segunda-feira, 1 de março de 2021

As três consequências do ódio

 Texto-base: 1 João 3:14-15


O ódio é um sentimento oposto ao amor. Apesar de ser abominado por Deus, muitos ainda convivem com esse triste sentimento.

O ódio não é um sentimento que afeta apenas o indivíduo, pelo contrário, é um sentimento que afeta no mínimo duas pessoas: quem odeia e quem é odiado.  Esse sentimento é desencadeado após algum conflito, que envolve ambas as partes. Entretanto, independente do motivo que leva alguém a sentir ódio, ele não é permitido por Deus. Isso quer dizer que quem alimenta ódio em seu coração está em desobediência a Deus.

Esse é o primeiro aspecto negativo do ódio: quando o alimentamos em nosso coração, estamos nos afastando de Deus. Isso significa que o ódio é um impeditivo ao nosso relacionamento com o Senhor. Ele nos impede de estarmos em comunhão e herdarmos o reino de Deus.

Em outra vertente, o ódio nos atrapalha em nosso relacionamento com os irmãos. O apóstolo João nos diz que quem odeia seu irmão é um assassino. Isso não necessariamente significa o ato de tirar a vida do irmão, mas de matá-lo espiritualmente. O ódio destrói amizades, momentos familiares deixam de ser desfrutados, relacionamentos são interrompidos. Odiar o irmão é matar a sua relação com ele.

Por fim, e tão devastador quanto as demais vertentes, o ódio nos prejudica internamente. Quem odeia o irmão anda em trevas, cheio de cegueira, vivendo sem direção. Não importa se há fartura, o coração cheio de ódio não pode ter satisfação. Aos poucos esse sentimento vai definhando a alma, até que a vida perde o verdadeiro sentido.

E por tudo isso, o ódio é um sentimento que só nos traz prejuízos. Se Deus habita em nós, não podemos alimentar esse sentimento em nosso coração. E o caminho para enfraquecer o ódio é nos alimentarmos de amor. À medida que vamos nos aperfeiçoando no amor, o ódio vai perdendo espaço.

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