terça-feira, 20 de maio de 2025

Quem eram os filisteus?

As estratégias para vencermos nas batalhas

 Texto de referência: II Samuel 5:17-25


A história do rei Davi foi marcada por muitas batalhas, algumas delas contra os filisteus, inimigos assíduos dos israelitas, que sempre que podiam tentavam combatê-los.

Em uma destas batalhas, Davi e o reino de Israel foram atacados por duas vezes seguidas.

Quando os filisteus ficaram sabendo que Davi havia se tornado rei, eles se uniram para atacá-lo. Davi, em plena comunhão com o Senhor, consulta-o a fim de ter uma direção espiritual.

Deus então instrui o rei a subir contra eles, Davi assim o fez e saiu vitorioso. Neste dia, ele tomou os ídolos filisteus e os queimou.

Mas os filisteus, insistentes, se recomporam e voltaram a atacar a Davi. Novamente, ele orou a Deus que lhe deu outra direção, dizendo:  "Não os ataque de frente, mas rodeie por detrás deles e ataque-os por diante das amoreiras."  2Samuel 5:23 Novamente, os filisteus foram derrotados.

O inimigo era o mesmo, mas a forma de combatê-lo não foi a mesma. Essa passagem reflete muito o que acontece em tantas batalhas na nossa vida. Nem todas as guerras são vencidas da mesma forma, temos que andar em constante comunhão com o Senhor pois a cada luta Ele nos dá uma direção.

Davi experimentava essa comunhão e por isso ele também experimentou o agir de Deus em favor dele, dando-lhe a vitória em ambas as batalhas.


segunda-feira, 12 de maio de 2025

Como você está construindo a sua casa?

 O nosso leito é de viçosa relva. As vigas da nossa casa são os cedros, e o nosso teto são os ciprestes. Cântico dos Cânticos 1:16-17


Nas poesias relatadas no livro de Cânticos, em uma delas a esposa relata um pouco acerca de como era a casa dela com o esposo, tendo um leito de relvas viçosas, as vigas feitas de cedro e o teto feito de ciprestes.

Seja essa linguagem utilizada no sentido literal ou figurado, essas conotações podem nos ensinar muito acerca de como tem sido construído o nosso lar.

O leito é lugar de intimidade entre o casal. Relvas viçosas indicam folhas que estão sempre verdes. Um leito feito de relvas viçosas significa dizer que a intimidade deles era sempre renovada, a monotonia não fazia parte da vida daquele casal,e se formos ler todo o livro de Cânticos percebemos isso, pois em várias partes do livro o casal conta detalhes que dão a entender que o relacionamento deles estava sempre em evolução, nunca algo parado ou rotineiro.

As vigas são o sustentáculo de uma construção, são elas que sustentam o peso das paredes e do teto. O cedro é uma árvore extremamente forte e resistente. A noiva quis então afirmar que o lar do casal não era sustentado de qualquer forma. Existia uma estrutura forte para que ele não desabasse. Essa estrutura em termos espirituais significa Cristo, a nossa Rocha. Se um lar não for estabelecido em Jesus ele não terá sustentação para suportar as intempéries as quais qualquer família está sujeita.

Por fim, o teto daquele lar era feito de ciprestes, uma árvore que pode chegar até 25 metros de altura, está sempre verde e possui muitas características medicinais. O teto de uma casa representa o abrigo que ela pode dar. Ele protege contra a chuva, o vento e o sol. Um teto de ciprestes indica que aquela casa era um local de refúgio e cura. O nosso lar precisa ser um lugar onde encontramos paz e tranquilidade.


Que os ensinamentos de Cânticos nos ajudem a refletir sobre como estamos construindo o nosso lar, a fim de que a nossa casa seja como aquela do homem que teme ao Senhor, edificada sobre a rocha, sobrevivendo aos ventos e temporais destes dias difíceis.



quinta-feira, 8 de maio de 2025

A antiga e nova aliança: o que elas representam para nós hoje?

 Textos de referência: Êxodo 24:1-8; Mateus 26:27-28


Aqueles que acreditam que o Antigo e Novo Testamento na Bíblia são livros separados estão bastante enganados, pois toda a Bíblia em si está totalmente integrada. Os escritos do Antigo Testamento testificam aquilo que foi escrito no Novo. 

Um exemplo disso se encontra em Êxodo, quando o Senhor dá ao povo os seus ensinamentos, escritos em um livro que Moisés denominou o Livro da Aliança pois o cumprimento dele era um ato de compromisso do povo com Deus.

Após ler os ensinamentos ao povo, Moisés pegou o sangue dos sacrifícios de novilhos que haviam sido oferecidos e aspergiu sobre o povo, dizendo: “Eis aqui o sangue da aliança que o Senhor fez convosco a respeito de todas estas palavras.”

Cerca de 1200 anos mais tarde, em uma mesa de ceia Jesus se assentava com os seus discípulos, horas antes de ser entregue para a morte, e ao tomar o cálice disse: “Isto é o meu sangue, o sangue da nova aliança, derramado em favor de muitos, para remissão dos pecados.”

Perceba a semelhança entre as frases. Na primeira o sangue representava uma aliança, mas ele tinha origem de animais sacrificados. Na segunda era um vinho mas representava um sangue que seria derramado dentro de poucas horas, que também tinha o sentido de uma aliança, mas agora uma nova aliança, de Jesus para com todos os que creriam nele, sendo que o propósito daquela aliança era fazer a remissão, isto é, o perdão dos pecados.

A aliança dos tempos de Moisés era uma preparação de um povo que estava se comprometendo a seguir as palavras de Deus. A aliança de Jesus é que aquele que tomar o cálice (em outras palavras, crer no sacrifício do sangue de Jesus) tem remido os seus pecados, isto é, não deve mais nada, está livre, perdoado e em plenas condições de herdar a vida eterna com Jesus.

Percebeu como antigo e novo testamento estão interligados? A nova aliança de Jesus é para todos nós, não precisamos mais de sangue de novilhos aspergidos sobre nós, hoje temos o sangue de Cristo vertido na cruz que tem poder para nos limpar de todo pecado.


segunda-feira, 5 de maio de 2025

Usando o que você tem em mãos para operar o milagre

 Texto de referência: 2 Reis 4:1-7


Todos nós (ou quase todos) ansiamos por viver um milagre algum dia. Milagres são instrumentos de Deus para demonstrar à humanidade o seu poder. Eles também são formas de mostrar a nós seres humanos o quanto somos frágeis.

Quando uma viúva chega até o profeta Eliseu pedindo a ele ajuda para pagar uma dívida do seu falecido marido e evitar a prisão dos seus dois filhos, Eliseu não pega uma varinha mágica e resolve imediatamente o problema, mas ele pergunta a ela: “Que te hei de fazer? Dize-me que é o que tens em casa.” Ela respondeu: “Tua serva não tem nada em casa, senão uma botija de azeite.” (v. 4)

Aquilo que para ela não era nada foi o instrumento usado por Deus para transformar a vida dela e da sua família, pois aquela pequena botija de azeite multiplicou-se o suficiente para encher uma grande quantidade de vasilhas, para então serem vendidas e pagar a dívida da família.

Na nossa vida Deus também utiliza instrumentos que nós temos para operar os seus milagres. É a partir de uma pequena coisa que Ele transforma em grande, mas nós precisamos colocar ao seu dispor aquilo que temos para que Ele opere.

Foi assim também na multiplicação dos pães e peixes, a criança tinha um pequeno cesto com pães e peixes, que foram colocados à disposição de Jesus para alimentar milhares de pessoas.

Se hoje nós estamos pedindo um milagre, que possamos olhar ao nosso redor e pedir a Deus o discernimento para enxergar o que nós temos para que seja instrumento em suas mãos para operar o Seu grande poder.