segunda-feira, 16 de novembro de 2020

A cura do paralítico de Betesda

 Texto-base: João 5:1-15

Em Jerusalém Jesus vai a um lugar um tanto curioso. Um tanque chamado Betesda onde ficavam muitos doentes, em tão grande número que o relato bíblico diz que eram uma multidão. Ali em certo tempo descia um anjo que movia as águas e o primeiro que entrasse no tanque após esse mover ficava curado.

Um homem paralítico também estava ali. Ele sofreu daquela enfermidade por trinta e oito anos. Jesus vendo-o ali, lhe pergunta se ele queria ser curado. Talvez para aquele homem aquela pergunta fosse óbvia, mas ao invés de dar a Jesus a resposta da sua pergunta, ele começa a resmungar seus problemas.

Ele diz a Jesus que ele não tinha ninguém que o levasse ao tanque quando a água era movida e assim nunca conseguia sua cura. 

Assim como aquele homem, muitas vezes ao invés de respondermos a Jesus, estamos simplesmente remoendo nossos problemas, nos vitimizando, nos colocando como coitados, sozinhos.

Jesus, sem dar ouvidos às reclamações do paralítico, lhe dá a palavra de cura. Imediatamente o homem percebeu que estava sendo curado. Pegou o leito em que estava deitado e foi embora, sem nem saber quem era Jesus.

Mais tarde ele encontra novamente com Jesus agora no templo. Agora era o momento dele ser curado em seu interior. Ali Jesus se revela a ele e lhe adverte para não pecar mais, a fim de que não lhe ocorresse algo pior. O que era mais terrível do que um homem vivendo paralítico, sem ser visto pela sociedade por trinta e oito anos? Na verdade a prisão da alma é muito pior. O que nos adoece por dentro pode ser muito mais mortal do que as doenças fisicas.

Jesus alerta o homem de que agora ele deveria andar com Deus, pois estava curado por dentro e por fora.



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