhor e começou a seguir deuses estranhos, advindos dos povos pagãos que viviam ao redor deles.
Antes de Gideão julgar o povo, eles estavam sob a opressão dos midianitas. Quando o Senhor usou Gideão para libertá-los dos seus inimigos, o povo o constituiu como juiz de Israel. Ele julgou o povo por quarenta anos. Quando Gideão voltou da guerra entre Israel e os midianitas, os israelitas lhe pediram para reinar sobre eles, mas Gideão não aceitou, alegando ser Deus o rei daquele povo. Até esse momento, Gideão agiu corretamente, não se deixando corromper pela sedução de ser o rei daquele povo.
Entretanto, Gideão pede ao povo objetos de ouro para si, e desses objetos faz para si uma estola, uma espécie de manto sacerdotal, que foi utilizada pelos israelitas como objeto de idolatria, o que trouxe maldição sobre a sua casa.
Gideão, apesar de recusar governar, achou que poderia obter vantagens financeiras de sua posição enquanto juiz. A sua ideia de fazer uma estola sacerdotal indica que o seu coração se ensoberbeceu com a sua posição perante o povo.
Gideão também teve muitas mulheres, que lhe concederam setenta filhos. As atitudes de poligamia de Gideão fizeram com que seus filhos disputassem entre si a sucessão da posição de juiz. Após a morte de Gideão, um de seus filhos planejou e executou o assassinato de todos os seus irmãos, com exceção de um deles que conseguiu escapar.
Gideão foi um juiz usado por Deus para libertar o Seu povo da opressão de um adversário devastador. Ele tinha em suas mãos os instrumentos para liderar com excelência o povo de Deus, mas pequenas atitudes trouxeram marcas negativas ao seu legado. Como servos de Deus e instrumentos usados para o Seu reino, temos a incumbência de não apenas levar o Evangelho da libertação, mas viver nesse Evangelho, não nos deixando corromper pelas astutas artimanhas do inimigo.
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