Texto-base: Provérbios 25:28 "Como a cidade derrubada, que não tem muros, assim é o homem que não tem domínio próprio."
O domínio próprio é citado algumas vezes na Bíblia. Em uma dessas passagens, é colocado como um fruto do Espírito, qualidades que só tem aqueles que andam com o Espírito Santo ao seu lado (Gálatas 5:22-23).
O livro de Provérbios também cita o domínio próprio, dessa vez fazendo analogias com aquele que não tem essa atribuição. Para o autor, aquele que não tem domínio próprio é semelhante a uma cidade derrubada, sem muros. Nos tempos bíblicos, era comum as cidades terem muros ao redor, os quais tinham a função de proteção. Quanto mais alto e resistente o muro, mais protegida estava a cidade.
Assim como os muros de uma cidade revelam proteção à ela, o domínio próprio é instrumento de proteção àquele que o cultiva. Ele não é uma característica eterna, mas deve ser cultivado diariamente, afinal somos frequentemente tentados a servir os prazeres do mundo.
Precisamos desse atributo em diversas situações.
Precisamos de domínio próprio nas nossas relações: em momentos onde somos afrontados por outras pessoas, precisamos saber controlar nossas palavras e emoções, a fim de não revidarmos com a mesma afronta recebida.
Precisamos de domínio próprio no nosso corpo. Como templo do Espírito, o nosso corpo é santo e por isso as nossas paixões carnais não podem nos dominar.
Precisamos de domínio próprio na nossa língua, que não pode ser instrumento para ferir, caluniar ou maldizer o nosso próximo. Saber usar a língua de forma sábia é um dos conselhos mais vistos no livro de Provérbios, tamanha a importância dessa atitude.
E por tudo o que foi dito o domínio próprio é um fator de proteção. Quem o tem não se deixa ser levado pela ira, pelas paixões ou por um falar descontrolado. Cultivar o domínio próprio é proteger suas emoções, suas atitudes, sua língua. É não se expor demais, para depois se curvar ao remorso de agir baseando-se apenas na emoção.
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