Texto de referência: Ezequiel 37:1-14
Um certo dia o profeta Ezequiel, um dos grandes profetas que existiram no Antigo Testamento, foi levado pelo Espírito de Deus a um vale cheio de ossos. Aqueles ossos estavam secos, mas quando Ezequiel começou a profetizar, eles ganharam vida.
Mas aquele renascimento não foi automático. Foi necessário um processo, onde primeiro foram colocados os tendões, depois as carnes e também as peles. Aqueles antigos ossos agora tinham forma, mas ainda não tinham vida. Eles só voltaram a viver quando sobre eles foi soprado o Espírito.
Quando os ossos ganharam vida, eles se tornaram um exército numeroso. Só depois de tudo isso, Ezequiel teve a interpretação daquela visão. Por revelação do Senhor, o profeta entendeu que aqueles ossos representavam o povo de Israel, que estava morto, sem esperança no exílio babilônico. Mas Deus estava prometendo que eles seriam tirados da sepultura da escravidão, e trazidos de volta à terra de Israel.
Ossos são a representação de algo sem vida, que já morreu há muito tempo. Assim estamos nós em muitas situações. A morte não ocorre apenas de forma física. Ela pode ser a ilustração de uma vida sem Deus, inundada no pecado. Outras vezes, a morte se manifesta através de uma depressão profunda, onde toda a alegria de viver se perde, e o que se nota é apenas um corpo respirando, sem sonhos, sem esperança, sem o prazer de viver.
Mas essa visão do vale de ossos secos nos mostra que não existe situação que não possa ser mudada pelo Senhor. Ninguém que visse aqueles ossos diriam que algum dia eles poderiam viver. Mas eles viveram. Onde havia morte passou a ter vida.
Não existe situação de morte em nós que não possa ser transformada em vida. Por mais afundados que estejamos na lama do pecado, Deus é poderoso para nos tirar de lá. Por maior que seja a decepção, a desilusão, a depressão, Deus pode trazer vida àquela situação.
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