segunda-feira, 29 de agosto de 2022

A presença de Deus entre nós

"E ouvi uma grande voz, vinda do trono, que dizia: Eis que o tabernáculo de Deus está com os homens, pois com eles habitará, e eles serão o seu povo, e Deus mesmo estará com eles." Apocalipse 21:3


Em Apocalipse 21:3 nos diz que uma voz vinha do trono para dizer que o tabernáculo de Deus estava com os homens, pois Deus agora habitava com eles. Mais adiante, no versículo 22 diz que na Jerusalém celestial não havia santuário pois o Senhor Deus era o santuário deles.

Resumindo o que diz ambos os textos, podemos perceber que a nova vida que o Senhor nos promete é permeada pela presença viva e real d'Ele entre nós.

Estamos acostumados a pensar o Apocalipse como referente às coisas que ainda estão por vir. Entretanto, as revelações que este livro nos traz não se remetem apenas ao futuro, após a volta de Jesus. Muito do que lemos neste livro podemos viver também agora.

Uma dessas coisas é a presença de Deus entre nós. Não precisamos esperar a volta de Jesus para vivermos a presença de Deus real e constante em nós. Apesar de não podermos vê-Lo como O veremos no céu (1 Coríntios 13:12), podemos andar com Ele a todo momento, desfrutando com abundância da Sua presença.

Claro que existe uma expectativa pela volta de Jesus. A igreja clama por esse encontro com o Noivo. Mas até que isso aconteça, podemos desfrutar plenamente da Sua companhia. O livro do Apocalipse nos mostra essa verdade.

terça-feira, 23 de agosto de 2022

A reconciliação de Isaque e Abimeleque

Texto de referência: Gênesis 26:12-33


A história de Isaque nos impressiona em seus detalhes. Ele foi um homem que prosperou muitíssimo e a Bíblia é bem clara nesse relato. Isaque, morando em Gerar, terra dos filisteus, em um determinado ano chegou a colher o cêntuplo do que plantou, algo extraordinário.

Todos os poços que os seus servos cavavam geravam água. Toda essa prosperidade gerou inveja de muitos, inclusive do rei de Gerar - Abimeleque - que expulsou Isaque do seu território.

Todavia, após Abimeleque perceber que, mesmo Isaque tendo saído do seu país ele continuava a prosperar, este percebe que para ele era muito mais vantajoso aliar-se com Isaque a afastar-se dele.

Abimeleque então muito tempo depois procura Isaque e ambos se reconciliam. Neste mesmo dia, após a reconciliação, os servos de Isaque noticiam a ele que mais um dos poços deram água.

Isaque já era muito próspero, mas no dia que houve perdão na sua casa, ele prosperou ainda mais.

A vida de Isaque nos ensina diversas coisas, mas quero destacar duas neste texto:

  1. Quando andamos com Deus, os nossos próprios inimigos percebem isso e ao invés de nos expulsar, buscam estar próximos a nós.

  2. Quando resolvemos conflitos e ressentimentos do passado, as portas da prosperidade se abrem para nós.

Que estes ensinamentos gerem frutos em nós, para que a bênção de Deus nos alcance, como alcançou Isaque.

sábado, 20 de agosto de 2022

Vencendo o mundo

Porque todo o que é nascido de Deus vence o mundo. E esta é a vitória que vence o mundo: a nossa fé. 1 João 5:4


Jesus disse antes da sua partida: "Pai, não peço que os tires do mundo, mas que os livres do mal." Essa oração nos ensina que não podemos sair do mundo, afinal, nascemos neste mundo e só sairemos dele quando morrermos. Mas a Bíblia é clara ao dizer que não devemos amar o mundo.

Isso nos faz entender que Deus está ciente de que estamos no mundo, mas deseja que não nos associamos a ele. Apesar de viver no mundo, não podemos amá-lo.

O apóstolo João nos diz que quando nascemos de Deus nós vencemos o mundo. Ora, a palavra vitória indica que há uma batalha. Dessa forma, entendemos que estar no mundo consiste em uma batalha. Em qualquer batalha existe dois lados: aquele que vence e aquele que perde. Mas o Senhor nos alerta que Ele deseja que vençamos o mundo.

Como então vencer o mundo? Através da nossa fé. Quem crer que Jesus é o Filho de Deus, o Messias que veio para nos salvar, vencerá o mundo. Crer em Jesus não no sentido de acreditar que Ele existe, mas crer no sentido de obedecer aos seus mandamentos.

Por fim, não podemos esquecer que o próprio Jesus venceu o mundo. Ele nos diz isso em João 16:33.

Quando vivemos em obediência, temos fé e consequentemente todas as armas necessárias para vencer o mundo. Com Jesus ao nosso lado, somos sempre conduzidos em triunfo. Ele venceu o mundo e já nos deu todas as estratégias para fazer isso também. 


segunda-feira, 15 de agosto de 2022

O amor de Deus

Texto de referência: 1 João 4:7-21


O apóstolo João é conhecido como o apóstolo do amor, isso porque ele aborda muito sobre o amor, principalmente em suas cartas à igreja primitiva. Ele fala das duas vertentes do amor: a Deus e ao próximo. Nesse texto gostaria de abordar sobre o que é dito acerca do amor de Deus.

O amor de Deus é manifestado através da vinda de Jesus a este mundo para nos dar vida. O sacrifício de Cristo na cruz é a principal manifestação do amor de Deus pela humanidade, pois Deus nos deu seu único Filho para morrer em nosso lugar.

O amor não é manifesto em nós amarmos a Deus, mas n'Ele amar-nos, isso porque somos pecadores, falhos e pequenos perante a grandeza de Deus. Mesmo sendo tão inferiores a Ele, isso não se torna empecilho para Ele nos amar.

Por fim, Deus é amor. Ele não apenas manifesta amor, mas Deus é o próprio amor. E por ser o amor, Ele carrega em Si todas as características do amor, incrivelmente descrito em 1 Coríntios 13.

Conhecendo melhor o amor de Deus, aprendemos a amá-Lo e amar o nosso próximo, vivendo assim o amor que Deus pede de nós.

quarta-feira, 10 de agosto de 2022

Três coisas que há no mundo das quais devemos fugir

Não amem o mundo nem o que nele há. Se alguém ama o mundo, o amor do Pai não está nele. Pois tudo o que há no mundo—a cobiça da carne , a cobiça dos olhos e a ostentação dos bens—não provém do Pai, mas do mundo. 1 João 2:15‭-‬16


Estamos no mundo, mas não somos do mundo. Amar o mundo é andar na contramão dos caminhos de Deus. É o próprio Deus que nos alerta através do apóstolo João a não amarmos o mundo e nem as coisas existentes nele.

Nesse sentido, o autor da carta aponta três tipos de atitudes que pertencem ao mundo das quais nós devemos fugir, a saber, a cobiça da carne, a cobiça dos olhos e a ostentação das coisas.

A primeira atitude é nos afastar da cobiça da carne, isto e, amar aquilo que é da carne. O apóstolo Paulo nos aponta o que são obras pertencente à carne, como por exemplo, idolatria e feitiçaria; ódio, discórdia, ciúmes, ira, egoísmo, dissensões, facções e inveja; embriaguez, orgias e coisas semelhantes (Gálatas 5:20‭-‬21).

A cobiça dos olhos corresponde aos maus desejos. Muitas vezes não precisamos "fazer" para pecar, apenas "desejar" já gera o pecado. Os olhos são muitas vezes a primeira entrada do pecado nas nossas vidas. Foi assim com Eva, que antes de comer o fruto proibido o desejou (Gênesis 3:6).

Por fim, a terceira tentação do mundo diz respeito à ostentação das coisas, descrita como soberba da vida, em outras traduções. Ostentar é diferente de ter coisas. Ostentar é se vangloriar naquilo que se tem, é mostrar os seus bens como vindo do seu próprio esforço ou poder.

Viver no mundo não significa amá-lo. O que leva alguém a amar o mundo é amar as coisas que existem nele. É dessa atitude que o Senhor nos alerta a afastarmos. O nosso amor deve ser exclusivo às coisas de Deus, e não ao mundo.

sábado, 6 de agosto de 2022

A mulher cananeia

Texto de referência: Mateus 15:21-28


Mulheres na Bíblia colecionam belas histórias. Quando essas mulheres são mães tais histórias parecem ficar ainda mais emocionantes. A mulher de hoje é estrangeira, morava na região de Tiro e Sidom e tinha uma filha que sofria de um grave problema: estava atormentada e sofrendo opressão de demônios.

Quando ela fica sabendo que Jesus estava na sua região, vê nisso uma oportunidade de ver sua filha liberta. A princípio, ela vem correndo, desesperada atrás de Jesus gritando a Ele por socorro, mas Jesus não pára para ouvi-la. Nesse primeiro momento ela já reconhece o poder de Jesus, pois o chama de Filho de Davi.

Mas ela não desiste e continua a correr atrás de Jesus, até que, chegando a Ele, ela se prostra e O adora. Essa é a segunda atitude de rendição desta mulher estrangeira. Até então ela já reconhecia Jesus como Filho de Deus, mas algumas coisas ainda precisavam ser ajustadas.

Neste momento da história, Jesus pára e ouve o pedido dela para libertar a sua filha dos demônios, mas novamente Jesus prova a fé dessa mulher ao dizer que o pão dos filhos não poderia ser lançado aos cachorrinhos.

Sabiamente, a mulher responde que, mesmo os cachorrinhos podem comer das migalhas que caem das mesas. Neste momento, Jesus confronta a mulher com os seus pecados, mostrando a ela que a sua antiga adoração pagã poderia ter levado a sua filha ao estado em que ela se encontrava.

Mas a mulher prova para Jesus que de fato, ela queria mudar de vida. Ela creu e reconheceu que o pão de Jesus era para todos e que ela, a partir de agora, queria participar desta mesa. E assim foi feito. Por essa palavra, Jesus disse que o demônio já havia se retirado da filha dela. A expressão de fé daquela mulher surpreendeu a Jesus. A lição de fé e coragem que ela nos ensina nos motiva a sermos como a mulher cananeia: insistente, persistente e adoradora.