segunda-feira, 11 de outubro de 2021

O Evangelho da Salvação

 E disse-lhes: Ide por todo o mundo  e pregai o evangelho a toda criatura.  Quem crer e for batizado será salvo; quem, porém, não crer será condenado. Marcos 16:15‭-‬16


O Ide de Jesus é uma mensagem mundialmente conhecida, que diz respeito a irmos por todo o mundo pregar o Evangelho a todas as pessoas. Nem todos os indivíduos percorrerão o mundo todo como missionários.  Para alguns, o chamado é local, mas é um Ide da mesma forma. Jesus não isentou ninguém de pregar o evangelho. Todos somos chamados, mas a extensão dessa pregação é o Senhor quem dá. Para alguns, esse ministério será mais abrangente, para outros menos, mas nenhum é mais importante do que o outro.

Esse evangelho a ser pregado é de arrependimento dos pecados. Devemos levar a todos a mensagem da cruz, isto é, fazer conhecido quem Jesus é e o que Ele fez por cada um de nós.

Aqueles que crerem nessa mensagem, deverão confessá-la publicamente através do batismo. O batismo é uma demonstração pública de arrependimento, onde o indivíduo reconhece publicamente o seu pecado, reconhece que deseja uma nova vida ao passar pelas águas e com isso reconhece que agora a sua vida pertence a Jesus.

Por isso, quem crer e for batizado será salvo, porque o batismo sela a nossa profissão de fé. O batismo sem fé é um mero ato, mas quando o fazemos convictos de que queremos uma nova vida, alcançamos a salvação.

E por isso quem não crer será condenado. Porque a salvação vem pela graça através da fé. Se não crermos em Jesus, no Seu sacrifício por nós, na graça da salvação, no arrependimento de pecados, não temos parte no Reino de Deus.

Por fim, quando cremos, experimentamos uma nova vida de poder no Espírito Santo, e essa nova vida deve servir de testemunho a outros que crerão a partir do agir de Deus em nós.

Esse é o Evangelho da Salvação, e se você deseja recebê-lo, arrependa-se dos seus pecados agora, peça perdão a Deus, confesse em seu coração e com seus lábios que Jesus morreu por você e é o seu Salvador, e receba a salvação que vem de Deus.

sábado, 9 de outubro de 2021

O Deus que nos sustenta no deserto

 "Não tiveram sede quando ele os conduziu através dos desertos; ele fez água fluir da rocha para eles; fendeu a rocha, e a água jorrou". Isaías 48:21


Falar sobre deserto na Bíblia é falar sobre tempos difíceis. Ao pensarmos em deserto, logo nos lembramos do povo de Deus que andou durante quarenta anos. E é exatamente sobre eles que o versículo de hoje aponta.

O profeta Isaías ao repreender a infidelidade do povo a Deus, lembrou-lhes de que enquanto eles andavam pelo deserto, eles não padeceram sede. Até mesmo de rochas Deus fez sair águas.

Os desertos durante a nossa caminhada cristã são inevitáveis. Não há ninguém isento de enfrentar tribulações, mesmo que seja um fiel servo do Senhor. Mas se não temos certeza se enfrentaremos desertos e o tamanho deles, uma coisa podemos ter certeza: não importa o tamanho do deserto ou quanto tempo teremos que caminhar nele, Deus é poderoso para nos sustentar e nos ajudar a sair dessa situação.

O povo de Deus caminhou quarenta anos pelo deserto. Eles não sentiam sede, exceto quando pecavam ou murmuravam. Mas mesmo quando, por pecados cometidos, eles sentiam sede, Deus mandava uma provisão. Elias caminhou quarenta dias no deserto até chegar ao monte Horebe sustentado por apenas uma refeição que o anjo havia lhe dado.

Deus conhece as nossas necessidades enquanto estamos no deserto. Ele sabe do que nós necessitamos e precisamos crer que Ele suprirá todas elas segundo a Sua vontade. Nada nos faltará porque Ele caminha conosco. O deserto é apenas uma etapa da nossa caminhada. A Terra Prometida está depois dele, e é lá o nosso destino final.


sexta-feira, 8 de outubro de 2021

A vida de Jó

Jó foi o personagem de um livro do Antigo Testamento que leva o seu nome. Não se sabe o período que ele viveu, mas a sua história é conhecida por causa da tragédia que lhe sobreveio.

Em um curto período de tempo, Jó, que até então era o homem mais rico do Oriente, perdeu todos os bens materiais, todos os seus filhos e ainda sua saúde. Mas Jó não era um homem perverso, pelo contrário, o próprio Deus afirmou que não havia homem como ele, íntegro e reto, temente a Deus e que se desviava do mal.

Quando sua esposa sugeriu que ele negasse a Deus por conta de seu sofrimento, ele a repreendeu, dizendo que aceitaria aquilo que Deus determinasse a ele, ainda que isso aparentemente não o beneficiasse. Jó também tinha um cuidado muito especial com seus filhos, pois quando eles se reuniam, Jó os santificava e oferecia sacrifícios por eles, para o caso deles terem pecado contra o Senhor.

Jó também conservava a sua fidelidade à sua esposa, mesmo em uma época onde a poligamia, apesar de não agradar ao Senhor, era permitida. Por diversas vezes Jó também ressaltou a sua generosidade para com os mais necessitados.

Apesar de Jó questionar a Deus acerca do seu sofrimento, em diversas vezes ele ressaltou a soberania de Deus e a sua fé de que Deus o tiraria daquela situação.

Quando Deus se manifestou a Jó, ele reconheceu a sua ignorância e destacou que agora ele tinha a oportunidade de ver o Senhor claramente, não apenas de palavras.

Por fim, Jó demonstrou o seu coração limpo, ao não guardar mágoa dos seus amigos por eles terem lhe acusado de graves pecados. Foi no momento em que Jó demonstrou que não havia mágoa em seu coração que Deus restaurou a sua sorte e lhe restituiu em dobro tudo o que ele havia perdido.

A história de Jó nos mostra que tragédias e sofrimentos vêm sobre todas as pessoas, mesmo aquelas que temem a Deus. O que determinará como esse percurso terminará será a nossa posição no decorrer de tudo isso. Se optarmos por negarmos ao Senhor e abandonarmos os seus caminhos, não desfrutaremos da vitória em meio à dor. Se escolhermos caminhar com Ele, poderemos ser restituídos de tudo o que perdemos e ver um final feliz apesar de todo o sofrimento.

quarta-feira, 6 de outubro de 2021

Glorificando a Deus através da nossa prosperidade

 Texto de referência: Isaías 60:1-22


O capítulo 60 do livro de Isaías é particularmente um texto agradável de ser lido. O texto já inicia nos convidando a nos levantar porque a glória do Senhor está nascendo sobre nós. O texto aborda sobre um novo tempo para o povo de Deus, onde haveria abundância de alegrias e muitas riquezas. O bronze e o ferro dariam lugar ao ouro e à prata. Paz e justiça estariam presentes sobre a vida do povo. O louvor e a salvação os cercariam e sobre aquele povo brilharia uma luz que atrairia as demais nações.

Mas é essencial entendermos que as promessas de prosperidade descritas nesse texto estão ligadas a todo momento à seguinte premissa: glorificar o nome do Senhor. A glória que o Senhor promete à nova Jerusalém não é proveniente do povo, mas de Deus. Toda a riqueza dada ao povo de Deus seria para santificação do nome do Senhor. Toda a transformação existente no povo seria para que o nome d'Ele fosse glorificado. A luz a qual eles estavam brilhando era a glória do Senhor resplandecendo sobre eles.

Nós cristãos somos muito afetos a palavras de promessas, onde o Senhor nos promete abundância, riquezas, paz, dentre outras coisas tão positivas e que desejamos tanto. Mas esse texto nos ensina que quando crescemos, não podemos almejar glória própria, mas a glória de Deus. O problema é que muitas vezes, quando prosperamos, deixamos a soberba tomar conta de nós e nos esquecemos do Senhor. 

Todos nós fomos criados para glorificar o nome do Senhor. Nós somos criaturas d'Ele e não temos glória própria. Mesmo assim, percebemos o quanto o Senhor deseja a nossa prosperidade, mas concomitante à toda a abundância que Ele já preparou para nós, devemos nos esforçar para que o nome de Deus seja glorificado sempre em cada um de nós. Nisso consiste a verdadeira prosperidade, em viver uma vida abundante como Jesus nos prometeu, mas também reconhecendo que a glória e a honra por tudo o que nos é dado pertence ao Senhor.


terça-feira, 5 de outubro de 2021

As estratégias que o inimigo usa para nos confundir

Texto de referência: Isaías 36:4-21


A Bíblia é nosso manual de vida. Se por um lado ela nos dá promessas de vitória, por outro lado ela nos ensina capacita a vencer os ataques que o inimigo produz contra nós. As estratégias do inimigo podem ser aprendidas em diversas guerras relatadas na Bíblia. Uma delas foi a batalha de Ezequias, rei de Judá, contra Senaqueribe, rei da Assíria.

A Assíria veio contra Judá e a cercou. Nessa época, a Assíria vinha de um período onde estava vencendo muitas batalhas e ameaçando diversas nações. Ao investir contra Judá, ela se encheu de arrogância, crendo que também obteria vitória. Para afrontar os judeus, os assírios se valeram de algumas estratégias:

Apontou as fraquezas de Judá: os mensageiros do rei afrontaram a Judá, dizendo que o exército deles estava tão fraco, que se ele lhes desse os cavalos, não achariam cavaleiros para montar. O inimigo sempre tentará fazer crescer os nossos pontos fracos, para tentar nos intimidar diante da batalha.

Mentiu aos judeus, dizendo que Deus estava com ele e o havia mandado destruir a terra. Por incrível que pareça, usar o nome de Deus pode ser uma arma usada pelo inimigo para nos atacar e confundir. Assim, achamos que Deus não está conosco e corremos o risco de desistir.

Oferecer bênçãos e dizer que do lado das trevas é melhor. Senaqueribe disse que se os judeus ficassem do lado dele eles poderiam ter liberdade e seriam levados a uma terra boa como a que Deus estava lhes dando. Quando Eva foi tentada a comer o fruto da árvore, ela o fez porque o fruto parecia ser bom. Uma das estratégias do diabo é nos fazer achar que o pecado pode ser bom e nos fazer sentir bem, da mesma forma que estando com Deus.

Por fim, a última estratégia de Senaqueribe foi diminuir o poder de Deus, fazendo com que o povo achasse que Deus não tinha poder suficiente para livrá-los, afinal, os deuses das outras nações contra as quais a Assíria havia lutado não as havia livrado. Durante as batalhas, o inimigo tentará nos fazer acreditar que a força dele é tão grande que nem mesmo Deus pode nos ajudar.

Em todas essas estratégias vemos que uma coisa é comum, o diabo usa do engano para amedrontar e confundir as pessoas. A única coisa que pode nos livrar dessas mentiras é nos firmar na verdade da Palavra de Deus. Quanto mais mergulhamos no entendimento da Palavra, mais forte ficaremos e não nos amedrontaremos diante dos ataques do mal. Assim como no final da história de Ezequias Deus livrou o povo de Judá, Ele também nos livrará.

sábado, 2 de outubro de 2021

É possível viver em paz, mesmo em meio ao caos?

 Texto de referência: Isaías 32:18-19


Em algum lugar alguém disse que ter paz não é ausência de problemas, mas estar em paz ainda que haja problemas. Realmente, sabemos que enquanto vivermos neste mundo teremos problemas. Foi o próprio Jesus que nos disse que no mundo teríamos aflições, mas ele também nos prometeu que nos daria a sua paz (João 16:33).

O profeta Isaías falando ao povo de Judá disse que o povo de Deus habitaria em moradas de paz, em lugares quietos e tranquilos, ainda que houvesse saraivada (escuridão em outras palavras), árvores do bosque desabassem e toda a cidade fosse derrubada. Imagine um cenário de desolação como este, é possível viver em paz em meio a todo esse caos?

O Senhor nos garante que sim. Dessa forma, podemos acreditar que aquele que disse que ter paz é estar em paz mesmo em meio aos problemas estava certo. 

Quando Jesus concedeu a paz aos Seus discípulos, Ele disse que não a daria como o mundo dava (João 14:27). A paz que o mundo nos oferece é uma paz circunstancial, onde estamos bem quando tudo ao nosso redor vai bem. 

A paz que Cristo nos dá foi concedida aos discípulos em um momento onde havia medo por parte deles com relação aos judeus. Isso nos faz entender que a paz que Cristo nos dá não depende do nosso entorno. E por isso o profeta Isaías declarou que aquele povo viveria em paz mesmo convivendo com um cenário de desolação ao redor deles.

Mas como obter a paz que Cristo nos dá? Essa é a melhor parte, pois não precisamos lutar bravamente para consegui-la, pois ela já nos foi dada. Cristo deixou a paz a todos aqueles que são seus discípulos, isto é, servos d'Ele (João 20:21). Quando passamos a servir a Cristo, recebemos a Sua paz. Basta apenas crermos nessa verdade, confessar com os nossos lábios e confiar de todo nosso coração.

sexta-feira, 1 de outubro de 2021

Cuidando das pessoas com as nossas palavras

 Os lábios do justo apascentam a muitos. Provérbios 10:21


Se perguntarmos às pessoas qual órgão do corpo é o mais difícil de lidar, não tenho dúvidas de que a língua seria uma das principais respostas. Ela é tão pequena, mas pode fazer tantos estragos. A mente é um órgão também difícil, mas se ela tem capacidade de prejudicar a alguém, é apenas a nós mesmos. Com a língua é diferente, pois ela tem a capacidade de prejudicar de uma só vez a muitos.

Não é a toa que o livro de Provérbios concede vários ensinamentos sobre o nosso falar, inclusive o versículo lido no início do texto. Nesse versículo, o sábio nos diz que os lábios do justo apascentam a muitos. Apascentar significa cuidar, nutrir ou vigiar. Esse verbo é muito utilizado para se referir a rebanhos de animais.

Os nossos lábios apascentam a outros quando nós utilizamos as nossas palavras para cuidar das pessoas. As nossas palavras cuidam quando elas instruem, aconselham o bem, quando falamos palavras amáveis, que trazem conforto ao coração desesperançoso, e quando dos nossos lábios saem o alimento espiritual que alguém necessita.

Essa é uma das muitas funções da nossa língua descritas na Bíblia. Mas ela também tem outras funções, como trazer vida, apaziguar e abençoar. O contrário também existe, pois quando não fazemos uso correto da língua, podemos utilizá-la para matar, destruir, desanimar e escarnecer.

Não é minha intenção que esse texto venha a nos desanimar, mas nos fazer pensar como temos usado a nossa língua, se para ser instrumento de cuidado ou de destruição. As nossas palavras podem ser instrumentos de Deus para cuidar de quem precisa. Nós podemos fazer a diferença nessa Terra, e podemos começar escolhendo bem as nossas palavras.