sábado, 13 de fevereiro de 2021

Espinheiro ou cipreste? Sarça ou murta?

Texto-base: Isaías 55:13 "Em lugar do espinheiro, crescerá o cipreste, e em lugar da sarça, crescerá a murta; e será isto glória para o Senhor e memorial eterno, que jamais será extinto."


A Bíblia é cheia de citações botânicas. Como as plantas faziam (e ainda fazem) parte do nosso cotidiano, há muitas comparações sobre plantas nas narrativas bíblicas. Em uma delas, o Senhor ao dar esperança de dias melhores ao povo de Israel, compara o espinheiro com o cipreste e a sarça com a murta.

O Senhor chama o povo ao arrependimento, e os convida ao banquete da graça, que não necessita de dinheiro, obras ou sacrifícios para se manifestar. Esse banquete é para todos que a receberem, não importando de onde vierem.

Nessa nova vida que o povo iria viver, haveria transformação: em lugar do espinheiro haveria cipreste, e em lugar da sarça haveria a murta.

Tanto o espinheiro como a sarça possuem duas características em comum: são árvores secas e que possuem espinhos, afugentando portanto as pessoas delas. A árvore seca não possui vida, não é atraente às pessoas, não possui beleza. Já o cipreste e a murta, apesar de serem plantas diferentes, também possuem duas características similares: suas folhas não caem e ficam sempre verdes. 

Assim como o Senhor chama Israel a um novo tempo, Ele também nos chama. Deus quer que saiamos de uma vida seca e espinhosa, para vivermos o melhor Dele para nós. Ele nos quer sempre verdes e cheios de vida. E por isso esse texto se inicia nos convidando a vir para Deus, a experimentar o que Ele tem para nós de mais precioso, que é a Sua graça.

Quando nos abrimos ao Senhor e começamos a viver debaixo dessa graça, a morte já não tem lugar em nós. O pecado, que antes nos escravizava e trazia morte, já não tem poder sobre nós. Viver com Deus é nos libertar da sequidão e dos espinhos, que afastam as pessoas de nós, para nos enchermos de folhas verdes. A vida e consequentemente a alegria de Deus atraem as pessoas para perto de nós.

A vida é feita de escolhas e hoje nos deparamos com duas opções: ou somos espinheiros e sarça, secos e sem vida, ou escolhemos ser ciprestes e murta, que não se secam e são cheios de beleza. A segunda opção é a melhor e só ao lado de Deus poderemos viver assim.

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2021

Desvia os meus olhos das distrações

"Desvia os meus olhos das coisas inúteis; faze-me viver nos caminhos que traçaste". Salmos 119:37


O pecado é o principal obstáculo que nos afasta de Deus. Contra ele, devemos unir todas as nossas forças a fim de combatê-lo. Mas existe também outra coisa que tem o poder de nos afastar de Deus e do que Ele tem para nós: as distrações.

As distrações são elementos que não são necessariamente pecado, mas que se não soubermos gerenciá-los, nos levarão ao pecado, nos afastando de Deus. O salmista do texto acima também sabia da existência das distrações, tanto que pediu ao Senhor para livrá-lo daquilo que ele chamou de inútil, para poder viver nos caminhos que Deus traçou para ele. Isso significa que as distrações nos tiram do propósito de Deus para nós.

O entretenimento é uma distração: o shopping, as pizzarias, os seriados, os clubes, tudo isso se não forem utilizados com equilíbrio, roubam o nosso tempo com Deus.

A internet é outra distração que tem roubado a vida com Deus de muitos cristãos. Seja pelas redes sociais, pelo YouTube, pelos games, pelas inúmeras atrações que ela oferece, muitas pessoas têm deixado de orar, ler a Bíblia e estar na presença de Deus para curtir um tempo mais na Web. Ainda que você esteja ouvindo singles cristãos ou pregando em seus grupos de WhatsApp, o seu tempo a sós com Deus não deve ser substituído por nada.

Os afazeres também são outra distração. Muitas vezes se não deixamos tudo de lado para nos ajoelharmos em oração, não conseguimos ter tempo para Deus. Uma tarefa vai levando a outra e assim quando percebemos, já terminamos o dia e não nos colocamos na presença de Deus para orar ou meditar na Palavra. Podemos nos lembrar de Marta, que estava tão preocupada em seus afazeres, enquanto Maria estava sentada aos pés de Jesus, ouvindo Seus ensinamentos. Quem mais agradou a Jesus foi Maria, pois ela escolheu a boa parte.

Até mesmo o ministério se torna uma distração quando nos deixamos levar pelo ativismo ministerial, que ocorre quando ocupamos cargos em excesso na igreja, e já não temos mais tempo para demais coisas, inclusive para Deus.

E quando nos deixamos levar pelas distrações, saímos do caminho que Deus traçou para nós.

Poderíamos falar de diversas outras distrações, pois cada pessoa tem as suas peculiaridades. Apesar de não serem pecado, se não forem utilizadas com sabedoria, elas nos afastarão de Deus tanto quanto o pecado. O segredo para não nos deixarmos levar por elas está no equilíbrio e no foco que temos. Quando o nosso foco está em Deus, não nos deixamos desviar para nada que nos leve para longe Dele. Ainda, quando buscamos o equilíbrio, não nos deixamos levar pelos excessos, o que nos livra de gastarmos tempo demais em coisas que não nos irão acrescentar em nossa intimidade com Deus.

Mesmo com foco e equilíbrio, precisamos como o salmista, reconhecer a nossa impotência enquanto seres humanos e buscar a misericórdia de Deus para nos livrar das distrações. Agindo assim, obteremos graça e êxito da parte de Deus.


segunda-feira, 8 de fevereiro de 2021

O poder do Evangelho não reside em sabedoria humana

 Texto-base: 1 Coríntios 2


O apóstolo Paulo foi um grande pregador da Palavra. Antes de sua conversão ele era um fariseu, instruído pelo mestre Gamaliel. Dessa forma, provavelmente Paulo era muito eloquente e sabia utilizar bem as palavras. 

O apóstolo Pedro também foi um grande pregador. Apenas dois dos seus discursos relatados na Bíblia foram suficientes para converter cinco mil pessoas. Todavia, Pedro era um homem de pouquíssima instrução escolar e sem habilidades intelectuais (Atos 4:13). 

Como explicar a intrepidez para pregar desses dois homens tão diferentes em termos de instrução? O apóstolo Paulo explica isso em 1 Coríntios 2. Ele relata aos cristãos que quando estava entre eles, não falava com uma linguagem culta ou intelectualizada, mas decidiu agir como se não soubesse de nada, para que eles fossem ensinados pelo Evangelho da cruz, não por ele. Ainda, o Evangelho por ele pregado não consistia em palavras, mas no poder do Espírito.

Quando Pedro foi preso após fazer um dos seus discursos, os religiosos perguntaram com qual poder ou em nome de quem eles faziam isso. Então Pedro, cheio do Espírito Santo, lhes respondeu que ele fazia isso em nome de Jesus. O propósito da pregação era Jesus, e o poder para pregarem lhes era dado pelo Espírito.

Paulo nos fala que existem mistérios das revelações de Deus, e eles apenas nos são revelados pelo Espírito, o qual penetra até mesmo as profundezas de Deus.

Tudo isso nos faz enxergar que não há revelação da Palavra se não for pelo Espírito. Mas não apenas para quem prega. Paulo termina esse capítulo dizendo que as coisas espirituais apenas se discernem espiritualmente. Se para falar temos que ter o Espírito, para entender também.

Muitos pregadores estão tentando convencer as pessoas utilizando as suas palavras, muito lindas por sinal, mas que não surtem efeito porque não são reveladas pelo Espírito, mas pela sua sabedoria humana.

Ao pregarmos, temos que nos esvaziar dos nossos conhecimentos seculares, deixando que prevaleça o saber de Deus em nós. E temos que entender que se não houver o poder do Espírito as nossas palavras serão meras palavras.

domingo, 7 de fevereiro de 2021

Os perigos da religiosidade

 Texto-base: Gálatas 5:1-5


O pecado é um grande obstáculo que nos impede de chegarmos a Deus, todavia, existe também outro obstáculo tão nocivo quanto o pecado: a religiosidade. Pelo fato dela ser mascarada de performance para Deus, ela tem o poder de nos enganar, nos fazendo acreditar que servimos a Deus de verdade, quando na verdade , servimos apenas os preceitos religiosos.

Os judeus viveram isso. A lei de Moisés estava tão latente na maneira como eles serviam a Deus, que eles não adoravam mais a Deus, mas viviam presos em rituais severos do judaísmo, e acreditavam que tais rituais os fariam serem próximos de Deus.

Mas então chega Jesus. Um homem que praticava a lei sem se sujeitar a ela. Acolhia as prostitutas, tocava em leprosos, sentava-se com os cobradores de impostos. O seu propósito não era abandonar a lei, mas nos mostrar que não devemos viver como escravos dela.

Quando os cristãos da Galácia, os chamados Gálatas, queriam circuncidar-se para receberem a salvação, o apóstolo Paulo os lembrou de que se eles cumprissem esse ritual, Cristo para eles não teria função. Se eles passassem a viver para a lei, o propósito da graça estaria anulado.

Hoje, os preceitos religiosos que nos aprisionam não são as regras do judaísmo, mas rituais criados no decorrer da história do cristianismo. Mas, como saber se o que estou praticando é religiosidade? Tudo o que nos faz acreditar que é a técnica que nos aproximará de Deus, é preceito religioso. O oposto da lei é a graça. Então, quando fazemos crendo que será aceito não pelo mérito do que fazemos, mas pelo amor que tem por nós quem recebe o que fazemos, estamos no âmbito da graça.

Paulo estava preocupado com os Gálatas pelo retrocesso que aquela comunidade estava vivendo, pois após terem recebido e experimentado da graça, estavam se submetendo novamente aos preceitos da lei.

A religiosidade é tão perigosa porque ela tem a capacidade de cegar aqueles que a praticam. Como ela vem com a aparência de obras para Deus, o religioso não enxerga as coisas como realmente são, pelo contrário, acredita que as suas obras o justificam. 

Que possamos clamar a Deus a sua misericórdia para nos livrar da religiosidade, pois tão prejudicial quanto o pecado, ela nos afasta de Deus e anula o maior presente que recebemos de Deus: a salvação pela graça.

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2021

Hamã: a soberba precede a ruína

 Texto-base: Ester 3

O livro de Ester narra uma linda história em que se tem três personagens centrais: Ester, uma órfã judia que se tornou rainha, Mordecai, o judeu temente a Deus que criou Ester, lutou para salvar o seu povo e se tornou grande no reino da Pérsia e Hamã, um homem malvado e ambicioso, que por se colocar como adversário do povo de Deus, foi sucumbido.

Não se sabe como ele chegou ao alto escalão da realeza, mas Hamã se tornou o segundo homem do reino, detendo apenas menos poder do que o rei. Ambicioso e arrogante, Hamã gostava de ser reverenciado pelas pessoas, que se prostravam quando ele passava. Entretanto, havia o judeu Mordecai, que não se prostrava quando ele passava, o que lhe deixou em estado de grande fúria. Para se vingar de Mordecai, Hamã elabora um plano diabólico, onde planeja exterminar todos os judeus das 127 províncias que haviam no reino persa.

A maldade de Hamã era tão intensa, que apesar de apenas Mordecai não lhe ser submisso, ele quis destruir todos os judeus. Na verdade, esse era um propósito satânico para destruir o povo de Deus. Entretanto, sabemos que qualquer tentativa de destruir o povo de Deus é frustrada desde a sua concepção, pois ninguém poderá destruir o povo escolhido do Senhor.

O rei, incitado por mentiras contadas por Hamã, decreta a morte dos judeus. Um decreto horrendo, que onde chegava causava espanto e desespero, pois aquele povo seria morto sem nenhum motivo aparentemente grave e de forma cruel, pois não teria o direito à defesa.

Sem estar plenamente satisfeito, Hamã tenta antecipar a morte de Mordecai, construindo uma forca para matá-lo. Na noite em que ia pedir a morte de Mordecai, o rei se lembra do livramento de morte que recebeu por intermédio de Mordecai e toma uma atitude para honrá-lo. 

Após isso, Hamã fica impedido de pedir ao rei a morte de Mordecai, e assim começa a sua queda. Quando a rainha Ester o chama para um banquete, ele se envaidece. Mas ele não sabia que na verdade o banquete da rainha tinha o propósito de desmascarar o seu plano diante do rei. Hamã é condenado à morte, e morre enforcado na própria forca que construiu para Mordecai. No dia da batalha dos judeus contra os seus adversários, os dez filhos de Hamã são mortos. 

E assim, termina a história de Hamã, um homem que tinha todas as armas para ser bem sucedido, mas que deixou a maldade e a arrogância dominarem seu coração. Ainda, tentou destruir o povo indestrutível pelo homem, o povo de Deus. Atentar contra o povo de Deus é insurgir contra o próprio Deus. Quem assim age, busca o juízo para si próprio.

Hamã é o exemplo de que o mal que plantamos para o outro nós mesmos colhemos. A vitória será sempre do povo de Deus. Não adianta tentar contra a obra do Senhor, pois Deus sempre vence. O povo de Deus pode chorar, como choraram os judeus, mas Deus sempre dará o escape. Quanto aos inimigos, serão derrotados para sempre.

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2021

Noé, o homem que andou com Deus

 Texto-base: Gênesis 6:9


Os rumos da vida de Noé começam desde o seu nascimento. Por ter aumentado a maldade humana, Deus amaldiçoa a terra e as pessoas passam a viver em grande sofrimento. Mesmo sofrendo, elas não invocavam a Deus.

Mas um homem chamado Lameque gera um filho, dá-lhe o nome de Noé profetizando que ele seria um consolo do sofrimento que a terra estava enfrentando. E o que ele profetiza se cumpre. Após milhares de anos sem ver qualquer citação de um homem que servia a Deus, surge Noé, o qual é intitulado como um homem justo e íntegro entre os seus contemporâneos, e que andava com Deus.

Noé achou graça diante de Deus porque, mesmo com uma geração inteira corrupta e má, aquele homem não se contaminou. Noé não tinha nenhum exemplo para se espelhar, não tinha ninguém para lhe servir de influência, todavia, a despeito de tudo isso, ele era justo.

Vivemos em uma sociedade totalmente corrompida. Mesmo nos lugares onde deveríamos encontrar honestidade e santidade, existe corrupção. E nesse contexto, vemos muitas pessoas alegando que não servem a Deus pelos péssimos exemplos que vêem entre os cristãos. Mas a história de Noé nos mostra que mesmo não tendo nenhum exemplo ao nosso redor, podemos andar com Deus. Quem assim vive, é recompensado, como Noé foi. Diante de toda a terra destruída pelo dilúvio, apenas Noé e sua família foram salvos.

Noé também foi um homem de fé. Ao dizer que Noé andava com Deus, podemos entender que ele tinha comunhão, intimidade com Deus, o que lhe fazia crer nos planos do Altíssimo. Aos olhos humanos, a construção daquela arca era uma loucura, mas Noé cria que se Deus estava ordenando, ele poderia crer que aquilo era para o bem dele. Somente quando andamos com Deus, podemos ter fé em Seus planos para nós. Se temos intimidade com Deus, cremos naquilo que Ele fala, e obedecemos às Suas ordens.

Noé era um homem extremamente obediente, pois na construção da arca, ele fez conforme tudo o que Deus lhe ordenara. E quando estava na arca, mesmo tendo ficado um ano dentro dela, esperou pacientemente a ordem do Senhor para sair dela.

Ao sair da arca, fez um altar ao Senhor. Este se agradou do sacrifício de Noé e prometeu nunca mais amaldiçoar a terra e nem privá-la das estações. Cumpria-se ali o que Lameque profetizou ao nascer Noé, pois Deus, a partir da integridade e da obediência de Noé, prometeu não mais amaldiçoar a terra. Não há relatos de que Lameque servia a Deus, provavelmente não servia, mas a sua autoridade como pai lhe fez abençoar Noé, e a sua palavra se cumpriu. Noé foi o escolhido por Deus para dar continuidade à descendência humana. Ele se tornou como Adão, que foi criado por Deus para povoar a terra e cultivá-la. Por fim, Deus fez com Noé a aliança de que a terra nunca mais seria destruída por águas. O arco-íris foi o símbolo dessa aliança.

Noé, um homem nascido em uma geração totalmente perversa e desenganada, se tornou a prova de que Deus nunca desiste do homem, a maior beleza da criação. Noé é o exemplo de que, mesmo diante dos piores exemplos ao nosso redor, podemos ser luz na nossa geração. Noé andou com Deus. Que possamos também andar com Ele e encontrar graça aos olhos Dele, como Noé encontrou.

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2021

Há diversidade na casa de Deus

 Texto-base: II Timóteo 2:20 "Numa grande casa há vasos não apenas de ouro e prata, mas também de madeira e barro; alguns para fins honrosos, outros para fins desonrosos."


Muito se fala em nossos dias sobre diversidade, e não há nada contraditório em se falar sobre esse assunto porque ele é real. As pessoas são diversas. Há diversidade de ideias, de credos, de pensamentos. Isso não significa que todas as ideias estão corretas mediante a Palavra de Deus. Algumas diversidades fazem parte do plano de Deus para o homem, outras não. Todavia, como cristãos não podemos maltratar e nem ofender a ninguém pela divergência de pensamentos com relação ao nosso. A Bíblia nos ordena tratar a todos com amor, e se formos disciplinar a alguém, que seja com mansidão.

Se no mundo há diversidade, na casa de Deus também, pois a igreja é constituída de pessoas, e onde existem pessoas, existe a diversidade. O apóstolo Paulo escrevendo a Timóteo nos explica sobre essa diversidade, comparando-a com utensílios existentes em uma casa, que podem ser de ouro, prata, madeira ou barro. Alguns para honra, outros para desonra.

A igreja é composta de pessoas diferentes. Assim como a estrutura dos elementos citados acima são diferentes, também encontramos na igreja pessoas de diferentes estruturas. Algumas resistem ao fogo, outras se queimam facilmente. Algumas são fortes, outras são frágeis. Todavia, todas podem ser úteis perante Deus, se não se deixarem ser usadas pelo pecado. Se isso ocorrer, deixam de ser vasos de honra para serem instrumentos de desonra.

O que prejudica a obra de Deus não é a diversidade, essa é saudável e faz parte de toda obra, pois Deus nos criou diferentes uns dos outros. O que prejudica a obra de Deus é o pecado, pois ele enfraquece a verdade da Palavra de Deus.

A diversidade na obra não é para ser questionada e nem para trazer divisões, ela é para ser respeitada. Devemos respeitar os limites, capacidades e estruturas de cada um. Alguns são ouro em determinados quesitos, e barro em outros. Em algumas situações, pessoas se comportam como a prata, em outras, como a madeira. Isso não ocorre porque somos fracos, mas porque temos estruturas diversas, suportando algumas coisas mais do que outras. Enquanto essa diversidade não está ligada ao pecado, mas à nossa estrutura enquanto seres humanos, ela é salutar e enriquece o corpo de Cristo. Nosso papel é respeitar essa diversidade e crescermos com ela.