sábado, 30 de outubro de 2021

Não terceirize a criação dos seus filhos


Gerar filhos é uma das etapas mais importantes da nossa vida. Na verdade, o gerar é algo mágico, pois um filho nada mais é do que o fruto gerado pela união profunda entre duas pessoas. E por isso, o ato sexual é tão importante e deve ser feito com amor, pois esse ato pode resultar em uma nova vida.

Mas se o gerar filhos é algo mágico, criar os filhos é algo trabalhoso. Apesar de saírem de dentro de nós mulheres, os filhos têm vida própria e se quando crianças querem estar colados nos pais, a partir da juventude eles querem voar. Enquanto estão sob as nossas vistas, temos algum controle, mas após serem adultos, eles mesmos escolhem os seus próprios caminhos.

E é nessa etapa que muitos pais têm sofrido. Provérbios 17:21 diz que o filho insensato entristece os seus pais. Criamos os nossos filhos para vê-los brilhar, e quando eles escolhem caminhos tortuosos, o nosso coração sofre.

Mas Provérbios 22:6;15 também nos exorta a ensinar os nossos filhos (enquanto crianças) a andar nos caminhos do Senhor e a castigá-los para que aprendam a sabedoria. Perceba que a orientação é para fazer isso enquanto são crianças pois é essa fase que determinará toda a vida adulta deles. 

O problema é que a nossa geração não têm cuidado das suas crianças. Estamos nos preocupando com o trabalho, com os estudos, com as redes sociais, com a decoração do lar, e estamos deixando de lado os nossos filhos, permitindo que eles sejam criados pela televisão, pelo celular ou pela rua.

E aí quando crescem, vêm a insensatez, que tanto gera desgosto. Não dá para terceirizar a criação dos nossos filhos. Essa responsabilidade é nossa, é nosso dever enquanto pais de assumi-la.


sexta-feira, 29 de outubro de 2021

O valor de uma vida

Textos de referência: Marcos 4:35; 5:1-5; 18-20


O amor de Deus por nós é algo inexplicável. Ele nos ama, mesmo sem merecermos. E por que Ele nos ama, Ele deu seu único Filho para morrer por nós. Ainda que só existisse um ser humano nesta Terra, Jesus morreria, pois para Deus cada vida vale a pena.

Existe um texto que nos faz refletir bastante acerca desse tema, é a história do endemoninhado gadareno. Esse homem estava possuído por uma legião de demônios e vivia atormentado. Um certo dia, Jesus deixou uma multidão e saiu de barco com seus discípulos, chamando-os para irem à outra margem. 

No meio do caminho eles enfrentam uma grande tempestade, mas ao chegarem até a outra margem, no território de Gadara, encontram esse homem possesso, gritando e totalmente nu. Jesus então o liberta, e ele pede a Jesus para ir com Ele, mas Jesus não permite, dizendo que agora a sua missão era pregar em toda aquela região aquilo que Deus havia feito por ele.

Jesus então volta de barco para o lugar de onde Ele havia partido. Jesus havia ido até aquele território apenas porque ali havia um homem que precisava d'Ele. Mas a história daquele homem daria muitos frutos para o reino de Deus, pois através dele outras vidas poderiam conhecer o poder de Deus.

Cada vida para Deus importa. Cada alma é amada por Deus e por isso há festa no céu quando um pecador se arrepende (Lucas 15:10), porque uma alma vale mais do que o mundo inteiro (Mateus 16:26). Muitas vezes ficamos desanimados quando há uma pequena quantidade de pessoas em um culto, por exemplo, mas se naquele lugar uma vida for transformada, já valerá tudo o que foi feito ali.

Jesus foi até Gadara em busca de uma vida. E essa vida provavelmente gerou outras vidas para o reino de Deus. Jesus faz o mesmo por nós. Ele sai ao nosso encontro nos lugares mais remotos, para nos resgatar, porque a nossa vida vale muito para Ele. Ele não quer perder nenhuma vida, a começar de nós. Deus nos ama, a nossa vida tem valor diante d'Ele.


quarta-feira, 27 de outubro de 2021

Com qual visão temos enxergado o templo do Senhor?

Texto de referência: Jeremias 7:1-15


A casa de Deus é um lugar maravilhoso, um alicerce na vida do cristão. A casa de Deus é a nossa referência como cristãos, um ponto de encontro nosso com Deus e também de comunhão com os irmãos. Deixar de congregar é errado (Hebreus 10:25). 

Mas se por um lado, o templo é um lugar de aproximação com Deus, por outro lado existe um outro aspecto que camufla o verdadeiro sentido do templo do Senhor: está em usarmos a casa de Deus como uma espécie de amuleto, achando que estamos blindados apenas pelo fato de estarmos ali.

Houve um tempo em Israel que o povo começou a agir assim, mas logo o Senhor tratou de alertá-los sobre o perigo dessa atitude. Acontece que o povo estava cometendo graves pecados, como roubos, homicídios, adultérios e idolatrias, mas mesmo assim continuavam a frequentar o templo e enganavam a si mesmos dizendo que estavam salvos, apenas por estarem ali.

Através do profeta Jeremias o Senhor mostrou-lhes que na época do profeta Eli as pessoas também estavam agindo assim, e o castigo dado a eles foi a Arca do Senhor ter sido levada pelos inimigos e o tabernáculo de Siló ter sido abandonado por Deus (1 Samuel 4:11).

Apesar de ter sido escrito há tantos anos, esse texto serve para nós como um alerta acerca de fatos semelhantes a esses que também têm ocorrido nos nossos tempos. Como o povo de Israel, também temos por vezes nos apegado à casa de Deus como um lugar onde acreditamos estar blindados, não importando de qual forma temos chegado até lá.

O que Deus quer nos ensinar é que não podemos de forma alguma acreditar que o templo do Senhor nos protege, na verdade, o que nos livra do mal é o Senhor, e Ele está em qualquer lugar. Isso não é um desincentivo a estar na casa de Deus, até porque o Senhor se agrada em estarmos neste lugar. Mas o que ele requer de nós é a obediência, e ela independe do local que frequentamos. A nossa vida na igreja é a extensão da nossa vida fora dela. Dessa forma, importa que o nosso coração seja o mesmo, dentro ou fora do templo do Senhor. Mas se há divergências com relação a isso, o simples fato de estarmos no templo não agradará ao Senhor. O que nos acalma é sabermos que o Senhor é misericordioso, e sempre disposto a nos perdoar. Se até hoje temos agido assim, os seus braços estão abertos para nos acolher e nos dar uma nova chance. O templo do Senhor é lugar de adoração, e ela só acontecerá de fato, se o nosso coração estiver puro na presença do Senhor.


segunda-feira, 25 de outubro de 2021

As três dimensões do amor

 Texto de referência: Mateus 22:36-40


Deus é amor e quando falamos em amor não podemos pensar em algo diferente de Deus pois Ele é a expressão do verdadeiro amor, que não espera ser amado para amar, que é real, que é sincero, que é doador. Esse é o amor de Deus, incondicional e perfeito. 

Mas Jesus também ensina que nós devemos amar, e sabemos que o nosso amor não é como o de Deus, todavia, Ele nos ensina três dimensões do amor, que envolvem a própria pessoa de Deus, o nosso próximo e a nós mesmos. Jesus ainda nos afirma que desse amor dependem toda a Lei e os profetas, isto é, cumprimos todos os mandamentos de Deus quando praticamos o amor nestas três dimensões.

A primeira dimensão do amor é para Deus. A Ele, o nosso amor deve ser com toda a profundidade do nosso ser, pois deve envolver coração, alma e entendimento. Amar a Deus deve ser uma atitude que começa dentro de nós e flui para as nossas atitudes. Não é um amor irracional, mas cheio de atitudes sinceras e verdadeiras, onde nós reconhecemos a Quem amamos (a Deus) e porque O amamos.

A segunda dimensão é o amor ao próximo. Nesse sentido, o Senhor nos mostra que ama o próximo quem dá a vida por ele, isto é, um amor que gere algum esforço da nossa parte. Também não pode ser apenas de palavras, tem que ser demonstrado com atitudes (1 João 3:16-18).

A terceira dimensão é o amor a nós mesmos. A maneira como nos amamos deve ser a mesma com a qual amamos o outro. Ter amor próprio não significa desprezar o outro para enaltecer a si mesmo, pois o nosso amor próprio deve ser na mesma dimensão do nosso amor pelos outros. Amar a si mesmo significa cuidar de si mesmo, tratar bem a si mesmo, querer bem a si mesmo, sem que isso prejudique o outro.

Essas três dimensões vivem em equilíbrio. Nenhuma sobrepõe a outra, pois cada uma tem um objeto específico. Quem ama a Deus acima de tudo certamente amará o seu próximo e também a si mesmo.


sábado, 23 de outubro de 2021

Deus quer te levar do ambiente de escassez para a abundância

 Texto de referência: Lucas 5:1-7


Onde Jesus está, o ambiente se transforma. Se há enfermidade, Jesus traz cura. Se há tristeza, Jesus traz alegria. Se há perturbação, Jesus traz paz. Se há escassez, Jesus traz abundância.

É nesse ambiente de escassez que se passa a primeira parte da história de hoje. Pedro, um simples pescador, sai junto com seus amigos, em uma noite comum para pescar. Mas naquela noite, não encontra nada. A pesca era o seu trabalho, o seu sustento vinha daquela profissão e não pescar nenhum peixe certamente não era um bom sinal.

Quando a noite acaba e o dia surge, Pedro e seus amigos desistem da pesca. Voltam para a praia, descem do barco e começam a lavar as redes. Quando de repente surge alguém lhe pedindo o seu barco. Era Jesus, que queria o barco para subir nele, a fim de obter maior visibilidade para pregar ao povo. 

Provavelmente Pedro estava bastante cansado, mas mesmo assim empresta seu barco a Jesus e permanece ali, ouvindo suas sábias palavras. Após Jesus ter ensinado a todos que ali estavam, Ele se dirige a Pedro, e o orienta a jogar as redes em um lugar mais fundo, para pescar. Pedro era um pescador experiente, ele sabia que não tinha peixes naquele mar pois ele havia acabado de passar a noite toda tentando.

Mas a Palavra que Jesus deu às multidões havia sido plantada também no coração de Pedro, e começava a dar os primeiros frutos. Confiando no que Jesus lhe disse, Pedro lançou suas redes e apanhou tantos peixes que sozinho não conseguiu pegar. Teve que chamar os seus companheiros para ajudá-lo. Apenas o seu barco não foi suficiente para colocar os peixes, então ele encheu também o barco dos seus amigos.

Naquele dia, aquele ambiente de escassez foi transformado em um ambiente de abundância. Essa é a realidade que Jesus quer trazer para nós. Ele quer nos tirar de um lugar de doença, tristeza, perturbação e escassez para nos colocar em um lugar de cura, alegria, paz e abundância. Mas para isso, precisamos dar ouvidos à sua Palavra e fazer conforme Ele nos ordena.

Além disso, Pedro se dispôs a emprestar o seu barco para Jesus. Ninguém que ajuda Jesus a expandir o Evangelho ficará sem recompensa.

Mais uma coisa: quando a abundância chegar, vai ser tão grande que vai transbordar e atingir aqueles que também caminham conosco. A pesca maravilhosa não se findou naquele dia, ela continua acontecendo, na vida de todos os Pedro's que se dispuserem a crer.


sexta-feira, 22 de outubro de 2021

Não deixe de dar frutos, mesmo que você esteja no exílio

 Texto de referência: Jeremias 29:4-10


O exílio de Israel aconteceu no ano 586 a.C. durante o reinado do rei Joaquim, quando o povo de Judá foi levado para a Babilônia. Essa retirada do povo não ocorreu de forma única, mas foi acontecendo aos poucos, até que a quase totalidade dos judeus foi exilada.

Durante o período de exílio, muitos falsos profetas surgiram, enganando o povo, dizendo-lhes que o Senhor os tiraria rapidamente daquela situação. Mas a verdade dita pelo Senhor era de que aquele exílio duraria por muitos anos, mais precisamente por setenta anos.

Essa revelação era tão dura que não parecia ter vindo do Senhor, mas vinha. A perversidade e idolatria daquele povo eram muito grandes e eles precisavam ser tratados por Deus. Ele então alertou o povo através do profeta Jeremias que ali no exílio aquele povo deveria se esforçar para viverem a vida, afinal, o período exílico seria longo.

Diante disso, eles deveriam construir casas, plantar terras, casar, ter filhos e buscar viver em paz no lugar para onde eles foram mandados. O Senhor ainda reforça que Ele só queria o bem de todos eles, e que se eles cressem, no final daria tudo certo.

O que o Senhor queria dizer àquele povo era que a vida deles não podia parar pelo fato deles estarem exilados. Era preciso continuar a viver. Muitas pessoas têm vivido no exílio, mesmo estando em seu ambiente geográfico cotidiano. O exílio indica lugar de desconforto, fora da nossa situação normal.

Assim como o povo de Judá, o Senhor nos chama a viver, mesmo estando fora da nossa zona de conforto. É preciso frutificar para o reino d'Ele, é preciso fazer o bem, precisamos glorificar o nome de Jesus não importa onde e em qual situação estamos. A pandemia de Covid-19 não foi capaz de parar aqueles que estavam dispostos a viver, pelo contrário, muitos alcançaram lugares ainda mais altos e utilizaram do período pandêmico para crescer.

Deus está conosco em qualquer lugar que estivermos. A Sua presença nos capacita a fazer qualquer coisa, ainda que o ambiente nos seja desfavorável. O exílio não pode ser desculpa para pararmos. Prosseguir é a palavra de hoje.


quarta-feira, 20 de outubro de 2021

Acabou o período de dominação: a história de Calebe

 Texto de referência: Josué 15:13-14


Calebe foi um dos doze espias que foram até a terra prometida para conhecer o território. Dentre esses doze homens, apenas ele e Josué trouxeram palavras animadoras ao povo de Israel. Os demais amedrontaram o povo, dizendo que naquele território haviam homens fortes e que eles não conseguiriam vencê-los. O povo se desesperou e por causa disso, tiveram que vagar quarenta anos pelo deserto. Mas após esse período, o povo começou a receber as terras por herança.

E foi nesse contexto que Calebe herdou um território chamado Hebrom. Mas antes de se chamar Hebrom, esse território se chamava Quiriate-Arba, pois ele era ocupado pelos descendentes de Arba. O seu filho Anaque fazia parte de alguns gigantes que ainda existiam na terra e por isso eram pessoas muito temidas, devido ao seu porte físico superior aos demais. Anaque tinha três filhos. Aquele território era dominado por essa família e essa dominação parecia estar longe do fim.

Mas Calebe não temeu essa condição. Calebe tinha uma força muito grande, pois ele afirmou a Josué que o seu vigor aos oitenta e cinco anos era o mesmo de quando Deus lhe deu a promessa, aos quarenta anos. Calebe também tinha fé, pois ele não se intimidou com o fato de que a terra era habitada por gigantes. Ele apenas creu que, se Deus havia lhe dado aquela terra, não importava quem estava habitando ali, a terra seria dele e tudo estava resolvido.

Através da força e fé de Calebe, os três filhos de Anaque foram expulsos daquele território. E aquele lugar que tinha o nome do seu antigo dono agora passa a se chamar Hebrom. Mas Calebe não se contentou apenas com Hebrom, vindo a adquirir também a cidade de Quiriate-Sefer (Josué 15:15-17).

A descendência de Arba significa a dominação que muitas vezes o inimigo exerce sobre as pessoas. Durante anos, muitos têm vivido debaixo da dominação e da escravidão do inimigo, amedrontados diante de gigantes. Mas quando Deus nos enche de força e fé, como fez com Calebe, esses gigantes se tornam como um nada, e o território de dominação tem que acabar.

Nós somos livres, vivemos para sermos livres e não podemos permitir que o inimigo exerça qualquer tipo de dominação sobre nós. Hoje o Senhor nos convida a desapossar os filhos de Anaque do seu território e tomar posse da terra que Ele nos deu. Uma nova terra, com um novo nome. Uma nova vida, sem temer os gigantes.



segunda-feira, 18 de outubro de 2021

Você é autoridade espiritual na sua família

Texto de referência: Lucas 19:1-10


A história de hoje nos conta acerca de um homem chamado Zaqueu. Ele era chefe dos publicanos, homens que cobravam os impostos dos cidadãos e em sua maioria faziam isso de forma corrupta, pois retiravam valores a mais, para si próprios. Sendo Zaqueu o chefe, era um homem de classe importante e rico, sendo que parte da sua riqueza não havia sido obtida de forma justa, mas à base de corrupção.

Mas aquele homem, um dia, ouviu acerca de Jesus. Não se sabe qual foi a ocasião, mas ele creu e a partir daquele momento, buscava uma oportunidade de conhecê-Lo. Em certo dia que Jesus passava em sua cidade, ele subiu em uma figueira para vê-lo e Jesus ao contemplar a sua fé, hospedou-se na casa de Zaqueu. Aquele homem se arrependeu dos seus pecados e prometeu restituir todo o dinheiro que havia ganhado ilicitamente.

Ao ver as atitudes de Zaqueu, Jesus afirmou que a salvação havia chegado até aquela casa. Jesus não disse que a salvação havia alcançado Zaqueu, mas a casa de Zaqueu. Quando encontramos a Jesus, não apenas a nossa vida é transformada, mas toda a nossa casa. Quando Obede-Edom recebeu a arca de Deus em sua casa, toda a sua família foi transformada (2 Samuel 6:11).

Mas o problema é que temos recebido o Senhor, mas não temos crido no que Ele pode fazer por nossa família através da nossa fé. A partir do momento que recebemos o Senhor nas nossas vidas, nos tornamos autoridade espiritual na nossa casa, e a nossa família pode ser transformada por meio da presença de Deus que habita em nós. Temos autoridade para orar por eles, e declarar que pelo poder da Palavra de Deus eles também serão salvos.



sábado, 16 de outubro de 2021

O banquete da graça

 Texto de referência: Isaías 55


O capítulo 55 de Isaías começa chamando todos os sedentos a beberem águas e todos os que têm fome, mas não têm dinheiro, comprar de graça alimentos. O texto ainda repreende aqueles que gastam o seu dinheiro e esforços em coisas que não satisfazem.

O próximo convite é ouvir ao Senhor, se alimentar do que é bom e então se satisfazer com coisas deleitosas. Há ainda o convite a buscar ao Senhor enquanto há tempo e se arrepender dos maus caminhos, porque n'Ele há perdão.

Esses poucos versículos nos fazem um convite a um banquete que não é pago, mas de graça e aberto a todos que quiserem e têm sede. Também não depende do nosso esforço. Esse banquete é o banquete da graça.

A graça de Deus está presente na salvação que o Senhor nos concede, apesar de não merecermos. Não podemos comprá-la, pois todo o dinheiro do mundo não seria suficiente. Não depende do nosso esforço porque ainda que trabalhássemos arduamente não conseguiríamos obtê-la. É por isso que ela se chama graça.

Acerca dessa graça, o apóstolo Paulo nos diz que ela nos alcança através da fé, não por meio de obras, para que ninguém venha a se gloriar (Efésios 2:8-9). Assim, entendemos que não há nada que possamos fazer para obtê-la, senão crer.

O Senhor já nos deu o convite ao banquete da graça. Ele já nos convidou a irmos até Ele e vivermos a vida abundante que Ele tem para nós. O que nos falta é aceitarmos participar desse banquete e receber o maior presente que poderíamos: a salvação.

sexta-feira, 15 de outubro de 2021

Apenas crescer não basta, é preciso manter-de pé

 A terra virgem dos pobres dá mantimento em abundância, mas a falta de justiça o dissipa. Provérbios 13:23


O livro de Provérbios é vasto em conceder conselhos acerca de diversos assuntos e um deles é acerca de finanças. Se nos empenharmos em estudar finanças baseando-nos no livro de Provérbios, teremos muito sucesso.

O versículo acima nos fala acerca de uma terra que é virgem e por isso é bastante proveitosa para o plantio. Uma terra é virgem quando ainda não foi utilizada para o plantio e por isso possui boas condições agrárias.

Entretanto, apesar das condições favoráveis, toda a fartura produzida nessa terra é dissipada por falta de justiça. A justiça no âmbito do reino de Deus é a capacidade das pessoas em fazerem o que é justo, isto é, em praticar a palavra de Deus que é a própria justiça. Isso significa que a falta de justiça indica a ausência de retidão na vida.

Agora podemos nos aprofundar no verdadeiro sentido desse provérbio. O que o sábio quis dizer nesse versículo é que muitas vezes possuímos as condições favoráveis para crescer e até aproveitamos, mas as nossas atitudes erradas derrubam aquilo que construímos.

A Bíblia diz em Provérbios 24:3 que com sabedoria construímos a casa, mas é com inteligência que ela se mantém de pé. Apenas crescer não basta, é preciso manter esse crescimento de forma contínua. Não dá para desperdiçar aquilo que conquistamos. As nossas atitudes de sabedoria revelarão se aquilo que construímos irá se manter e essa sabedoria só adquirimos através de uma vida de obediência à palavra de Deus.


quarta-feira, 13 de outubro de 2021

Moldados no tempo da humilhação

 Porque o Senhor Deus me ajudou, pelo que não me senti envergonhado; por isso, fiz o meu rosto como um seixo e sei que não serei envergonhado. Isaías 50:7


O capítulo 50 de Isaías é um dos diversos textos que falam sobre o Servo do Senhor. Nesse capítulo, especificamente, o Servo do Senhor é humilhado, mas no final há o reconhecimento de que Deus estava com ele. Em geral, os estudiosos têm aplicado essas referências do Servo do Senhor à pessoa de Jesus, mas algumas passagens também podem ser aplicadas a nós.

Neste texto, eu gostaria de chamar a atenção sobre a forma como o Servo do Senhor relata a humilhação pela qual passou. Ele relata que mesmo sendo humilhado, não revidou, pelo contrário, fez o seu rosto como um seixo. Mas ele só conseguiu isso porque foi ajudado por Deus. Ele não se sentiu envergonhado diante de tudo o que passou, pois ele sabia qual era a finalidade de tudo o que estava enfrentando.

Para prosseguir, vamos entender o que é um seixo. Um seixo são pequenos fragmentos de rochas que ficam nos rios, e pelo efeito da água constante sobre elas, acabam ficando com formato liso e arredondado. Nos dias atuais, os seixos são muito usados para decoração.

A partir dessa explicação, podemos compreender porque o Servo do Senhor fez o seu rosto como um seixo. Enquanto ele estava sendo humilhado, ele estava tomando uma forma diferente, que lhe daria uma nova posição. Se formos falar sobre o Servo do Senhor como Jesus, a humilhação pela qual Ele enfrentou na cruz, lhe deu após a Sua ressurreição uma posição de honra, e um Nome que está sobre todo nome. A sua posição de glória lhe foi dada após a Sua obediência ao Pai.

Da mesma forma, muitas vezes somos moldados pela humilhação. É nos momentos em que somos humilhados que nos aproximamos mais de Deus e nos tornamos pessoas mais sensíveis, com mais empatia e solidariedade àqueles que sofrem. A humilhação não pode nos transformar em pessoas amargas, mas em pessoas melhores. Assim como o seixo, que através da ação da água, deixa de ser uma pedra comum para se tornar uma pedra de formato diferente, apreciada por todos, nós também podemos, através do agir do Espírito em nós, permitir sermos moldados pelos momentos de dor e humilhação, para que no futuro possamos glorificar a Deus através do nosso testemunho de vida.

segunda-feira, 11 de outubro de 2021

O Evangelho da Salvação

 E disse-lhes: Ide por todo o mundo  e pregai o evangelho a toda criatura.  Quem crer e for batizado será salvo; quem, porém, não crer será condenado. Marcos 16:15‭-‬16


O Ide de Jesus é uma mensagem mundialmente conhecida, que diz respeito a irmos por todo o mundo pregar o Evangelho a todas as pessoas. Nem todos os indivíduos percorrerão o mundo todo como missionários.  Para alguns, o chamado é local, mas é um Ide da mesma forma. Jesus não isentou ninguém de pregar o evangelho. Todos somos chamados, mas a extensão dessa pregação é o Senhor quem dá. Para alguns, esse ministério será mais abrangente, para outros menos, mas nenhum é mais importante do que o outro.

Esse evangelho a ser pregado é de arrependimento dos pecados. Devemos levar a todos a mensagem da cruz, isto é, fazer conhecido quem Jesus é e o que Ele fez por cada um de nós.

Aqueles que crerem nessa mensagem, deverão confessá-la publicamente através do batismo. O batismo é uma demonstração pública de arrependimento, onde o indivíduo reconhece publicamente o seu pecado, reconhece que deseja uma nova vida ao passar pelas águas e com isso reconhece que agora a sua vida pertence a Jesus.

Por isso, quem crer e for batizado será salvo, porque o batismo sela a nossa profissão de fé. O batismo sem fé é um mero ato, mas quando o fazemos convictos de que queremos uma nova vida, alcançamos a salvação.

E por isso quem não crer será condenado. Porque a salvação vem pela graça através da fé. Se não crermos em Jesus, no Seu sacrifício por nós, na graça da salvação, no arrependimento de pecados, não temos parte no Reino de Deus.

Por fim, quando cremos, experimentamos uma nova vida de poder no Espírito Santo, e essa nova vida deve servir de testemunho a outros que crerão a partir do agir de Deus em nós.

Esse é o Evangelho da Salvação, e se você deseja recebê-lo, arrependa-se dos seus pecados agora, peça perdão a Deus, confesse em seu coração e com seus lábios que Jesus morreu por você e é o seu Salvador, e receba a salvação que vem de Deus.

sábado, 9 de outubro de 2021

O Deus que nos sustenta no deserto

 "Não tiveram sede quando ele os conduziu através dos desertos; ele fez água fluir da rocha para eles; fendeu a rocha, e a água jorrou". Isaías 48:21


Falar sobre deserto na Bíblia é falar sobre tempos difíceis. Ao pensarmos em deserto, logo nos lembramos do povo de Deus que andou durante quarenta anos. E é exatamente sobre eles que o versículo de hoje aponta.

O profeta Isaías ao repreender a infidelidade do povo a Deus, lembrou-lhes de que enquanto eles andavam pelo deserto, eles não padeceram sede. Até mesmo de rochas Deus fez sair águas.

Os desertos durante a nossa caminhada cristã são inevitáveis. Não há ninguém isento de enfrentar tribulações, mesmo que seja um fiel servo do Senhor. Mas se não temos certeza se enfrentaremos desertos e o tamanho deles, uma coisa podemos ter certeza: não importa o tamanho do deserto ou quanto tempo teremos que caminhar nele, Deus é poderoso para nos sustentar e nos ajudar a sair dessa situação.

O povo de Deus caminhou quarenta anos pelo deserto. Eles não sentiam sede, exceto quando pecavam ou murmuravam. Mas mesmo quando, por pecados cometidos, eles sentiam sede, Deus mandava uma provisão. Elias caminhou quarenta dias no deserto até chegar ao monte Horebe sustentado por apenas uma refeição que o anjo havia lhe dado.

Deus conhece as nossas necessidades enquanto estamos no deserto. Ele sabe do que nós necessitamos e precisamos crer que Ele suprirá todas elas segundo a Sua vontade. Nada nos faltará porque Ele caminha conosco. O deserto é apenas uma etapa da nossa caminhada. A Terra Prometida está depois dele, e é lá o nosso destino final.


sexta-feira, 8 de outubro de 2021

A vida de Jó

Jó foi o personagem de um livro do Antigo Testamento que leva o seu nome. Não se sabe o período que ele viveu, mas a sua história é conhecida por causa da tragédia que lhe sobreveio.

Em um curto período de tempo, Jó, que até então era o homem mais rico do Oriente, perdeu todos os bens materiais, todos os seus filhos e ainda sua saúde. Mas Jó não era um homem perverso, pelo contrário, o próprio Deus afirmou que não havia homem como ele, íntegro e reto, temente a Deus e que se desviava do mal.

Quando sua esposa sugeriu que ele negasse a Deus por conta de seu sofrimento, ele a repreendeu, dizendo que aceitaria aquilo que Deus determinasse a ele, ainda que isso aparentemente não o beneficiasse. Jó também tinha um cuidado muito especial com seus filhos, pois quando eles se reuniam, Jó os santificava e oferecia sacrifícios por eles, para o caso deles terem pecado contra o Senhor.

Jó também conservava a sua fidelidade à sua esposa, mesmo em uma época onde a poligamia, apesar de não agradar ao Senhor, era permitida. Por diversas vezes Jó também ressaltou a sua generosidade para com os mais necessitados.

Apesar de Jó questionar a Deus acerca do seu sofrimento, em diversas vezes ele ressaltou a soberania de Deus e a sua fé de que Deus o tiraria daquela situação.

Quando Deus se manifestou a Jó, ele reconheceu a sua ignorância e destacou que agora ele tinha a oportunidade de ver o Senhor claramente, não apenas de palavras.

Por fim, Jó demonstrou o seu coração limpo, ao não guardar mágoa dos seus amigos por eles terem lhe acusado de graves pecados. Foi no momento em que Jó demonstrou que não havia mágoa em seu coração que Deus restaurou a sua sorte e lhe restituiu em dobro tudo o que ele havia perdido.

A história de Jó nos mostra que tragédias e sofrimentos vêm sobre todas as pessoas, mesmo aquelas que temem a Deus. O que determinará como esse percurso terminará será a nossa posição no decorrer de tudo isso. Se optarmos por negarmos ao Senhor e abandonarmos os seus caminhos, não desfrutaremos da vitória em meio à dor. Se escolhermos caminhar com Ele, poderemos ser restituídos de tudo o que perdemos e ver um final feliz apesar de todo o sofrimento.

quarta-feira, 6 de outubro de 2021

Glorificando a Deus através da nossa prosperidade

 Texto de referência: Isaías 60:1-22


O capítulo 60 do livro de Isaías é particularmente um texto agradável de ser lido. O texto já inicia nos convidando a nos levantar porque a glória do Senhor está nascendo sobre nós. O texto aborda sobre um novo tempo para o povo de Deus, onde haveria abundância de alegrias e muitas riquezas. O bronze e o ferro dariam lugar ao ouro e à prata. Paz e justiça estariam presentes sobre a vida do povo. O louvor e a salvação os cercariam e sobre aquele povo brilharia uma luz que atrairia as demais nações.

Mas é essencial entendermos que as promessas de prosperidade descritas nesse texto estão ligadas a todo momento à seguinte premissa: glorificar o nome do Senhor. A glória que o Senhor promete à nova Jerusalém não é proveniente do povo, mas de Deus. Toda a riqueza dada ao povo de Deus seria para santificação do nome do Senhor. Toda a transformação existente no povo seria para que o nome d'Ele fosse glorificado. A luz a qual eles estavam brilhando era a glória do Senhor resplandecendo sobre eles.

Nós cristãos somos muito afetos a palavras de promessas, onde o Senhor nos promete abundância, riquezas, paz, dentre outras coisas tão positivas e que desejamos tanto. Mas esse texto nos ensina que quando crescemos, não podemos almejar glória própria, mas a glória de Deus. O problema é que muitas vezes, quando prosperamos, deixamos a soberba tomar conta de nós e nos esquecemos do Senhor. 

Todos nós fomos criados para glorificar o nome do Senhor. Nós somos criaturas d'Ele e não temos glória própria. Mesmo assim, percebemos o quanto o Senhor deseja a nossa prosperidade, mas concomitante à toda a abundância que Ele já preparou para nós, devemos nos esforçar para que o nome de Deus seja glorificado sempre em cada um de nós. Nisso consiste a verdadeira prosperidade, em viver uma vida abundante como Jesus nos prometeu, mas também reconhecendo que a glória e a honra por tudo o que nos é dado pertence ao Senhor.


terça-feira, 5 de outubro de 2021

As estratégias que o inimigo usa para nos confundir

Texto de referência: Isaías 36:4-21


A Bíblia é nosso manual de vida. Se por um lado ela nos dá promessas de vitória, por outro lado ela nos ensina capacita a vencer os ataques que o inimigo produz contra nós. As estratégias do inimigo podem ser aprendidas em diversas guerras relatadas na Bíblia. Uma delas foi a batalha de Ezequias, rei de Judá, contra Senaqueribe, rei da Assíria.

A Assíria veio contra Judá e a cercou. Nessa época, a Assíria vinha de um período onde estava vencendo muitas batalhas e ameaçando diversas nações. Ao investir contra Judá, ela se encheu de arrogância, crendo que também obteria vitória. Para afrontar os judeus, os assírios se valeram de algumas estratégias:

Apontou as fraquezas de Judá: os mensageiros do rei afrontaram a Judá, dizendo que o exército deles estava tão fraco, que se ele lhes desse os cavalos, não achariam cavaleiros para montar. O inimigo sempre tentará fazer crescer os nossos pontos fracos, para tentar nos intimidar diante da batalha.

Mentiu aos judeus, dizendo que Deus estava com ele e o havia mandado destruir a terra. Por incrível que pareça, usar o nome de Deus pode ser uma arma usada pelo inimigo para nos atacar e confundir. Assim, achamos que Deus não está conosco e corremos o risco de desistir.

Oferecer bênçãos e dizer que do lado das trevas é melhor. Senaqueribe disse que se os judeus ficassem do lado dele eles poderiam ter liberdade e seriam levados a uma terra boa como a que Deus estava lhes dando. Quando Eva foi tentada a comer o fruto da árvore, ela o fez porque o fruto parecia ser bom. Uma das estratégias do diabo é nos fazer achar que o pecado pode ser bom e nos fazer sentir bem, da mesma forma que estando com Deus.

Por fim, a última estratégia de Senaqueribe foi diminuir o poder de Deus, fazendo com que o povo achasse que Deus não tinha poder suficiente para livrá-los, afinal, os deuses das outras nações contra as quais a Assíria havia lutado não as havia livrado. Durante as batalhas, o inimigo tentará nos fazer acreditar que a força dele é tão grande que nem mesmo Deus pode nos ajudar.

Em todas essas estratégias vemos que uma coisa é comum, o diabo usa do engano para amedrontar e confundir as pessoas. A única coisa que pode nos livrar dessas mentiras é nos firmar na verdade da Palavra de Deus. Quanto mais mergulhamos no entendimento da Palavra, mais forte ficaremos e não nos amedrontaremos diante dos ataques do mal. Assim como no final da história de Ezequias Deus livrou o povo de Judá, Ele também nos livrará.

sábado, 2 de outubro de 2021

É possível viver em paz, mesmo em meio ao caos?

 Texto de referência: Isaías 32:18-19


Em algum lugar alguém disse que ter paz não é ausência de problemas, mas estar em paz ainda que haja problemas. Realmente, sabemos que enquanto vivermos neste mundo teremos problemas. Foi o próprio Jesus que nos disse que no mundo teríamos aflições, mas ele também nos prometeu que nos daria a sua paz (João 16:33).

O profeta Isaías falando ao povo de Judá disse que o povo de Deus habitaria em moradas de paz, em lugares quietos e tranquilos, ainda que houvesse saraivada (escuridão em outras palavras), árvores do bosque desabassem e toda a cidade fosse derrubada. Imagine um cenário de desolação como este, é possível viver em paz em meio a todo esse caos?

O Senhor nos garante que sim. Dessa forma, podemos acreditar que aquele que disse que ter paz é estar em paz mesmo em meio aos problemas estava certo. 

Quando Jesus concedeu a paz aos Seus discípulos, Ele disse que não a daria como o mundo dava (João 14:27). A paz que o mundo nos oferece é uma paz circunstancial, onde estamos bem quando tudo ao nosso redor vai bem. 

A paz que Cristo nos dá foi concedida aos discípulos em um momento onde havia medo por parte deles com relação aos judeus. Isso nos faz entender que a paz que Cristo nos dá não depende do nosso entorno. E por isso o profeta Isaías declarou que aquele povo viveria em paz mesmo convivendo com um cenário de desolação ao redor deles.

Mas como obter a paz que Cristo nos dá? Essa é a melhor parte, pois não precisamos lutar bravamente para consegui-la, pois ela já nos foi dada. Cristo deixou a paz a todos aqueles que são seus discípulos, isto é, servos d'Ele (João 20:21). Quando passamos a servir a Cristo, recebemos a Sua paz. Basta apenas crermos nessa verdade, confessar com os nossos lábios e confiar de todo nosso coração.

sexta-feira, 1 de outubro de 2021

Cuidando das pessoas com as nossas palavras

 Os lábios do justo apascentam a muitos. Provérbios 10:21


Se perguntarmos às pessoas qual órgão do corpo é o mais difícil de lidar, não tenho dúvidas de que a língua seria uma das principais respostas. Ela é tão pequena, mas pode fazer tantos estragos. A mente é um órgão também difícil, mas se ela tem capacidade de prejudicar a alguém, é apenas a nós mesmos. Com a língua é diferente, pois ela tem a capacidade de prejudicar de uma só vez a muitos.

Não é a toa que o livro de Provérbios concede vários ensinamentos sobre o nosso falar, inclusive o versículo lido no início do texto. Nesse versículo, o sábio nos diz que os lábios do justo apascentam a muitos. Apascentar significa cuidar, nutrir ou vigiar. Esse verbo é muito utilizado para se referir a rebanhos de animais.

Os nossos lábios apascentam a outros quando nós utilizamos as nossas palavras para cuidar das pessoas. As nossas palavras cuidam quando elas instruem, aconselham o bem, quando falamos palavras amáveis, que trazem conforto ao coração desesperançoso, e quando dos nossos lábios saem o alimento espiritual que alguém necessita.

Essa é uma das muitas funções da nossa língua descritas na Bíblia. Mas ela também tem outras funções, como trazer vida, apaziguar e abençoar. O contrário também existe, pois quando não fazemos uso correto da língua, podemos utilizá-la para matar, destruir, desanimar e escarnecer.

Não é minha intenção que esse texto venha a nos desanimar, mas nos fazer pensar como temos usado a nossa língua, se para ser instrumento de cuidado ou de destruição. As nossas palavras podem ser instrumentos de Deus para cuidar de quem precisa. Nós podemos fazer a diferença nessa Terra, e podemos começar escolhendo bem as nossas palavras.