Textos de referência: 2 Reis 4:8-37; 8:1-6
Em um período em Israel onde houve uma fome severa, o profeta Eliseu alertou uma certa mulher, da qual não sabemos o nome, apenas a sua origem de Suném, e por isso era chamada sunamita. Essa mulher saiu de Israel e retornou apenas após a fome ter findado, tendo todas as suas terras restituídas pelo rei, após ele saber que aquela mulher foi uma das protagonistas de um milagre que Deus operou por meio de Eliseu. Mas o que tinha de tão especial nessa mulher que fez o profeta lhe alertar sobre a fome e para o rei lhe devolver os seus pertences? Quando vamos estudar sobre a sunamita, vemos que aquela mulher tinha virtudes especiais.
A princípio Eliseu conheceu a sunamita ao frequentar a sua casa apenas para lanchar. Após algum tempo, ao perceber que ele era um homem santo de Deus, ela se aproximou mais dele. O fato da sunamita ressaltar em Eliseu a qualidade de santo, indica que aquela qualidade era algo que importava para ela, isto é, ela buscava a santidade e prezava por conviver com pessoas que tinham essa qualidade.
Além disso, a sunamita não se aproximou de Eliseu porque ele era um homem conhecido e que fazia prodígios. Ela se aproximou dele pela sua abnegação, reconhecida pelo próprio profeta. Para a sunamita, o que importava era fazer bem ao homem de Deus e honrar a autoridade dele. Ela não se tornou amiga dele por interesse, mas porque tinha prazer em honrar aqueles que trabalhavam para o Senhor.
Com o passar do tempo, Eliseu fez uma proposta tentadora à sunamita, dizendo a ela que poderia levar ao próprio rei alguma demanda que ela tivesse. Mas a resposta da sunamita demonstrou a nobreza daquela mulher, ela disse a Eliseu que estava satisfeita com o que ela tinha. Na verdade, a sunamita não tinha tudo o que queria, pois ela ainda não tinha um filho, mas ao ser abordada por Eliseu, aquela mulher se mostrou satisfeita com aquilo que ela tinha. Esse era outro segredo da sunamita, apesar de não ter tudo o que ela desejava, ela vivia contente com o que tinha, o que fez o Senhor dar a ela aquilo que ela desejava. Quando vivemos satisfeitos com o que temos, o Senhor nos concede aquilo que desejamos.
Por fim, a última característica da sunamita foi a sua fé. Apesar de ver seu filho morto, aquela mulher não desistiu ou blasfemou, mas foi até Eliseu, reivindicando perante o Senhor a bênção que Ele mesmo havia lhe dado. Após Eliseu orar, o filho dela reviveu.
A sunamita foi uma mulher que fez parte de um período da vida de um dos maiores profetas da Bíblia. Não se sabe o nome dela, mas esse fato não diminuiu aquilo que ela foi para o seu tempo. Em uma geração onde falta santidade, abnegação, contentamento e fé, que possamos olhar para o modo de viver da sunamita, para aprendermos com ela.
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