quarta-feira, 30 de dezembro de 2020

Pouco nos é necessário

 Texto base: Lucas 10:38-42


Vivemos em uma sociedade onde a correria tem nos dominado. O trabalho, os filhos, as tarefas domésticas, tudo tem tomado nosso tempo. São muitos afazeres e as horas do nosso dia se vão rapidamente. Mas essa correria não é apenas nos nossos dias. 

O texto de hoje conta a história de uma mulher que nos tempos de Jesus também vivia dessa forma. O nome dela é Marta, uma mulher hospitaleira, que teve a honra de hospedar em sua casa o Filho de Deus. Ela queria dar-lhe o melhor, para isso, se agitava de um lado para o outro com muitos afazeres.

Marta se incomodou quando viu que sua irmã Maria, ao invés de ajudá-la a fazer as tarefas da casa para acolher melhor a Jesus, estava sentada somente ouvindo-Lhe. Então foi reclamar com Jesus. 

O Mestre sabia das boas intenções de Marta, mas precisava ensinar-lhe o que era certo. Com muito amor mostrou-lhe que Maria estava correta. Não adiantava agitar-se e preocupar-se com muitas coisas, pois pouco era necessário.

Marta agradaria mais a Jesus se estivesse como Maria, aprendendo mais Dele. Jesus não precisava de uma casa perfeitamente limpa, linda ou luxuosa. Também não precisava de grandes banquetes. Ao contrário, precisava de pessoas dispostas a ouvi-lo, obedecê-lo e propagar a sua mensagem a outros.

Qualquer semelhança dessa palavra aos nossos dias não é mera coincidência. Também hoje Jesus não precisa de grandes coisas, mas apenas que o nosso coração seja somente Dele. Às vezes é preciso parar tudo o que estamos fazendo para escutá-lo. É preciso largar tudo e segui-lo (Lucas 5:11). Pouco nos é necessário, mas esse pouco é suficiente para nos revelar vida plena e abundante no Senhor.

Os discípulos de Emaús

 Texto-base: Lucas 24:13-35


A história de hoje traz o relato de dois discípulos que após a morte de Jesus andavam até uma aldeia próxima a Jerusalém denominada Emaús. Estes dois discípulos não estavam entre os doze apóstolos, mas eram considerados discípulos de Jesus. 

Enquanto iam para Emaús, Jesus começou a caminhar ao lado deles, mas eles não O reconheceram, pois seus olhos estavam impedidos. Muitas vezes estamos andando ao lado de Jesus, mas não conseguimos enxergá-Lo.

Qual era o impedimento dos olhos daqueles discípulos? Os fatos, as circunstâncias. Após a morte de Jesus eles não mais acreditavam que Ele era o Messias, agora O viam apenas como um profeta que, apesar de ser um homem de Deus, morreu como qualquer outro. Como ocorreu com aqueles dois indivíduos, muitas vezes as circunstâncias diminuem Deus e o Seu poder diante dos nossos olhos. 

Jesus lhes falou sobre o Evangelho, o coração daqueles homens ardeu, todavia eles ainda não O haviam reconhecido. Mas as coisas começaram a mudar após eles pedirem a Jesus para entrar em casa com eles. Quando Jesus entrou, eles se assentaram à mesa, e no momento do partir do pão os olhos deles se abriram e eles O reconheceram.

Aqueles homens só reconheceram a Jesus quando buscaram intimidade com Ele, chamando-O para entrar em sua casa e convidando-O para estar com eles à mesa.

Não adianta somente andar com Jesus, é preciso convidá-lo a entrar em nossas vidas de verdade.

Quando eles reconheceram a Jesus, ele desapareceu fisicamente da presença deles, mas ali permaneceu em seus corações. Aqueles homens estavam a partir dali entendendo o verdadeiro Evangelho, o propósito da vinda de Jesus ao mundo.

Talvez aqueles homens estivessem indo a Emaús para se refugiarem e se esconderem dos perseguidores daqueles que criam em Jesus, mas a partir daquele momento voltaram aos seus postos como discípulos, voltaram a Jerusalém onde era o verdadeiro lugar deles, voltaram para sua missão.

segunda-feira, 28 de dezembro de 2020

Com qual tipo de material temos construído a nossa vida?

 Texto-base: 1 Coríntios 3:10-17


O fundamento ou o alicerce de uma construção é aquilo que a segura de pé. Uma fundação mal construída dará condições para que a casa futuramente desabe. Paulo utiliza essa ilustração para comparar a nossa vida cristã. Após recebermos Cristo em nossas vidas, Ele se torna o nosso fundamento, a nossa base, e a partir dela iremos construir a nossa vida cristã.

Entretanto, o Senhor nos exorta a observarmos quais tipos de materiais temos utilizado na construção da nossa vida. Podemos edificá-la com ouro, prata, pedras preciosas, mas também podemos edificá-la usando madeira, feno ou palha. Independente do modo ao qual edificamos, no dia do juízo final todas as nossas obras se tornarão manifestas e serão julgadas.

Paulo utiliza a figura do fogo para demonstrar que tipo de julgamento nossas atitudes enfrentarão. Se apesar do fogo as obras permanecerem de pé, então o cristão receberá o seu galardão. Se as obras se queimarem, não haverá galardão, mesmo assim o cristão será salvo.

O que está em discussão aqui não é o pecado. A partir do momento em que o cristão se rende ao pecado ele está abdicando da sua salvação. Paulo se refere aqui às nossas atitudes rotineiras enquanto cristãos. Durante toda a nossa vida estamos edificando algo. Todos os dias temos a oportunidade de colocar tijolos nessa construção. Cabe a nós sabermos qual o tipo de material estamos utilizando para construirmos nossa vida, se materiais perecíveis ou imperecíveis.

A palha, o feno ou a madeira são facilmente queimados no fogo, enquanto que o ouro, a prata ou as pedras preciosas resistem a altíssimas temperaturas. Muitas vezes temos vivido como se a vida terrena fosse eterna. As preocupações com este mundo nos envolvem de tal forma, que esquecemos que a eternidade é após essa vida. É para lá que temos que nos preparar, é para a eternidade que devemos ajuntar riquezas.

Temos abandonado as práticas cristãs, a leitura bíblica diária, a oração fervorosa, os jejuns constantes, para ficarmos mais tempo nas redes sociais, nas plataformas de streaming, nos clubes e pizzarias. Estamos construindo a nossa vida cristã de qualquer forma, convencidos de que apenas ser salvos basta, abrindo mão do nosso galardão eterno por causa de prazeres terrenos.

O pecado é um grande obstáculo, mas as distrações também têm roubado a vida com Deus de muitos cristãos. Somos santuário de Deus, o Espírito Santo habita em nós e cabe a nós cuidarmos dessa construção. Fundamentados em Cristo e utilizando materiais imperecíveis, o fogo não nos destruirá.

domingo, 27 de dezembro de 2020

A obediência da sunamita e o cuidado de Deus na sua vida

 Texto-base: 2 Reis 8:1-6


Nos tempos de Eliseu havia uma mulher que habitava na cidade de Suném. Ela e sua família se tornaram amigos de Eliseu. Abrigaram o profeta em sua casa e estavam sempre em contato com ele. Mas a maior relação daquela mulher era com o Deus de Eliseu. Ela servia a Deus e cria Nele. Aquela sunamita (assim era denominada por habitar em Suném) tinha experiência com Deus. O maior testemunho de fé da sua vida foi o filho que Deus lhe deu por duas vezes: a primeira quando ele nasceu, haja vista ela ser estéril, e a segunda quando ele ressuscitou, após ter sentido uma forte dor na cabeça e morrido (2 Reis 4:8-37).

Agora, já com seu filho crescido, aquela mulher enfrenta outra situação difícil: sete anos de fome estavam chegando sobre o território de Israel. Mas Deus revela esse fato a Eliseu que avisa a sunamita para que ela pudesse ir morar em outro lugar até que a fome acabasse.

Passados os sete anos a mulher volta e acha sua terra ocupada, provavelmente pela família real que se apoderava de terras abandonadas.

Ela então, sempre decidida, vai até o rei lhe rogar pela devolução das suas terras. Ao chegar lá, ela encontra o rei e Geazi servo de Eliseu, contando exatamente acerca da história da ressurreição do seu filho. Quando o rei fica sabendo que aquela era a mulher da qual estavam falando, ele ordena que fossem devolvidas àquela mulher as terras tomadas, e não apenas as terras, mas toda a produção gerada por aquele campo desde a sua partida até aquele momento.

A história dessa mulher retrata o cuidado de Deus com aqueles que são fiéis a Ele. Quando a sunamita saiu com a sua família do território de Israel ela não estava obedecendo a Eliseu, mas seguindo uma direção de Deus para a vida dela. E a partir da sua obediência, Deus cuidou dela em todos os momentos. Quando ela voltou para Israel, Deus não a desamparou, pelo contrário restituiu a ela tudo o que era dela, com acréscimos.

Essa é a recompensa de uma vida consagrada a Deus. Relacionamento com Ele e obediência às suas ordens resultam no cuidado de Deus para conosco, em todo tempo.

quinta-feira, 24 de dezembro de 2020

Santidade para contemplar as maravilhas de Deus


 Texto-base: Josué 3:5

"Disse Josué também ao povo: Santificai-vos, porque amanhã o Senhor fará maravilhas no meio de vós."


O povo de Israel durante toda a sua passagem pelo deserto esperava apenas por um só dia, aquele quando eles entrariam na terra prometida. E agora esse dia estava cada vez mais próximo. Quando eles chegam próximo a Jericó eles se deparam com um obstáculo: o rio Jordão. Mas Deus já havia aberto o mar alguns anos atrás para eles passarem, será que não usaria o Seu poder para também abrir um rio?

Deus então ordena a Josué, líder do povo, que eles se santificassem, pois no próximo dia, Deus faria maravilhas entre eles. É interessante a ordem de Deus para o povo se santificar, pois Ele poderia dizer: "Tenham fé porque amanhã Eu farei maravilhas no meio de vós", mas Ele ordena ao povo outra coisa: que se santifiquem.

Em Hebreus 12:14 diz que sem santidade ninguém verá o Senhor. Deus não habita com o pecado, portanto, não podemos achar que veremos o Seu agir se a nossa vida estiver tomada pelo pecado.

Mas outro fato interessante é que Deus diz que amanhã faria maravilhas no meio do povo. Era preciso dar àquele povo o tempo necessário para a santificação. Ele não começaria a agir naquele mesmo dia, primeiro eles deveriam se santificar e então veriam o agir de Deus.

Estamos querendo ver milagres vivendo o cristianismo de qualquer forma. Deus não compactua com o pecado. Ele é Santo, a Sua natureza é de santidade, ele é adorado pela Sua santidade e diz que à Sua casa convém a santidade.

Deus se agrada de um viver santo, pois a santidade é o que nos diferencia do mundo e nos confirma como Seu povo. Os israelitas tiveram que se santificar para enxergarem as maravilhas de Deus. Da mesma forma, se quisermos contemplar as promessas de Deus em nossa vida, não precisamos apenas ter fé, também devemos viver a santidade. "Sereis santos, porque Eu sou santo" (Levíticos 11:45).



quarta-feira, 23 de dezembro de 2020

Crer com o coração e confessar com os lábios

 Texto-base: Romanos 10:9

"Porque, se com a tua boca confessares a Jesus como Senhor, e em teu coração creres que Deus o ressuscitou dentre os mortos, será salvo;"


Como cristãos a salvação deve ser o nosso maior alvo. O versículo acima nos demonstra como podemos estar salvos. Não que precisamos fazer alguma coisa para ser salvos, pois ela vem pela graça, mas algumas atitudes demonstrarão que alcançamos a salvação.

A primeira atitude é confessar com a nossa boca que Jesus é o nosso senhor. Isso não significa apenas ir a frente da igreja quando o pastor faz um apelo, mas com o nosso testemunho demonstrar ao mundo que Jesus é o dono das nossas vidas e que andamos sob a direção Dele.

A segunda atitude é crer em nosso coração que Deus ressuscitou a Jesus dentre os mortos. Em provérbios 4:23 diz que se há algo que devemos guardar, deve ser o nosso coração, pois é dele que procedem as fontes da vida. Dentro do coração está aquilo em que acreditamos. Crer de coração que Deus ressuscitou a Jesus não é apenas acreditar na história narrada pela Bíblia, mas é crer no significado da ressurreição de Jesus.

O que representa a ressurreição de Jesus para a humanidade? A ressurreição de Jesus representa a salvação. O poder de Jesus sobre a morte revelou a soberania de Deus sobre aquilo que as pessoas consideravam ser o fim de tudo (Romanos 8:9). O fim não está na morte, há uma eternidade após ela, e para os que crêem de coração em Jesus, a morte representa apenas o início de uma nova vida.

Ainda, sabemos que o pecado gera a morte. Quando Jesus venceu o pecado, Ele destronou também o poder do pecado sobre nós (Romanos 8:10).

Isso significa que aquele que crê de coração na ressurreição de Jesus vive conforme essa crença: de que há uma vida eterna após essa terra e que não estamos sob o domínio do pecado.

O principal impasse é que existem muitos que confessam a Jesus com a boca, mas o coração está longe Dele. Assim eram os religiosos da época de Jesus. Quem os via externamente, acreditava que eles eram exímios servos de Deus, mas por dentro, eles alimentavam todo tipo de sentimento pecaminoso. Dentro das nossas igrejas vemos muitos confessando a Jesus, mas quando não estão cercados de pessoas, destilam maldade.

Outras pessoas confessam Jesus no coração, entendem o significado da Sua ressurreição, mas tem vergonha ou medo de proclamar isso com os seus lábios. E assim vivem escondidos na fé, amando mais a glória do mundo do que a glória de Deus.

Não existe parcialidade. Temos que crer no coração e confessar com a nossa boca. Só assim obteremos a graça que nos levará à salvação em Cristo, o principal motivo da nossa esperança nessa vida.

sexta-feira, 18 de dezembro de 2020

A luta da carne contra o espírito

 Texto-base: Romanos 7:14-25 e 8:1-3


O apóstolo Paulo, um homem que viveu para Deus e para o ministério também enfrentou muitas dificuldades em sua vida. No capítulo sete de Romanos ele apresenta a sua luta para vencer um inimigo: o pecado. Ele tinha consciência de que pela sua natureza humana, o seu corpo era escravo do pecado. 

Ele alega não compreender o seu modo de agir, pois o que ele queria fazer, não fazia, mas as práticas que ele odiava, essas ele praticava. Em seu interior, havia vontade de praticar a Palavra, mas em seu corpo havia um desejo contrário, de praticar o pecado. E assim havia uma guerra do corpo contra o espírito, dos seus membros contra a sua mente.

Por todas essas batalhas, o apóstolo Paulo se considera um desventurado (miserável em outras traduções), por se achar escravo do pecado em seu corpo.

Essa luta enfrentada pelo apóstolo Paulo é a mesma vivida por todo cristão. Nós os que nascemos em Cristo sabemos o que é o pecado, e no fundo não queremos praticá-lo, mas ainda cedemos a muitas tentações. Por exemplo, ficar irados, aborrecidos por qualquer coisa é uma estupidez, sabemos disso e queremos ser sempre brandos, mansos, mas quando somos afrontados muitas vezes ainda revidamos. Esse é apenas um exemplo de muitas outras situações que enfrentamos em que a carne luta contra o espírito.

E assim se forma uma batalha dentro de nós, entre o espírito que anseia a santidade, e a carne que deseja resolver tudo do nosso jeito. Mas temos uma esperança: estamos justificados em Cristo. O Seu sacrifício na cruz nos libertou da escravidão do pecado. Se a nossa carne é escrava do pecado, o nosso espírito é livre para Deus, e para aqueles que estão em Cristo já não há condenação. Mas esse fato não nos isenta de sermos tentados.

Se o próprio Jesus foi tentado, não podemos escapar dessa dificuldade. A nossa luta contra o pecado só se findará quando sairmos desse corpo de corrupção e sermos revestidos do corpo de glória, o qual nos será dado na ressurreição dos mortos. Mas até que isso se cumpra, podemos ter a certeza que mesmo lutando diariamente contra o pecado, não somos escravos dele, mas somos livres em Cristo. 

quinta-feira, 17 de dezembro de 2020

Os nossos membros como instrumentos da justiça de Deus

 Texto-base: Romanos 6:13

"nem tampouco apresenteis os vossos membros ao pecado como instrumentos de iniquidade; mas apresentai-vos a Deus, como redivivos dentre os mortos, e os vossos membros a Deus, como instrumentos de justiça."



O nosso corpo é santuário do Espírito Santo (1Cor. 6:19). A Bíblia apresenta muitas passagens que falam sobre usarmos o nosso corpo para a glória de Deus. No texto que meditamos em Romanos, o apóstolo Paulo nos alerta sobre duas maneiras que podemos usar o nosso corpo: para o pecado, como instrumento de iniquidade ou para Deus, como instrumento de justiça. Sem dúvida a segunda opção é a vontade de Deus para nós. Selecionamos algumas passagens que ligam os nossos membros às atitudes que eles devem ter para glorificar a Deus.

Mãos: as nossas mãos devem ser instrumentos de adoração a Deus. O levantar das nossas mãos indica nosso louvor a Ele (Salmos 134:2). Ainda, a imposição das mãos pode trazer cura, derramar do Espírito e indicar autoridade do alto (Lucas 4:40; Atos 8:17; Atos 6:6). As nossas mãos podem ser grandes ferramentas nas mãos do Senhor, tanto para louvá-lo quanto para ministrar a bênção na vida do nosso próximo.

Pés: um dos itens da armadura de Deus é calçar os nossos pés com o Evangelho da paz (Efésios 6:15). Os nossos pés têm que caminhar para evangelizar, levar a Palavra de Deus às pessoas. Os nossos pés representam o caminho que temos andado, e por isso eles devem andar no caminho da retidão (Salmos 26:12).

Olhos: os nossos olhos representam o nosso foco. Onde eles estiverem é para onde estamos direcionados. Os nossos olhos não devem estar focados na injustiça ou na soberba, mas devem procurar os fiéis para que andemos com eles (Salmos 101:3;5;6). Os nossos olhos são a lâmpada do nosso corpo, se eles são bons, todo o nosso corpo será luminoso (Mateus 6:22-23). Isso representa a visão que temos das coisas. Se a nossa visão é positiva diante das situações, certamente as dificuldades não nos farão temer. Se todavia temos olhado para os problemas com uma visão amedrontada, nos enxergando pequenos diante deles, certamente eles nos dominarão.

Boca: os nossos lábios servem para adorar a Deus (Salmos 34:1) e para falar palavras que edificam (Efésios 4:29). Quando usamos a nossa língua para caluniar, mentir, falar mal do próximo, murmurar (Salmos 34:12-13; Levíticos 19:16; Filipenses 2:14), estamos deixando de ser instrumentos nas mãos de Deus para sermos usados pelo diabo.

Quando andávamos no pecado, usávamos os nossos membros para servi-lo. Agora que conhecemos a Deus, devemos deixar que os nossos membros sejam instrumentos Dele para a prática da justiça. Assim, estaremos glorificando a Deus com o nosso espírito e também com o nosso corpo.



Abigail: a mulher prudente e apaziguadora

 Texto-base: 1 Samuel 25


Abigail é descrita na Bíblia como esposa de Nabal, um homem rico, mas duro de coração. Considerado louco e maligno no trato com as pessoas, ninguém conseguia conversar brandamente com ele. Os pastores de Nabal pastoreavam próximo ao local onde estavam Davi e os seiscentos homens que andavam com ele. Durante todo o tempo que os pastores de Nabal trabalhavam perto dos homens de Davi, estes os ajudavam a guardar o rebanho.

Certo dia, Davi envia homens seus a Nabal para lhe pedir alguma contribuição pelo bem feito a ele. Nessa época, Davi ainda não era rei, mas vivia fugindo de Saul e provavelmente enfrentava situações financeiras difíceis.

Em vez de Nabal lhe conceder alguma ajuda, ele esnoba os homens de Davi, que voltam a ele sem nada nas mãos e pior, humilhados. Agindo impulsivamente, Davi vai com quatrocentos homens até a casa de Nabal para exterminar todos os homens daquela família. Quando os funcionários de Nabal ficam sabendo disso, vão até Abigail para contar a ela sobre a situação, e esta parte ao encontro de Davi para conversar com ele, levando consigo diversos alimentos.

Abigail apazigua Davi, lembrando-lhe que ele era um escolhido de Deus para reinar sobre Israel. Dessa forma, não seria adequado derramar sangue com as próprias mãos, pois quem defende os escolhidos de Deus, é o próprio Deus.

Quando Davi ouve Abigail, ele cai em si e percebe a atitude inconsequente que ele estava prestes a fazer. Se arrepende e volta com os seus homens, levando os alimentos dados por Abigail.

Nessa história Abigail representa um pouco daquilo que Deus quer de nós como mulheres. Nascemos para apaziguar. A nossa prudência, dada por Deus, deve fazer com que sejamos instrumentos de resolução de conflitos. Entretanto, muitas vezes nos comportamos de modo contrário a isso, sendo geradoras de conflitos. Ainda, fomos criados para sermos auxiliadoras dos nossos cônjuges, como Abigail, que impediu que a sua casa fosse destruída por causa da imprudência do seu marido. As nossas atitudes devem colocar a nossa casa de pé e não contribuir para que ela seja destruída.

A história de Abigail não termina aqui. A sua prudência a fez entrar para a realeza, pois com a morte de Nabal, ocorrida logo após a sua discussão com Davi, este a tomou como sua esposa. Alguns anos mais tarde, Davi se torna o rei de Israel e aquela mulher até então desconhecida, passa a ser integrante da família real. A nossa prudência nos fará crescer, os frutos podem não vir imediatamente, mas os veremos com o transcorrer do tempo. Abigail é um exemplo do que Deus quer que sejamos: prudentes, sábias e apaziguadoras.


segunda-feira, 14 de dezembro de 2020

Abraão, o pai da fé

Texto-base: Romanos 4:16-21


Abraão foi um homem a qual todos conhecemos. Diversas são as denominações a qual ele foi chamado na Bíblia. Desde amigo de Deus, pai das nações, pai da fé. Somos filhos de Abraão porque através dele vieram os judeus, herdeiros legítimos da salvação em Cristo, a qual herdamos também por adoção. Ele é pai da fé porque a salvação vem pela graça mediante a fé, e ele creu nela, mesmo antes do sacrifício de Cristo.

Em sua carta aos Romanos, Paulo dedica um capítulo inteiro para falar sobre a fé deste homem em Deus, na Sua salvação e no seu poder.

Abraão não tinha filhos quando Deus lhe prometeu que ele seria pai de multidões incontáveis como as estrelas do céu. Ele sabia das dificuldades físicas existentes, com o seu corpo já enfraquecido pela idade e o sistema reprodutor de Sara impossibilitado. Não obstante tudo isso, ele creu que Deus é poderoso para chamar à existência coisas que não existem. Ele esperou contra a esperança, isto é, ele creu apesar das circunstâncias desfavoráveis que ele via. Através da fé, ele se fortaleceu e assim glorificou a Deus.

A fé tem que ser para nós um instrumento de força, temos que olhar para as promessas de Deus e enxergar nelas a motivação que necessitamos para caminhar. Muitas vezes ao olharmos para as promessas, estamos desanimando, porque em vez de olharmos para as promessas e para Deus, preferimos olhar as circunstâncias ao redor.

Abraão estava plenamente convicto (essa é a expressão utilizada pelas Escrituras) que Deus era poderoso para cumprir o que prometera. Essa convicção plena é que deve reinar em nosso coração, de que se Deus fez uma promessa a nós, Ele irá cumprir. O nascimento de Isaque foi a resposta de Deus para Abraão. O cumprimento de Suas promessas será a resposta de Deus à nossa fé.


Os frutos gerados a partir das tribulações

Texto-base: Romanos 5:2-5


O mundo jaz no maligno (1 João 5:19b), mas por meio do sacrifício de Jesus fomos justificados pela fé, e a partir de então temos a esperança da ressurreição, o que nos alegra. Mas o apóstolo Paulo diz que não apenas devemos nos gloriar no porvir, mas podemos nos alegrar no presente, mesmo que estejamos enfrentando tribulações. Quando ele diz que nos gloriamos nas próprias tribulações, não significa que devemos agradecer pelos problemas que enfrentamos, mas nos alegrar pelos frutos que essas tribulações geram em nós. Ele cita três frutos gerados a partir das tribulações, elencados a seguir.

O primeiro fruto é a perseverança. Perseverar é continuar, é permanecer firme. As promessas de Deus, ditas em meio às dificuldades, nos forçam a permanecer crendo que Deus virá ao nosso encontro. Aprendemos a perseverar quando temos motivos ao nosso redor que nos impulsionam a desistir, mas não o fazemos. E essa atitude não se dá por teimosia, mas por fé Naquele que cuida de nós e nos fez promessas.

A perseverança produz experiência. À medida que enfrentamos as dificuldades vamos amadurecendo. Erros cometidos anteriormente já não o são, e a cada vez que perseveramos e não desistimos, ficamos mais amadurecidos na fé.

O terceiro fruto é a esperança, produzida através da experiência. Amadurecemos quando não tememos mais diante de qualquer problema. A esperança gera em nós uma certeza de que tempestades não duram para sempre e que Deus vem ao encontro daqueles que confiam Nele.

Paulo conclui dizendo que a esperança não traz confusão, pois temos em nosso coração o amor de Deus, derramado através do Espírito Santo. A certeza que Deus nos ama dissipa todo o medo e toda confusão.

Temos muitos motivos para nos alegrarmos, mesmo vivenciando as mais duras provações. Com Deus ao nosso lado, elas não são motivos para nossa destruição, mas instrumentos que nos levam a crescer. 


domingo, 13 de dezembro de 2020

Baraque: o homem que por duvidar perdeu a honra da batalha

Texto-base: Juízes 4


O livro de juízes retrata um tempo sombrio do povo de Israel. Foi um período marcado pelo sofrimento causado pelo pecado daquela nação, mas foi também um período em que Deus exalta o Seu poder em meio às guerras vivenciadas por Israel. Uma dessas batalhas é descrita na história de Débora, uma mulher que foi juíza de Israel. Débora era uma mulher corajosa e um elemento que comprova isso é o fato de que não se ouvia falar em mulheres líderes.

O povo de Israel durante vinte anos estava sofrendo nas mãos de Jabim, rei de Canaã. O seu exército, composto de carros de ferro, era muito forte e o medo tomou conta dos israelitas.

Mas Débora chamou a Baraque, um homem da tribo de Naftali, e lhe disse que o Senhor já havia ordenado uma peleja no ribeiro Quisom, em que as tribos de Naftali e Zebulom pelejariam contra Sísera, o comandante do exército cananeu, e o venceria. Naquele momento, Débora estava dizendo a Baraque que Deus estava entregando os inimigos de Israel nas mãos dele.

Em vez de Baraque agradecer o livramento, ele desconfia, e diz que só iria se Débora fosse com ele. Na verdade, Baraque duvida do agir de Deus e coloca a sua confiança em Débora, que o repreende, e diz que por ele ter duvidado do agir de Deus, a honra daquela batalha lhe seria tirada e dada a uma mulher.

Débora foi com Baraque e o Senhor saiu adiante do exército israelita, e perante Baraque, Deus derrotou todos os inimigos, não restando ninguém. Ao final, Sísera foi morto por uma mulher chamada Jael, que lhe armou uma emboscada.

Naquele dia, Baraque pode perceber que quem iria pelejar aquela batalha era o Senhor, não o homem. Ao receber a palavra de Deus enviada por Débora ele não precisava temer, mas crer naquilo que Deus estava lhe dizendo.

Como Baraque, muitas vezes somos enviados por Deus a determinada missão, e ao invés de a recebermos com alegria, duvidamos do que foi dito e tememos. Ainda, criamos empecilhos para cumprir o que nos foi ordenado ou então colocamos nossa confiança em fatores humanos.

Deus provou a Baraque que Ele estava naquela peleja. Poderia aquele homem ter sido um herói naquele dia aos olhos do povo, mas por não crer no poder de Deus, a honra da batalha lhe foi tirada.

Se Deus nos encaminha a uma missão, temos que estar convictos de que Ele é por si mesmo suficiente para nos dar a vitória. Não precisamos de apoio humano e não podemos nos deixar levar pelo medo. Não podemos transferir a outro aquilo que Deus nos entregou, mas temos que ter ousadia e acreditar que se Ele nos comissionou, também já nos capacitou para sairmos da batalha vitoriosos.


sábado, 12 de dezembro de 2020

O naufrágio vivenciado por Paulo. A fé na Palavra de Deus

Texto-base: Atos 27


No período em que o apóstolo Paulo estava preso, ele foi levado em um navio com destino a Roma, onde deveria ser apresentado ao imperador César. O início da viagem foi difícil pois os ventos eram contrários. Paulo, um homem que vivia sob a direção do Espírito Santo alertou o comandante de que aquela seria uma viagem difícil, mas ele não lhe deu ouvidos.

Sem saberem o que fazer, perceberam um vento brando soprando, e confiados nisso, partiram. Entretanto, logo chegou um tufão de vento e iniciou-se uma grande tempestade, o que os obrigou a aliviarem o navio. Após alguns dias em que só se viam nuvens e tempestades, os tripulantes perderam a esperança de se salvarem.

Mas Paulo servia a um Deus que acalma ventos e tempestades. Sem dúvida, clamou a Deus por socorro e Ele enviou um anjo a lhe dizer que ele não pereceria, mas se salvaria para se apresentar diante de César. A missão de Paulo nesta terra ainda não havia sido concluída e, portanto, ele não morreria. Mas não apenas ele, Deus prometeu a Paulo salvar toda a tripulação do navio.

Muitas vezes somos enganados por ventos brandos, que escondem por trás grandes tufões. Não podemos ser guiados pelas circunstâncias, mas pelo Espírito de Deus, como Paulo era. E a presença de Deus na vida daquele homem fez com que toda a tripulação de um navio, destinada à morte, se salvasse. Mesmo tendo circunstâncias contrárias ao seu redor, Paulo tinha plena convicção de que se salvariam, pois era Deus quem lhe havia garantido. Muitas vezes preferimos acreditar no que vemos ao redor do que naquilo que Deus nos falou.

Se Paulo não acreditasse na Palavra de Deus, não teria sido salvo, mas ele acreditou. Comeu e animou seus companheiros, garantindo-lhes que se salvariam. E foi o que aconteceu. Após 14 dias de viagem, eles se depararam com uma pequena ilha, denominada Malta. Todo o navio se perdeu, restando apenas destroços, mas das duzentas e setenta e seis pessoas que estavam ali, nenhuma se perdeu, conforme a Palavra do Senhor dita através de Paulo.

terça-feira, 8 de dezembro de 2020

Sabedoria, inteligência e conhecimento: elementos-chave para o nosso sucesso em Deus

Texto base: Provérbios 24:3-4

Com a sabedoria edifica-se a casa, e com a inteligência ela se firma; pelo conhecimento se encherão as câmaras de toda sorte de bens, preciosos e deleitáveis.



O livro de Provérbios nos ensina muito sobre a sabedoria. Como encontrá-la, conforme a Palavra, e como utilizá-la. Vários são os versículos que nos trazem ensinamentos sobre a arte de ser sábio. Os versículos de hoje nos mostram que a sabedoria aliada a dois elementos podem mudar a nossa vida. 

Inicialmente o Senhor nos diz que através da sabedoria podemos edificar a nossa casa. Nesse contexto aplicamos a ideia de casa à nossa vida e a sabedoria à Palavra de Deus. Sem sabedoria não há como ter uma vida estruturada, pelo contrário, a vida pode se tornar uma mais profunda desordem. Não há como crescer e se desenvolver sem aplicarmos os ensinamentos santos em nossa vida. 

Entretanto não é necessário apenas nos aplicarmos em edificar uma casa, é preciso que ela fique de pé. É nessa etapa que entra a inteligência. Uma vez que a nossa vida está estruturada, somos tentados a todo momento a tomarmos decisões que nos prejudicam e que podem desmoronar aquilo que com tanto esforço construímos. Uma mentira, um deslize, uma aliança errada, qualquer decisão tomada no ímpeto pode desestruturar a nossa vida. Inteligência para tomar decisões corretas fazem a nossa casa permanecer de pé. Como diz em 1 Coríntios 10:12, "Aquele que cuida estar em pé, olhe que não caia".

Por fim, uma casa pode ser linda construída, mas tem que ter móveis por dentro, não é mesmo? Nessa fase, o conhecimento é essencial. É com o ele que podemos encher as câmaras (os cômodos) de bens de valor. Quanto mais conhecemos a Deus, mais Ele nos capacita para vivermos aqui nessa terra desfrutando do melhor que Ele tem para nós: alegria, paz interior, amizades saudáveis, família abençoada, prosperidade material e saúde para desfrutarmos de tudo isso. A nossa vida não pode estar vazia, e o conhecimento de Deus nos encherá de tudo o que for valioso. Esse conhecimento só nos pode ser dado se nós mergulharmos nos ensinamentos da Sua Palavra. Quanto mais aprendemos de Deus, mais perto estamos Dele, e mais vamos nos enchendo de tudo o que é bom.

Sabedoria, inteligência e conhecimento, estes são os elementos que nos trarão sucesso em Deus.

 

domingo, 6 de dezembro de 2020

O homem como um ser social

 

A necessidade de viver em sociedade é um aspecto intrínseco ao ser humano. É fato que necessitamos conviver com outras pessoas e nos relacionarmos com elas. A pandemia Covid-19 acentuou essa necessidade, pois o distanciamento social exigido para evitar a propagação do coronavírus provocou uma sensação de solidão que afetou muitas pessoas.

Somos seres sociais desde a criação do mundo. Quando Adão estava sozinho no Jardim do Éden, Deus viu que os animais conviviam com seres semelhantes a eles, então criou Eva, não apenas como esposa de Adão, mas como uma companhia para ele, alguém com quem ele poderia se relacionar.

O próprio Deus é um ser social, pois o fato Dele andar pelo Éden e conversar com Adão nos mostra que Ele tem prazer em se relacionar conosco. Ele não precisa da nossa companhia, mas a aprecia.

Jesus também teve relacionamentos enquanto esteve na terra. Ele escolheu para si doze apóstolos que não apenas o ajudavam no ministério, mas eram seus amigos e estavam com ele em momentos de Sua intimidade. Também era amigo de Lázaro e suas irmãs e frequentava a casa deles.

Viver em sociedade é uma dádiva de Deus, mas precisamos reconhecer que existem dificuldades nesse estilo de vida, afinal, a convivência com outras pessoas traz à tona as diferenças alheias. Vivemos em um mundo de diversidades e temos que aprender a conviver com elas. As pessoas têm opiniões e comportamentos diversos diante da mesma situação. Os humores e as reações diante de fatos podem ser distintos e isso deve ser respeitado.

Queremos conviver com pessoas diferentes, mas sem respeitar as suas diferenças, exigindo que elas pensem como nós e isso não faz sentido. Deus é perfeito mas a despeito das nossas imperfeições Ele nos ama. Ele não exige que sejamos perfeitos para se relacionar conosco, então por que exigimos perfeição do nosso próximo para convivermos com ele? Vamos aceitar as diferenças existentes entre nós e fazer delas motivo para crescermos enquanto sociedade.


O propósito da mulher: uma companheira idônea

 Texto-base: Genesis 2:18 "Disse mais o Senhor Deus: Não é bom que o homem esteja só; far-lhe-ei uma ajudadora que lhe seja idônea."


A mulher foi criada logo após a formação do homem. Ao criar os animais, eles tinham companheiros para si, todavia, Deus percebeu que o homem não tinha alguém semelhante a ele. Apenas a companhia dos animais não lhe era suficiente, ele precisava de alguém para lhe auxiliar, isto é, para lhe ajudar na missão de cuidar da terra, e essa pessoa precisava lhe ser idônea.

O significado de idôneo no dicionário* é "Que se adequa; que serve perfeitamente ao propósito que se refere. Que demonstra aptidão e capacidade para ocupar determinados cargos, para realizar determinadas tarefas etc.; apto e competente."

Entendemos que ao dizer que criaria alguém para o homem que lhe fosse idônea, Deus tinha o propósito de criar um ser que se adequasse ao homem, como se este fosse parte de uma peça e precisasse de outra parte que se encaixasse, para que ambas se tornassem um só elemento. E por isso Deus retira do próprio homem a carne necessária para formar a mulher pois, apesar de ser diferente, ela seria parte dele.

Dessa forma, percebemos que homem e mulher se preenchem. Um precisa do outro para se completarem. Assim, entendemos que à luz da Palavra de Deus o homossexualismo não é correto, sem gerar atritos às leis seculares, observando o ato homossexual sob o que diz as Escrituras Sagradas.

Ainda, percebemos que a criação da mulher teve um propósito e Deus a fez apta para cumpri-lo. O seu propósito é ser auxiliadora do homem e completá-lo. Isso não coloca a mulher em posição de inferioridade ou superioridade, pois se o homem precisa da mulher para se completar, esta precisa do homem para se completar também. Nenhum é melhor ou mais preferido por Deus do que o outro. Ambos precisam do outro para sobreviverem. Ambos são belezas da criação de Deus.

Mas a mulher foi criada através de uma missão: ser auxiliadora do homem e idônea. Deus criou o homem e viu que era muito bom, mas percebeu que ele não seria completo sem alguém do seu lado. E assim criou a mulher, já capacitada para sua missão. Auxiliadora, idônea, apta, competente. 



*https://www.dicio.com.br/idoneo/

quinta-feira, 3 de dezembro de 2020

O legado de Dorcas

Texto-base: Atos 9:36-42


A igreja primitiva é um exemplo para nós. A forma como aquelas pessoas viviam retrata a maneira como deve proceder a igreja dos dias de hoje. Se em nossos tempos tivermos uma igreja com tanto zelo e fervor como aquela, mudaremos o mundo.

Havia uma discípula na cidade de Jope chamada Dorcas. O relato bíblico diz que ela era uma mulher notável pelas suas boas obras e pelo cuidado com os pobres. Isso significa que Dorcas era uma mulher conhecida e admirada entre as pessoas daquele lugar. Ser conhecido não necessariamente quer dizer ser admirado. Muitos são conhecidos em nossa sociedade, mas quando convivemos intimamente com eles, não desejamos imitá-los.

Todavia, algo inesperado ocorre com Dorcas. Ela adoece gravemente e vem a falecer.  Ela era de tanta estima para a igreja que o seu corpo foi colocado no cenáculo. Os cristãos então chamaram o apóstolo Pedro, que foi até Jope. Ao chegar lá, foi informado sobre a morte daquela mulher por viúvas que, com lágrimas, lhe mostraram as roupas que Dorcas fazia para elas. Pedro então, compadecido, ora e aquela mulher, já morta, revive. Sem dúvida, a alegria tomou conta de todos aqueles cristãos.

A história de Dorcas nos faz refletir sobre o legado que temos construído aqui nessa terra. Não fomos criados por Deus apenas para sermos pessoas de bem neste mundo, que tem uma família decente, bons conhecimentos acadêmicos e um trabalho digno. A nossa passagem nesta vida deve realçar o nosso amor e serviço ao próximo. Dorcas era uma mulher tão notável, que as pessoas não queriam de maneira alguma que ela morresse. E não se trata apenas da família dela, mas de viúvas que não tinham nenhum vínculo sanguíneo com ela, mas que a admiravam.

Temos sido cristãos notáveis? Fazemos a diferença por onde passamos? Se morrermos hoje, pessoas alheias à nossa família sentirão nossa falta? Que legado temos deixado para as futuras gerações? Dorcas era notável pelas suas boas obras e pelo cuidado com os pobres. Como Dorcas, Deus quer que a nossa passagem pela terra seja notada. Que o nosso legado seja também de amor e serviço ao próximo.

O verdadeiro sentido do Salmos 91

Texto-base: Salmos 91


O Salmos 91 é um texto lido por diversas pessoas de diversas religiões. Por ser um salmo que retrata a proteção de Deus sobre o indivíduo, muitas pessoas fazem dele uma oração constante. Outras fazem dele um amuleto, deixando a Bíblia aberta sobre essa passagem, estampando-a na parede ou em objetos que podem ser carregados, dentre outros exemplos.

Mas o fato é que o Salmos 91 não foi escrito para qualquer pessoa; o seu destinatário encontra-se logo no primeiro versículo e é também abordado durante o texto. O primeiro versículo do texto diz que aquele que habita no esconderijo do Altíssimo e descansa à sombra do Onipotente é quem pode dizer que Deus é o Seu refúgio e fortaleza. Vamos entender abaixo os dois pontos mencionados.

Habitar no esconderijo do Altíssimo: o esconderijo é um lugar de proteção. O esconderijo que Deus nos dá é a Sua Palavra. É nela que encontramos as ferramentas para nos proteger contra os ataques do mal. A fé também nos concede essa proteção, mas entendemos que a fé vem pela Palavra (Romanos 10:17), então podemos concluir que estamos no esconderijo do Altíssimo quando andamos na Sua Palavra.

Descansar à sombra do Onipotente. A sombra é um elemento interessante, pois onde alguém vai, sua sombra o acompanha. Quando descansamos à sombra do Onipotente estamos caminhando na Sua direção, andando sob aquilo que Ele nos diz e confiando que a nossa caminhada não será vã. Quando aprendemos a confiar em tudo o que Deus nos fala, alcançamos um nível de intimidade com Ele, que faz com que não O abandonemos, mesmo com circunstâncias desfavoráveis.

Então, concluímos que as promessas de proteção existentes no decorrer do salmo são destinadas a essas pessoas. A palavra de Deus não pode ser lida separada do seu contexto. De nada adianta pegarmos um versículo solto, fora do seu contexto e aplicá-lo a nós. A palavra de Deus é para nós quando a obedecemos. Deus é nosso refúgio quando cremos Nele, e crer não no sentido de acreditar que Ele existe, mas de obedecê-Lo em tudo, de fazer Dele a nossa morada, como diz o salmista no versículo nove.

Se aplicarmos o primeiro versículo às nossas vidas, poderemos tomar posse dos demais. O problema é que muitas vezes queremos apenas as promessas de bênçãos, omitindo aquelas que nos trazem obrigações. A caminhada com Deus é recíproca. Recebemos algo Dele quando Ele recebe também da nossa parte. Isso não significa pagamento, mas relacionamento.

sábado, 28 de novembro de 2020

Paulo, o homem que precisou ficar cego para enxergar

Texto-base: Atos 9:1-9


A conversão de Paulo ao cristianismo é sem dúvida uma linda passagem. Antes de sua conversão, Paulo foi um perseguidor da igreja. Prendeu as pessoas que falavam de Jesus e consentia na morte de cristãos.

Certa vez, indo para Damasco com o intuito de prender cristãos, teve um encontro com Jesus. Perto de chegar em Damasco, Paulo vê uma forte luz e cai por terra. Ali Jesus fala com ele, e lhe questiona porquê ele O tem perseguido.

Quando ele se levanta, percebe que está sem visão. Paulo instantaneamente fica cego, sendo levado pelas mãos dos homens que iam com ele. Em Damasco, fica três dias sem comer ou beber nada, até que é visitado por Ananias, tem sua visão restaurada e passar a seguir a Cristo. Após tudo isso, ele passa a ser o apóstolo fantástico que conhecemos.

Mas um fato é curioso na conversão de Paulo: por que ele fica cego? Por que ele não apenas se converte sem ter que perder a visão? O fato é que, antes do encontro com Cristo, Paulo já era cego, não fisicamente, mas no âmbito espiritual. Aquele homem vivia em trevas, pois qualquer que não reconhece a Cristo, vive nas trevas. Jesus é a luz da vida, e quem o segue não anda em trevas.

Se Paulo não seguia a Cristo, ele vivia em trevas, isto é, era cego por dentro. Mas para que ele olhasse para dentro de si, foi preciso parar de olhar para fora. Paulo acreditava ser um grande servo de Deus. A sua religiosidade o fazia acreditar que ele vivia retamente. Olhando apenas para os preceitos religiosos, ele acreditava enxergar demais. 

Mas Deus lhe tirou justamente o que lhe impedia de enxergá-lo. Ele precisava deixar de olhar o exterior, para os preceitos religiosos e olhar para o seu interior, apodrecido pelo pecado.

Jesus nos diz que se os nossos olhos forem maus, melhor arrancá-los e entrar no céu cego do que ter olhos e ir para o inferno. Essa passagem não deve ser entendida no sentido literal, ninguém precisa se mutilar, mas no caso de Paulo aquele homem ficou literalmente sem os olhos, para conseguir se ver por dentro.

Precisamos dos nossos olhos físicos, mas mais importantes do que eles, necessitamos de visão espiritual. Os nossos olhos nos ajudam a realizar as coisas dessa terra, mas são os olhos espirituais que nos darão acesso ao reino de Deus. As trevas não irão resplandecer sobre a luz.


Ananias e Safira: o exemplo da hipocrisia religiosa

 Texto-base: Atos 5:1-11


A igreja primitiva é um exemplo para nós. Os primeiros cristãos viviam em real santidade e tudo o que pertencia a um, também pertencia a todos. Aquela igreja vivia a unidade verdadeira, que deveríamos viver hoje, mas que por tantos motivos não vivemos.

A comunhão entre eles era tanta, que as pessoas vendiam seus pertences para colocá-los totalmente à disposição da igreja. Assim, ninguém na comunidade passava necessidade e não havia falta de nada no templo. Em nossos dias não vemos nada semelhante a isso e na verdade não podemos nem mesmo culpar os cristãos por isso, haja vista a quantidade de escândalos financeiros que temos visto nas lideranças eclesiásticas.

Mas na igreja primitiva era diferente. Os bens que eram vendidos eram distribuídos entre os fiéis de forma correta. Não havia roubos, subornos e nenhum tipo de corrupção. Todavia, surge um casal chamado Ananias e Safira, que faziam parte da igreja e resolveram vender uma propriedade. Mas ao invés de doar todo o valor à igreja como faziam os demais cristãos, resolveram ficar secretamente com parte da quantia recebida. 

Mas o Espírito revela a Pedro acerca da atitude deles. Pedro então repreende a Ananias pela sua atitude hipócrita e lhe diz que não havia necessidade de agir assim, pois o campo era dele e ele poderia utilizar o valor recebido da forma que quisesse. Pedro ainda o acusa de mentir a Deus e ao Espírito Santo. Na verdade, o erro deste casal não foi por não entregarem tudo aos apóstolos. Eles pecaram por terem fingido ter dado toda a quantia, se passando por zelosos pela obra, quando na verdade uma parte estava escondida em poder deles.

Ao ouvir as palavras de Pedro, Ananias cai e morre subitamente. Quando sua esposa Safira chega, poucas horas depois, sem saber da morte do marido, é interrogada por Pedro sobre a quantia que o terreno foi vendido. Por também ter mentido sobre o valor, sendo acusada por Pedro de ter tentado o Espírito do Senhor, ela morre da mesma forma que o marido.

A sentença de Ananias e Safira parece ser muito dura aos nossos olhos, todavia, quando os cristãos da época ouviram o que aconteceu àquele casal, foram tomados de temor. O problema dos nossos dias atuais é que temos relativizado a santidade de Deus. Ele é Santo e não há qualquer tipo de desvio em Seu caráter. Ananias e Safira viviam entre os cristãos em um ambiente de total comunhão. A forma como a igreja primitiva viveu é o exemplo de como a comunidade eclesiástica teria que viver hoje. Aquele povo estava vivendo em um ambiente de milagres e sinais constantes. O Espírito Santo era notável entre os cristãos. Havia amor e unidade admirável entre os membros da igreja. A atitude deles revelava um descaso com tudo aquilo. A hipocrisia sempre foi duramente criticada por Jesus, pois ao mentirmos à igreja querendo ser no exterior algo que não somos por dentro, estamos agindo de forma farisaica. Ainda, estamos desprezando o fato de que Deus vê todas as coisas.

Se Ananias e Safira não tivessem sofrido o dano pelo erro cometido, abririam espaço para situações como essa existirem na igreja daqueles tempos. Infelizmente, hoje existem muitos cristãos agindo da mesma maneira que aquele casal. Sem dúvida, caso não se arrependam, sofrerão o juízo pela hipocrisia. Deus é Santo, Ele não se deixa escarnecer.


Pedro: pescador impulsivo, discípulo que negou a Jesus, líder da igreja primitiva, mártir pelo Evangelho

Texto-base: João 21:15-19


Pedro é talvez o discípulo mais conhecido dentre os doze, mesmo por aqueles que não têm muita familiaridade com a Bíblia. Ela era um pescador e foi chamado por Jesus para o ministério após presenciar uma pesca milagrosa. A Bíblia diz que quando recebeu o chamado, Pedro deixou tudo e seguiu a Jesus. A partir de então, Pedro presenciou muitas situações ao lado do Mestre.

Quando Jesus pergunta aos discípulos quem eles achavam que Ele era, Pedro sem hesitar responde que Ele era o Cristo, o Filho de Deus (João 16:17). Jesus o elogiou, dizendo que foi o próprio Deus quem lhe deu essa revelação.

Nesta mesma ocasião, Jesus corrige a Pedro quando este lhe diz para não falar mais que morreria. Nesta hora, enfaticamente Jesus não repreende a Pedro, mas a Satanás, indicando que o apóstolo naquele momento estava sendo usado pelo inimigo (João 16:22-23).

É Pedro quem não concorda com a atitude de Jesus em lhe lavar os pés. Mas Jesus lhe mostra que para ser discípulo é preciso servir. Também é Pedro quem corta a orelha de um dos homens que foram prender Jesus no Getsêmani. As atitudes de Pedro revelavam o homem explosivo e impulsivo que ele era.

Pouco antes de ser preso, Pedro diz a Jesus que estava pronto para morrer por Ele. Mas o próprio Jesus lhe alerta de que ele não morreria por Ele, mas negaria conhecê-Lo. De fato, quando Jesus foi preso, Pedro por três vezes negou que O conhecia. Em uma delas, enquanto ele O nega, Jesus o vê. Quando Pedro caiu em si e percebeu que ele havia acabado de negar aquele com quem conviveu intimamente por aproximadamente três anos, só lhe restou chorar amargamente.

Então Jesus morre, e provavelmente aqueles momentos em que ele negou a Cristo não saem de sua mente. Pode ser que os dois dias em que Pedro ficou longe de Jesus, acreditando que Seu ministério havia acabado fizeram-no refletir sobre o lugar que Jesus ocupava na vida dele.

Quando Jesus ressuscita, um anjo ordena às mulheres para dizerem aos discípulos e a Pedro que fossem para a Galiléia a fim de se encontrarem com Jesus. Ele sabia que o coração de Pedro estava triste com o que havia ocorrido. Mas é no mar de Tiberíades que Jesus realmente confrontou a Pedro. Jesus lhe perguntou por três vezes se ele O amava - a mesma quantidade de vezes que ele o negou. Naquele dia Pedro reconheceu que não amava a Jesus como pensava, mas que queria mudar. Jesus então o comissiona a liderar a igreja que iria se formar após a Sua partida.

E Pedro obedeceu. Ele foi o líder da igreja primitiva. Em apenas dois discursos feitos, cerca de cinco mil pessoas se converteram. Pedro recusou obedecer às autoridades quando estas queriam lhe proibir de falar acerca de Jesus. No final de sua vida, Pedro morreu crucificado como mártir pelo Evangelho. O homem que negou Jesus agora dava a sua vida por Ele.

A trajetória de Pedro nos mostra que as quedas fazem parte da nossa caminhada cristã. Aquele pescador precisava amadurecer para pastorear as ovelhas do Senhor e foi necessário errar para aprender. Ainda que tenhamos cometido graves faltas no decorrer do nosso percurso ou no ministério, podemos ter a certeza que se arrependermos e buscarmos mudança, Deus é poderoso para reescrever sobre nós uma nova história.

Dele vem os pães e peixes

Texto-base: João 21:3-13


Jesus ressuscitou e após esse acontecimento, apareceu algumas vezes aos seus discípulos. Em uma delas, eles estavam pescando no mar de Tiberíades. Quando Jesus se aproxima deles, sem se dar a conhecer, lhes pergunta se eles têm alguma coisa para comer. Os discípulos, desanimados por não terem apanhado nada, respondem que não. Então Jesus lhes manda lançar a rede pelo lado direito, para encontrarem peixes. Eles obedeceram e apanharam tantos peixes que ficou difícil até mesmo puxar a rede. Nesse momento eles se lembram de um evento semelhante a esse, ocorrido no início do ministério de Jesus, e então O reconhecem (Lucas 5:1-7).

Quando eles chegam à areia da praia, eles vêem um braseiro com peixes e pães em cima. A questão é: não foi Jesus quem lhes pediu algo para comer? Então, como agora eles viam pães e peixes assados sobre brasas?

Na verdade, quando Jesus lhes pergunta se eles têm algo o que comer, não era porque Jesus necessitasse que eles lhe dessem alimento, mas Ele estava lhes instigando a buscarem comida. Jesus sabia onde tinha peixes, eles não. Então Jesus os direciona ao lugar onde os encontrariam.

Muitas vezes estamos caminhando em círculos, tateando, batendo a cabeça contra a parede, tentando encontrar sozinhos soluções para os nossos problemas. Na verdade, é em Jesus que encontramos o que precisamos. Ele tinha pães e peixes, Ele tinha o alimento e queria mostrar aos discípulos onde encontrariam. Não apenas o que precisamos, Ele tem mais do que esperamos, pois os discípulos apanharam peixes, todavia, Jesus tinha também pães.

Muitas vezes estamos achando que Deus precisa de nós para fazer milagres, mas nós é que dependemos Dele. Ele tem o que precisamos, nossa parte está em obedecê-Lo, lançar a rede onde Ele nos ordena e tirar dali o alimento.

Quando os discípulos obedeceram apanharam imensa quantidade de peixes, mas ao chegarem na terra, perceberam que Jesus já tinha peixes e pães na brasa. Isso nos mostra que tudo vem Dele, Jesus já tem tudo em Suas mãos e tudo o que pertence a nós Ele quer nos dar. Importa que obedeçamos à sua voz para recebermos. 



segunda-feira, 23 de novembro de 2020

As lições da Videira

Texto-base: João 15:1-8


Neste texto Jesus se compara à uma videira, sendo Deus o agricultor e nós os ramos. Um ramo é uma subdivisão da árvore, uma espécie de "filho" dela. O ramo não existe sem a árvore, sua geradora.

Jesus diz que todo ramo que não der fruto será cortado e todo o que produz fruto, será limpo para que produza mais ainda. Ele salienta que essa limpeza é feita pela Palavra. Quanto mais cheios da Palavra de Deus estivermos, mais vamos nos santificando.

Por ser parte da árvore, o ramo só produz fruto se estiver unido à ela, recebendo dela os nutrientes de que precisa para crescer e frutificar. Da mesma forma, só poderemos frutificar se estivermos unidos ao Senhor e aos Seus propósitos. Entretanto, se não estivermos unidos a Jesus, seremos como ramos fora da árvore, secos e sem vida, e por consequência não receberemos a salvação eterna. Quando um ramo é retirado de uma árvore, a princípio ele aparenta estar bem, mas com o passar do tempo ele começa a murchar, mais e mais, até se secar. Quando vemos um ramo seco, ele não se parece mais com aquele ramo verde que um dia existiu.

Longe de Jesus e das Suas palavras somos ramos secos, sem vida, pois fomos criados para o Seu propósito. Quem se afasta das Suas palavras, a princípio até parece que está bem, mas com o passar do tempo, vai se secando até que a vida de Deus que havia em si, é totalmente destruída.

Quando estamos unidos a Jesus, damos muito fruto, somos reconhecidos como Seus discípulos e Deus é glorificado em nós. Não fomos criados para vagar nessa terra. Cada vida tem um propósito aos olhos de Deus. Fomos criados para fazer o nome Dele ser reconhecido e exaltado entre os povos. Quando fugimos desse propósito e passamos a achar que somos ramos independentes, acabamos por ser cortados da árvore e viramos ramos secos, sem vida.

Que venhamos a refletir sobre o nosso propósito nesta terra, e se não estamos mais nessa videira, voltarmos à ela. Só há vida em Jesus e só há felicidade quando permanecemos Nele.