sábado, 17 de julho de 2021

Estamos preparados para a batalha, não podemos retroceder!

 "Os filhos de Efraim, embora armados de arco, bateram em retirada no dia do combate." Salmos 78:9


As guerras dos tempos bíblicos eram diferentes das guerras de hoje. Naqueles tempos, eram comuns as batalhas entre reinos, e os soldados iam para a guerra sem a certeza de que voltariam. Para a sua proteção utilizavam fortes armaduras e as armas não eram munições como nos dias atuais, mas se limitavam a espadas e flechas.

O versículo de hoje nos traz uma situação onde o povo de Israel, denominado nesse contexto como os filhos de Efraim, mesmo estando armados com arcos de guerra, bateram em retirada no dia do combate. Isso significa que, apesar de terem os instrumentos necessários e a capacidade para combaterem, eles preferiram desistir. Não se sabe os motivos pelos quais os israelitas desistiram do combate, mas os versículos seguintes apontam para um povo que havia se esquecido do Senhor e do Seu poder.

Esse trecho da Bíblia nos remete a situações que muitas vezes acontecem conosco. Embora filhos de Deus e tendo Ele ao nosso lado, somos frequentemente tentados a desistir diante das batalhas da vida. Os motivos são diversos, como por exemplo o medo, a falta de forças ou a insegurança, mas todos eles se ligam a um só elemento: a falta de fé.

Assim como o povo de Israel estava distante dos caminhos do Senhor e se esqueceu de todos os prodígios que Ele fizera, quando nos afastamos de Deus também tendemos a nos esquecer de quem Ele é. E assim, qualquer batalha nos amedronta, nos faz sentir fracos e incapacitados, nos levando consequentemente a desistir.

Assim como o povo de Israel, temos que crer que nós também estamos armados de arco, e essas armas são espirituais, poderosas em Deus para destruir qualquer fortaleza, mesmo  as mais resistentes. E se já estamos devidamente preparados para o combate, não há razões para desistirmos dele, pelo contrário, temos que avançar contra os nossos adversários, na certeza de que em Cristo somos mais que vencedores.

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