Disse, pois, a Judá: Edifiquemos estas cidades, cerquemo-las de muros e torres, portas e ferrolhos, enquanto a terra ainda está em paz diante de nós, pois temos buscado ao Senhor , nosso Deus; temo-lo buscado, e ele nos deu repouso de todos os lados. 2 Crônicas 14:7
A Bíblia, principalmente no Antigo Testamento fala muito sobre guerras que existiram entre o povo de Deus e demais nações. Eram lutas sangrentas, com muitos mortos e feridos. Na verdade, essas guerras eram simbologias das lutas que temos nos dias atuais. Hoje sabemos que a nossa luta não é mais carnal, contra homens, mas espiritual (Efésios 6:12). Os inimigos físicos do povo de Deus apenas representavam as guerras que a igreja tem hoje, que são contra os principados e potestades do mal.
E por haver muitas guerras, também são descritos muitos elementos na Bíblia que eram utilizados como instrumentos de defesa. É sobre esses elementos que trata esse post.
O primeiro elemento são portas. Para entender sobre elas é preciso saber que as cidades tinham muros ao redor, para evitar ataques inimigos. As portas eram colocadas nos muros para fechar a cidade. Para um trancamento eficaz das portas, eram colocados ferrolhos, trincos de ferro reforçados para evitar a abertura delas.
Outra estratégia também visualizada eram as torres, que se tratavam de edificações bem construídas e de grande altura, onde ficavam guardas que vigiavam dia e noite para ver se não havia nenhum inimigo espionando a cidade.
Se as guerras antigas são representativas das guerras de hoje, as armas também são. Para travar as nossas guerras espirituais, necessitamos nos blindar de elementos de defesa, portas e ferrolhos que impeçam o inimigo de entrar em nossas vidas. A santidade é a maior arma que temos para evitar isso.
A observância da Palavra nos impede de pecar (Salmos 119:11) e consequentemente impede que o inimigo entre em nós através do pecado, nos fazendo viver em santidade. Por isso, estar atentos se as nossas atitudes diárias estão dentro da Palavra de Deus é uma porta de segurança em nossas batalhas espirituais.
Além das portas e ferrolhos, precisamos estabelecer as torres para proteção. Como a função das torres era vigiar os arredores da cidade, para as guerras espirituais também é importante vigiarmos para que nenhum adversário venha nos atacar. A oração e uma vida no Espírito são as estratégias que Deus nos dá para uma vigilância eficaz (Efésios 6:18). Orar e buscar sempre o Espírito Santo nos capacita a discernir melhor as coisas no âmbito espiritual, o que faz com que estejamos atentos a possíveis ataques adversários.
Hoje aprendemos um pouco sobre as guerras espirituais. Elas existem, não podemos subestimá-las, mas estar preparados para lutar como soldados valentes e vencer.
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