sexta-feira, 6 de novembro de 2020

A diferença entre o que serve e o que não serve

 Texto-base: Malaquias 3:13-18


Frequentemente somos tomados pelo pensamento enganoso de que aqueles que não servem a Deus aparentemente estão vivendo melhor do que aqueles que o servem. Se tudo vai bem conosco, não pensamos assim, mas é só as coisas começarem a dar errado que logo vem os questionamentos do tipo: "Vale mesmo a pena servir a Deus? Será que tamanho esforço vivendo na contramão do mundo faz algum sentido?"

Se você também pensa assim por vezes, não se culpe. Algumas pessoas no Antigo Testamento também pensaram. O livro de Malaquias nos diz que o povo de Israel também estava se questionando, dizendo ser inútil servir a Deus e que aqueles que cometem iniquidades prosperam e escapam, mesmo tentando ao Senhor com seus pecados.

Na verdade o Senhor disse para eles que as palavras daquele povo eram duras aos seus ouvidos. Percebemos assim que tais questionamentos, apesar de serem comuns às pessoas, entristecem ao Senhor. Na verdade, pensar dessa maneira tem sido comum não por ser ter alguma verdade, mas pela nossa falta de fé.

Paulo quando sofreu as mais diversas aflições por amor à Palavra não questionou se realmente valia a pena servir a Deus, mas disse: Eu sei em Quem tenho crido (2 Timóteo 1:12). Se nós realmente conhecêssemos a Deus e o seu caráter imutável, não deixaríamos tais pensamentos invadirem nossa mente.

Mas Deus responde às dúvidas daquele povo, e lhes mostra que o Senhor está atento à voz daqueles que temem a Ele, e que em Sua presença há um memorial escrito para aqueles que invocam o Seu nome. Ainda, os que temem a Deus são para Ele um tesouro particular, e serão guardados e protegidos no dia do juízo final. E assim aquele povo veria novamente a diferença entre aqueles que servem a Deus e aos que não O servem. O advérbio "novamente" indica que Deus já havia lhes mostrado essa diferença uma ou mais vezes, mas estava tendo novamente que provar isso.

Tudo isso nos faz perceber o quão equivocados estamos ao pensar que os perversos vivem bem. Na verdade, podem até temporariamente estarem confortáveis, mas não tem em si a certeza de alguém poderoso que os guarda continuamente. Ainda, não têm a esperança da vida eterna, e a Bíblia nos diz que se a nossa esperança de vida se resume a apenas essa, somos os mais infelizes dentre os homens (1 Coríntios 15:19).

Mas, sem focar no perverso, pensando apenas no justo, podemos ter certeza que o nosso temor a Deus resulta em intimidade com Ele. Ainda, somos ouvidos por Ele, somos guardados, somos tratados por Ele como uma jóia preciosa. Não há motivos para duvidarmos mais de que estar com Deus só nos faz bem, enquanto que estar longe Dele só nos traz prejuízos, nessa vida e no porvir.


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